HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA...

40
HACIA UNA EDICIÓN CRÍTICA DE SOR JUANA (SEGUNDA PARTE) El presente artículo convierte en "primera parte" el que publi- qué en la NRFH en 2003. Lo que me movió a escribir esa "pri- mera parte" fue el estudio de las "variantes" de las ediciones antiguas de sor Juana (desde 1689 hasta 1725), puestas cómo- damente a la vista de todos por Gabriela Eguía-Lis Ponce en sus "Apéndices" a l a excelente edición facsimilar (México, 1995) de los tres tomos originales (1689, 1692, 1700). Y lo que m e h a movido a escribir esta segunda parte es la edición parcial publi- cada recientemente por Georgina Sabat de Rivers y Elias Rivers 1 en un volumen que he leído con atención y lápiz en mano, te- niendo como "trasfondo" la "primera parte". Si ésta hubiera aparecido uno o dos años antes, quizá les hubiera servido de al- go a S&R. L o q u e ahora voy a decir es a menudo, inevitablemen- te, repetición d e l o ya dicho; pero creo que más vale repetirme que remitir al lector a cada paso a la "primera parte", con pági- na y renglón. Aunque e n l a extensa Introducción de S&R no hay "agua para mi molino" (o sea m i idea d e l o q u e h a d e ser una "edi- ción crítica'), n o m e parece impertinencia comentar algunas de las cosas que allí he leído, comenzando c o n l a biografía (pp. xiv-xxix). 1 Emplearé estas abreviaturas: MP: ALFONSO MÉNDEZ PLANCARTE como editor de los tres primeros tomos de Obras completas de sor Juana, México, 1951-1955. Los números con que identifico los textos son siempre los que M P les pone. S&R: GEORGINA SABAT DE RIVERS y ELIAS RIVERS (eds. ), SorJuana Inés de la Cruz, Poesía, teatro, pensamiento, lírica personal, lírica coral, teatro, prosa. Introd., ed. y no- tas de..., Espasa, Madrid, 2004 (Biblioteca de literatura universal) ; xcvi + 1624 pp. NRFH, LEV (2006), núm. 1, 103-142

Transcript of HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA...

Page 1: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

H A C I A U N A EDICIÓN CRÍTICA D E S O R J U A N A ( S E G U N D A P A R T E )

E l p r e s e n t e artículo c o n v i e r t e e n " p r i m e r a p a r t e " e l q u e p u b l i ­q u é e n l a NRFH en 2003 . L o q u e m e m o v i ó a e s c r i b i r esa " p r i ­m e r a p a r t e " fue e l e s t u d i o de las " v a r i a n t e s " de las e d i c i o n e s a n t i g u a s de sor J u a n a (desde 1689 has ta 1725 ) , puestas c ó m o ­d a m e n t e a l a vista de todos p o r G a b r i e l a Eguía-Lis P o n c e e n sus " A p é n d i c e s " a l a e x c e l e n t e e d i c i ó n f a c s i m i l a r ( M é x i c o , 1995) d e los tres t o m o s o r i g i n a l e s (1689, 1692, 1700) . Y l o q u e m e h a m o v i d o a e s c r i b i r esta s e g u n d a p a r t e es l a e d i c i ó n p a r c i a l p u b l i ­c a d a r e c i e n t e m e n t e p o r G e o r g i n a Sabat de Rivers y E l i a s R i v e r s 1

e n u n v o l u m e n q u e h e l e í d o c o n atenc ión y lápiz e n m a n o , te­n i e n d o c o m o " t r a s f o n d o " l a " p r i m e r a p a r t e " . S i ésta h u b i e r a a p a r e c i d o u n o o dos años antes , quizá les h u b i e r a serv ido de a l ­go a S & R . L o q u e a h o r a voy a d e c i r es a m e n u d o , i n e v i t a b l e m e n ­te, repet i c ión de l o ya d i c h o ; p e r o c r e o q u e más vale r e p e t i r m e q u e r e m i t i r a l l e c t o r a c a d a paso a l a " p r i m e r a p a r t e " , c o n pági­n a y r e n g l ó n .

A u n q u e e n l a e x t e n s a I n t r o d u c c i ó n de S & R n o h a y " a g u a p a r a m i m o l i n o " (o sea m i i d e a de l o q u e h a de ser u n a " e d i ­c i ó n crítica'), n o m e p a r e c e i m p e r t i n e n c i a c o m e n t a r a l g u n a s de las cosas q u e allí h e l e ído , c o m e n z a n d o c o n l a biograf ía ( p p . x i v - x x i x ) .

1 Emplearé estas abreviaturas: M P : A L F O N S O M É N D E Z P L A N C A R T E c o m o edi tor de los tres pr imeros tomos

de Obras completas de sor J u a n a , México , 1951-1955. Los números c o n que ident i f i co los textos son s iempre los que M P les pone .

S & R : G E O R G I N A SABAT D E RIVERS y E L I A S RIVERS (eds. ), Sor Juana Inés de la Cruz, Poesía, teatro, pensamiento, lírica personal, lírica coral, teatro, prosa. Introd. , ed. y no­tas de . . . , Espasa, M a d r i d , 2004 (Biblioteca de literatura universal) ; xcvi + 1624 pp .

NRFH, LEV (2006), núm. 1, 103-142

Page 2: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

104 A N T O N I O A l A T O R R E NIUTL UV

E l p a d r e de sor J u a n a r e c u p e r a e n esta biografía su v e r d a d e ­r o a p e l l i d o : n o Ashaje, s ino Asuaje. E n c a m b i o , e l a p e l l i d o de l a m a ­d r e está a l t e r a d o : n o es Ramírez de Santillana, s i n o de Cantillana2.

E n c u a n t o a l a ñ o de n a c i m i e n t o de sor J u a n a , S & R se i n c l i ­n a n d e c i d i d a m e n t e p o r 1651; yo sigo p e n s a n d o , c o m o M P (t. 1, p . l i i i ) , q u e sor J u a n a se qu i tó tres años a l c o m u n i c a r l e e l d a t o a l p a d r e C a l l e j a , o sea q u e nac i ó e n 1 6 4 8 3 . S & R con f ían e n los h a l l a z g o s de A u g u s t o V a l l e j o , p e r o m i e n t r a s éstos n o se h a y a n e d i t a d o e n d e b i d a f o r m a , n o cambiaré yo de o p i n i ó n , si b i e n r e c o n o z c o q u e e l a s u n t o adhuc subjudice est. ( P o r l o demás , n o t i e n e m u c h a i m p o r t a n c i a . )

A p r o x i m a d a m e n t e e n 1660, d i c e n S & R (p. l x x x i ) , J u a n a Ramírez "se t ras lada a casa de sus tíos los M a t a " y " a p r e n d e rápi­d a m e n t e e l latín". L o p r i m e r o b i e n p u e d e ser, p e r o l o s e g u n d o n o . D e l a Carta al padre Núñez se d e d u c e c l a r a m e n t e q u e las clases q u e le d i o Martín de O l ivas a J u a n a Ramírez f u e r o n m u y tardías 4 .

2 E l ape l l ido Cantillana consta n o sólo en la Vida d e l padre Cal le ja , s ino también en c ierta declaración de u n descendiente de Isabel l l amado B e r ­n a r d o Ramírez Cantillana ( G U I L L E R M O R A M Í R E Z E S P A Ñ A , La familia de sorfuana Inés de la Cruz, México , 1947, d o c u m e n t o x x i x ) . "Isabel Ramírez de Qantilla-nd\ escribe M P c i tando a Cal le ja , pero lo que Cal le ja dice es Cantillana. N o sé si e l absurdo Qantillana se lo cop ió a N E M E S I O G A R C Í A N A R A N J O , "Biografía de sor J u a n a Inés de l a C r u z " , Anales del Museo Nacional de México , 2 a época, 3 (1906), p. 562. E n todo caso, así p u d o saltar de (¿antillanas Santillanay de allí a Santulón, c o n lo cual Isabel Ramírez venía a quedar "pos ib lemente e n ­lazada c o n diversas nobles famil ias" , u n a de ellas la de l a nob le señora que fundó e l convento de San Jerónimo (fantasía aceptada p o r S & R : "Isabel R a ­mírez de S a n t i l l a n a . . . , p robab lemente descendiente de u n a fami l i a re lac io ­nada c o n la fundadora de San Jerónimo") . Y a en otra ocasión he comentado esta manía "ennob lecedora" de Méndez Planearte. Es c omo la manía de e m ­parentar a J u a n R u i z de Alarcón y Mendoza c o n el virrey A n t o n i o de Mendoza y a u n c o n d o n Iñigo López de Mendoza, marqués de Sant i l lana . ¡Como si n o fuera mayor mérito (mayor "nobleza" ) , en los dos casos, haber subido desde m u y abajo! Q u e es lo que sor J u a n a sentía: cf. e l r omance "Ilustre mecenas mío . . . " , w . 9-16.

3 Cf . "Para leer la Fama y Obras pósthumas , NRFH, 29 (1980), p. 479, nota 114. E n la Vida de Cal le ja se lee que sor J u a n a nació e l viernes 12 de noviembre de 1651, a las 11 p .m. Pero ese día no cayó en viernes, sino en domingo . T a m ­poco en 1648 cayó en viernes, sino en jueves; pero 11 p .m. es ya casi med ia no ­che. P r o p o n g o , pues, esta solución: sor J u a n a nació en la noche interpuesta entre el jueves 12 y e l viernes 13 de noviembre de 1648. E l acta en que se re­gistra e l bautismo de l a "hi ja de l a Iglesia" apadr inada por dos hermanos de Isabel Ramírez es de fecha 2 de d ic iembre de 1648: entre el día de l nac imien ­to y el de l bautizo h a n pasado, c omo es n o r m a l , unas pocas semanas.

4 Cf . m i edición de l a Carta, NRFH, 35 (1987), p p . 660-662: " Q u a n d o

Page 3: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, I IV H A C I A U N A EDICIÓN D E SOR J U A N A II 105

H e aqu í o t r o da to q u e p i d e rect i f icación: a p r o x i m a d a m e n ­te e n 1665 , según S & R (ibid.), los v i rreyes m a r q u e s e s de M a n -c e r a " i n v i t a n [a J u a n a ] a ser m i e m b r o de l a c o r t e " . N o r e p i t e n l o q u e tantos h a n d i c h o : q u e fue i n v i t a d a a o c u p a r e l p u e s t o de dama de honor, p e r o " m i e m b r o d e l a c o r t e " es práct i camente l o m i s m o . A h o r a b i e n , a u n q u e C a l l e j a h e r m o s e a u n tanto este m o m e n t o t a n t r a s c e n d e n t a l , l o q u e d i c e d a a e n t e n d e r c l a r a ­m e n t e q u e los p a r i e n t e s de J u a n a le c o n s i g u i e r o n u n p u e s t o e n l a servidumbre d e l p a l a c i o v i r r e i n a l (y n o es de s u p o n e r q u e los v irreyes se o c u p a r a n p e r s o n a l m e n t e de este asunto : de minimis non curat praetor). S o r J u a n a entró e n p a l a c i o c o m o c r i a d a , p e r o resultó ser u n a c r i a d a e x c e p c i o n a l ; los v irreyes se f i j a r o n e n e l l a p o r q u e v i e r o n "que acertaba , c o m o p o r uso , e n c u a n t o , s i n m a n ­dárselo, o b e d e c í a " : c o m o si y a t u v i e r a , t a n j o v e n , e l hábi to q u e só lo l a e x p e r i e n c i a le d a a u n a b u e n a c r i a d a . E n l a p . x v i i i n o d i ­c e n S & R q u e los v irreyes i n v i t a r a n a J u a n a a ser " m i e m b r o de l a c o r t e " , s i n o só lo q u e e l los "aceptarían, p r o b a b l e m e n t e p o r su ­g e r e n c i a d e l a f a m i l i a M a t a , q u e J u a n a e n t r a r a e n p a l a c i o " 5 .

E n c u a n t o a l a pro fes ión r e l i g i o s a , S & R c o m e t e n (p. l x x i x ) u n p e q u e ñ o e r r o r : n o fue " r e a l i z a d a e n l a C a t e d r a l " , s i n o e n S a n J e r ó n i m o ( e n l a c a t e d r a l n o se c e l e b r a b a n p r o f e s i o n e s de m o n j a s n i de f ra i l e s ) . L o q u e d i c e e l Libro de profesiones es q u e sor J u a n a h i z o su profes ión " e n m a n o s " de u n c a n ó n i g o q u e a c u ­d i ó a l c o n v e n t o e n representac ión de fray P a y o , s u p e r i o r ex offi-cio de t odos los c o n v e n t o s f e m e n i n o s .

E n l a p . x x i i i d i c e n S & R q u e "sor J u a n a escribió , a l p a r e c e r a p e d i d o d e l a m a r q u e s a de l a L a g u n a , e l t ra tado q u e tituló El ca­racol". P e r o n o es así: l o q u e h i z o l a m a r q u e s a fue p e d i r l e a l a m o n j a u n t r a t a d o ya ex i s tente , q u e e l l a había escr i to p a r a u t i l i ­d a d de "sus carísimas h e r m a n a s " , c o m o d i ce C a l l e j a . E l r o m a n c e "Después de e s t i m a r m i a m o r . . . " ( M P , n ú m . 21) es r e spues ta a l p e d i d o d e l a m a r q u e s a : n o le m a n d a sor J u a n a El caracol p o r -

[entré e n el convento ] , avía mui poco que yo tenía la d i c h a de conocer a V . R . " ; y fue Núñez q u i e n le pagó las clases de latín. Si éstas f u e r o n tan pocas ("creo que n o l l egaron a veinte" , dice e l la en la Respuesta a sor Filotea), es p o r q u e Núñez "maduró y abrevió quanto p u d o " la entrada en e l convento ( O V I E D O , Vida de Núñez, p. 1 3 3 ) .

5 ¿Por qué probablemente? N o hay para esto más d o c u m e n t o que la Vida de Cal le ja , d o n d e se lee que los "parientes" de J u a n a (que n o p u e d e n ser s ino sus tíos María Ramírez y J u a n de M a t a , residentes en México) " l a i n t r o ­d u j e r o n en el palac io" . - E n no ta al r omance 3 6 , S & R s u p o n e n que lo escri­b ió sor J u a n a " cuando era «criada» e n palac io" .

Page 4: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

106 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, LIV

q u e está m u y " i n f o r m e " ( i n d i g n o de pasar a l a i m p r e n t a ) , p e r o , eso sí, se l u c e c o n e l v o c a b u l a r i o m u s i c a l q u e posee .

F i n a l m e n t e , a l l l e g a r a los dos últ imos años de v i d a de s o r J u a n a ( p p . x x v i - x x v i i ) , S & R d i c e n q u e n o está b i e n h a b l a r d e " convers ión" , pues ¿acaso "de j ó sor J u a n a de c r e e r a l g u n a vez?", a l o c u a l se p u e d e r e s p o n d e r q u e conversión n o es só lo ' paso d e l n o c r e e r a l c r e e r ' , s i n o , de m a n e r a g e n e r a l , 'mutac i ón d e u n a cosa e n o t r a ' ; y e l h e c h o ( c o n s i g n a d o n o só lo p o r C a l l e j a , s i n o también p o r O v i e d o e n l a Vida de N ú ñ e z ) es q u e e n 1693 so r

J u a n a " t o m ó o t r o c a m i n o , / d e j ó e l q u e tenía". C o m o d i c e l a Elegía de C a l l e j a : " E n los dos años últ imos de v i d a / se a l imentó d e ayunos y asperezas" . A h o r a b i e n , según E l i a s T r a b u l s e , La muerte de sor Juana, M é x i c o , 1999 , l o q u e suced ió es a lgo más c o m p l i c a d o : e n t r e a b r i l de 1693 y f e b r e r o de 1694 —dice—, sor J u a n a estuvo "su jeta a u n p r o c e s o e p i s c o p a l c o n d u c i d o e n se­c r e t o " , y q u e d ó c o n d e n a d a a " a b j u r a r de sus e r r o r e s , e n t r e g a r sus b i e n e s y b i b l i o t e c a a l a r z o b i s p o " y q u e d a r s e c a l l a d a . A pesar de t a n severa c o n d e n a , s i e m p r e según T r a b u l s e , sor J u a n a " r e ­h i z o su b i b l i o t e c a y siguió e s c r i b i e n d o " : e n u n reg i s t ro de " l o q u e existía e n s u c e l d a a la hora de su muerte" se m e n c i o n a n 180 l i b r o s y 15 " legajos" . E s t o c o n t r a d i c e a C a l l e j a , según e l c u a l l a m o n j a " n o d e j ó e n su c e l d a más d e solos tres l i b r i t o s de devo ­c i ón" . S & R m e n c i o n a n l a p r i m e r a n o t i c i a , o sea e l s u p u e s t o " p r o c e s o secre to " (p. l x x i , n o t a ) , p e r o n i l a a c e p t a n n i l a r e c h a ­z a n , s e g u r a m e n t e p o r q u e T r a b u l s e n o h a p u b l i c a d o los d o c u ­m e n t o s p e r t i n e n t e s ; a c e p t a n , e n c a m b i o , l a s e g u n d a , o sea l o de los l i b r o s y m a n u s c r i t o s " q u e se h a l l a r o n e n l a c e l d a de sor

J u a n a antes de morir . D e este a s u n t o y a m e o c u p é e n 1999, p e r o c o m o S & R p a r e c e n n o h a b e r m e l e í d o 6 , resumiré l o q u e d i j e : E s t a vez sí está p u b l i c a d o e l d o c u m e n t o p e r t i n e n t e , p e r o T r a ­bu l se n o h a s a b i d o i n t e r p r e t a r l o . Se t rata de u n a dec larac ión escr i ta e n 1843 p o r q u i e n e r a a l a sazón e l capel lán de S a n J e r ó ­n i m o : d i c e h a b e r c o n s u l t a d o e n e l a r c h i v o d e l c o n v e n t o " u n l i ­b r o g e n e r a l de i n v e n t a r i o s de los objetos q u e c a d a c e l d a de las m o n j a s t i e n e " , u n a de el las l a d e sor J u a n a . P e r o e l capel lán n o d i c e q u e ese i n v e n t a r i o general se h a y a h e c h o " a l a h o r a de l a m u e r t e " de sor J u a n a (de l a c u a l d i c e q u e fue "abadesa [!!] d e este c o n v e n t o " ) . D e h e c h o , n o d a f e c h a a l g u n a . S o n los 180 l i ­b ros y los 15 " legajos" los q u e nos d a n l a p i s ta p a r a l a datac ión

6 M e ref iero a m i reseña de l l i b r o de Trabulse en NRFH, 47 (1999), pp . 443-445.

Page 5: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, ÍJV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 107

d e l d o c u m e n t o : este i n v e n t a r i o , u n o de los i n c l u i d o s e n e l " l i b r o g e n e r a l " , se h i z o e n los días e n q u e so r J u a n a , a u n q u e había es c r i t o bas tante —varios de los legajos serían de v i l l anc i cos—, pose ía aún m u y p o c o s l i b r o s ( los a p r o b a d o s p o r e l p a d r e Nú-ñez ; ¡nada d e l i t e r a t u r a p r o f a n a ! ) ; es u n t e s t i m o n i o a n t e r i o r a l os anni mirabiles de l a a m i s t a d c o n l a c o n d e s a de P a r e d e s .

E l c u e r p o d e l l i b r o (1569 páginas) c o n t i e n e u n a amplís ima a n ­to log ía d e obras d e sor J u a n a . P e r o eso —lo d i g o desde a h o r a — n o le q u i t a v i g e n c i a a l a e d i c i ó n d e Obras completas d e M P y A . G . S a l c e d a . D e l o q u e h a y e n e l t o m o 1 de esas Obras, S & R h a n h e ­c h o seis s u p r e s i o n e s , tres de el las p o r b u e n a s r a z o n e s 7 y las otras tres, según m e parece , s i n razón: los r o m a n c e s " M a d r e q u e haces c h i q u i t o s . . . " y " A vos, m e x i c a n a m u s a . . . " , así c o m o e l so­n e t o " E n p e n s a r q u e m e q u i e r e s , C l o r i , h e d a d o . . . " f o r m a n u n t o d o c o n las respect ivas respuestas de sor J u a n a ; l e e r só lo las respuestas es l e e r l a m i t a d 8 . D e l t o m o 4 só lo h a n o m i t i d o l a co­m e d i a Amor es más laberinto. L o s más " cas t igados" h a n s i d o los t o m o s 2 y 3: S & R s u p r i m e n seis de las d o c e series de v i l l a n c i c o s 9

y n u e v e d e las trece loas sueltas. A sab iendas de q u e t o d o a n t o ­l o g o t i ene d e r e c h o a sus p r e f e r e n c i a s (y d e q u e s i e m p r e h a y em­barras du choixetc.), yo le h u b i e r a o f r e c i d o a l l e c t o r , e n vez de u n a d e las dos series de v i l l a n c i c o s a l a A s u n c i ó n , l a ser ie d e d i ­c a d a a S a n José , q u e es, p a r a mí , u n a de las más in teresantes ; y también le h u b i e r a o f r e c i d o las 32 letras de S a n B e r n a r d o , t a n o r i g i n a l e s , t a n rebosantes de i n g e n i o y de p r i m o r e s métr icos , t a n representativas de l a finura a q u e l l egó sor J u a n a e n esa clase p e c u l i a r d e poes ía r e l i g i o s a .

C o m o p a r a c o m p e n s a r las o m i s i o n e s , S & R i n c l u y e n tres co ­sas descub ie r tas e n los últ imos d e c e n i o s : los Enigmas d e d i c a d o s a las m o n j a s por tuguesas , e l s one to " E r a s e u n preste c a r a de tes-

7 A saber, los núms. 133-134, m u y arduos para e l "culto lector" de nues­tros deshumanizados t iempos, y e l núm. 139, que es obra ajena. "G losa erró­neamente a t r ibu ida a G o n g o r a " , d i c en S & R , pero n o es así: la cuarteta que se d i o a glosar, "Mientras él m i r a suspenso. . . " , procede de l r omance " L a que Persia vio en sus montes . . . " , ése sí erróneamente a t r ibu ido a Góngora e n la edición de Hoces y Córdoba; la glosa de la cuarteta es de l p o b l a n o Fe­l ipe de Salaizes.

8 Las tres piezas "ajenas" t i enen tanto derecho a figurar e n las obras de sor J u a n a c o m o la carta de sor F i l o tea de l a C r u z , ésta sí i n c l u i d a en S & R .

9 S u p r i m e n también, p o r supuesto, los muchos vi l lancicos que M P cre­yó "atr ibuibles" a sor J u a n a sin más razón que porque le parec ieron bonitos .

Page 6: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

108 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, L I V

t u z . . . " y l a Carta al padre Núñez10. Según p a r e c e , e s t u v i e r o n t e n ­tados a i n c l u i r también l a Carta de Serafina de Cristo; si n o l a i n ­c l u y e r o n fue " p o r n o estar a c l a r a d a su a u t o r í a " 1 1 .

S & R h a c e n , " p a r a m a y o r c l a r i d a d , u n a n u e v a clasificación de l a o b r a d e sor J u a n a , basada e n temas y e n géneros" : así "poesía d e t e m a a m o r o s o " , "poesía c i v i l y cor tesana" , etc. Y o c reo q u e l a o b r a de sor J u a n a t iene l a m i s m a " c l a r i d a d " c o n esta clasificación q u e c o n l a o r d e n a c i ó n métrica q u e hace M P : r o m a n c e s , r e d o n d i l l a s , déc imas, sonetos, etc. T a n t o d a l o u n o c o m o l o o t ro . S & R h a c e n i n c l u s o subdiv is iones : c o m p o s i c i o n e s de "celos" , de " a u s e n c i a " , "de cumpleaños " , "de re t ra to " , etc. R e p i t o : n o hay s ino respetar sus p r e f e r e n c i a s 1 2 ; p e r o si se t ratara de u n a ed i c ión crítica, p i e n s o q u e l o sensato sería m a n t e n e r e l o r d e n e n q u e las obras se p r e s e n ­t a n e n l a Inundación castálidas e n e l Segundo volumen. E n los l i b r o s de poesía de los siglos de o r o e ra práctica c o m ú n entreverar temas y m e t r o s d i ferentes , b u e n a m a n e r a de h a c e r más v a r i a d a y agra ­d a b l e l a l e c t u r a ; y es b i e n p o s i b l e q u e sor J u a n a haya t e n i d o q u e ver c o n l a disposic ión de esos dos t omos .

Paso a h o r a a l o más i m p o r t a n t e , q u e es e l texto q u e S & R le o f r e c e n a l l e c t o r . E s , e n var ios lugares , m e j o r q u e e l o f r e c i d o

1 0 E n la p. l x x i d i c e n S & R que este título es invento mío , lo cua l n o es exacto: yo no hago sino respetar e l que tiene en e l manuscr i to de M o n t e ­rrey. (Por lo demás, es e l título que ellos mismos le p o n e n al documento . ) E n cuanto al soneto "Erase u n preste cara de testuz. . . " , d i cen S & R en la no ­ta respectiva que es "réplica de sor J u a n a " a u n soneto de fray L u i s T i n e o , pero es al revés: fue e l docto fraile q u i e n le replicó a sor J u a n a (y también e n este caso h u b i e r a sido m u y b u e n o i n c l u i r los dos sonetos, íntimamente trabados) . E n la p. xc iv se lee que e l m e n c i o n a d o soneto está "d i r i g ido p o r soi J u a n a a Francisco de las H e ras", lo cua l , obviamente, es u n s imple lapsus.

1 1 E n Serafina y sor Juana (El Co leg io de México, 1998), M a r t h a L i l i a T e n o ­rio y yo aventuramos la hipótesis de que el autor fuese Castoreña: los mismos ver­sos pedestres, la misma prosa dominguera , la misma zalamería para con el obis­po de Puebla ; además, esa Carta es u n elogio de sor J u a n a y u n a defensa de la Crisis contra el ataque de l "Soldado" , y sor J u a n a le agradeció a Castoreña el "papel que discurrió en elogio y defensa' de el la. Eso, p o r supuesto, n o es dejar "aclara­d a la autoría", de manera que si a lguien presenta u n candidato mejor (y n o se d iga si descubre u n documento en que conste quién era Serafina), yo encan­tado, - y también, seguramente, M a r t h a L i l i a T e n o r i o . Pero estoy convencido de que la verdadera y poderosa razón para no i n c l u i r entre las obras de sor J u a ­n a esa dichosa Carta es otra: sea de q u i e n sea, no es de ella. L a mera posibilidad de que sor J u a n a sea la autora es ya u n absurdo.

1 2 A causa de l a "nueva clasificación" hay cuatro series de "Notas" entre­veradas e n e l texto ( comienzan respectivamente en las pp . 465, 673, 1335 y 1545). Esto, para mí, resulta f rancamente i n c ó m o d o .

Page 7: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LIV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 109

p o r M P , p u e s éste, c o m o y a observé e n m i artículo de 2003 , t i e n e e l grave i n c o n v e n i e n t e de n o basarse e n las e d i c i o n e s o r i ­g i n a l e s d e los dos p r i m e r o s t o m o s , s i n o e n a l g u n a s de sus ree ­d i c i o n e s . H e aquí dos e j e m p l o s . E n l a Inundación castálida se l e e , c o r r e c t a m e n t e , " n i sangre se efunde h u m a n a " (19 :47) , p e r o l a e d i c i ó n m a n e j a d a p o r M P trae u n a e r r a t a , enfunde e n vez d e efunde, y él c o r r i g e ( m a l ) : infunde. E n e l Segundo volumen se l e e , c o r r e c t a m e n t e , " l a a d o r a c i ó n , más q u e e l c o n t a c t o , l l e g a " (65 :10 ) , p e r o M P r e p r o d u c e e l t ex to de 1725: "más q u e e l c o n ­tacto , l a a d o r a c i ó n l l e g a " ( fe ís imo e n d e c a s í l a b o ) . E n a m b o s casos r e s t a u r a n S & R las l e c c i o n e s o r i g i n a l e s . N o s i e m p r e l o h a ­c e n . T o m o c o m o e j e m p l o e l r o m a n c e - d e d i c a t o r i a q u e se i m p r i ­m i ó p o r p r i m e r a vez e n l a 2~ e d i c i ó n d e l p r i m e r t o m o . A q u í se l e e : "Esos versos, l e c t o r m í o . . . / n i disculpártelos q u i e r o . . . " . M P i m p r i m e "Estos ve rsos . . . " y " n i disputártelos q u i e r o " ; p o r su par te , S & R r e s t a u r a n l a l e c c i ón "Esos ve rsos . . . " (y h a c e n b i e n ) , p e r o m a n t i e n e n l a l e c c i ón disputártelos (y c r e o q u e n o h a c e n b i e n ) 1 3 .

D e h e c h o , g r a n par te de l a e d i c i ó n de S & R es r e p r o d u c c i ó n d e l a de M P (y de S a l c e d a ) . P a r a los v i l l a n c i c o s d e S a n t a C a t a r i ­n a , M P se basó e n l a e d i c i ó n s u e l t a de P u e b l a , 1691 , q u e t i ene a l g u n a s erratas c o r r e g i d a s p o r sor J u a n a a l e n v i a r l o s a España, d o n d e a p a r e c i e r o n p o r p r i m e r a vez e n l a 2~ ed i c i ón d e l t o m o 2, B a r c e l o n a , 1693. M P i m p r i m e " m i l c ierzos c o n j u r a n " (316:17) y " d e s c o l l a n t e t r i u n f a n t e " (321 :14) ; las l e c c i o n e s correc tas s o n o b v i a m e n t e las de l a e d i c i ó n b a r c e l o n e s a : " m i l c i e rzos se conju­ran', "descollaste t r i u n f a n t e " ; y S & R , c o n f i a d o s e n M P , c o p i a n a m b o s e r r o r e s . U n caso aún más c l a r o es e l de l a Crisis d e l ser­m ó n d e V i e i r a . S a l c e d a se basa e n l a e d i c i ó n p o b l a n a de 1690, d o n d e hay , además de erratas , g r a n c a n t i d a d de pasajes e n q u e so r J u a n a h i z o e n m i e n d a s ( i n c l u y e n d o a d i c i o n e s y s u p r e s i o ­nes) 1 4 . P a r a m í es c l a r o q u e l a versión q u e e l l a q u i s o d a r n o s de

1 3 D i c e n en la nota respectiva: "Ertvez de disculpártelos, que se encuentra en e l o r i g i n a l , aceptamos la e n m i e n d a disputártelos, que se encuentra en ed i ­ciones posteriores y en M P " . Y o n o la l l a m o " e n m i e n d a " , s ino error : n o veo de qué m a n e r a podría sor J u a n a disputarle a l lector los versos que le está o f rec iendo e n el v o l u m e n ; disculpárselos, sí que puede , pero n o lo va a hacer: ' N o voy a suplicarte [como a veces se hace] que perdones los defectos de mis versos; así son, y ya ' . Esta aclaración tiene que haber sido muy i m p o r t a n ­te para e l la , puesto que la desarro l la minuc iosamente a part i r de l v. 33: " B i e n p u d i e r a yo decirte , / p o r d i s c u l p a . . . " , etc.

1 4 Cf. m i artículo " U n a Defensaáel padre V i e i r a . . . " , NRFH, 53 (2005), p. 81, nota 22, y pp . 87-88.

Page 8: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

110 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, L I V

ese i m p o r t a n t e escr i to , su texto " d e f i n i t i v o " , es e l q u e le m a n d ó a d o n j u á n d e O r ú e p a r a q u e l o i m p r i m i e r a e n e l Segundo volu­men ( 1692 ) , d o n d e figura, además , c o n e l título q u e e l l a q u i s o d a r l e , Crisis sobre un sermón... etc. , y n o c o n e l r i m b o m b a n t e de Carta atenagórica q u e e l o b i s p o de P u e b l a tuvo a b i e n c o l g a r l e . S & R r e p r o d u c e n e l título y e l t ex to q u e i m p r i m i ó S a l c e d a . U n a e d i c i ó n crítica d e b i e r a p r e s e n t a r e l de 1692, c o n notas q u e h a ­g a n v e r los c a m b i o s e fec tuados ( c o m o las notas c o n q u e R o b e r t J a m m e s , e n su e d i c i ó n d e las Soledades, nos h a c e v e r e l es tado " p r i m e r i z o " de var ios pasajes) .

F u e s e g u r a m e n t e e n 1691 c u a n d o sor J u a n a le m a n d ó a d o n J u a n de O r ú e y A r b i e t o los m a n u s c r i t o s de las obras q u e , d e d i c a d a s a él, se e s t a m p a r o n e n e l Segundo volumen (Sev i l la , 1692 ) . A l final de l a d e d i c a t o r i a le d i c e : " E s p e r o c o n e l t i e m p o o f recer l e otras, si n o más p r i m o r o s a s , n o t a n incu l tas " . A ñ o s des­pués , Castoreña y Ursúa d i c e e n e l P r ó l o g o de las Obras pósthu-mas ( M a d r i d , 1700) q u e " m u c h o s discretos pape les " de sor J u a n a "se p e r d i e r o n " , y añade , c o n p o c a lógica: " a l g u n o s de éstos d i s c u ­r r o ser los q u e [el la] o f r e c i ó e n l a d e d i c a t o r i a de su s e g u n d o t o m o . . . a d o n j u á n d e O r ú e . . . , p u e s este c a b a l l e r o me afirmó tenerlos e n l a Andaluc ía " . E n " P a r a l e e r l a Fama...", NRFH, 29 (1980 ) , n o t a 24, s u p u s e q u e O r ú e c o n s e r v a b a e n S e v i l l a los o r i g i n a l e s d e l Segundo volumen; p e r o quizá t e n g a razón M P a l e n t e n d e r (Obras completas, t. 1, p . x lv ) q u e , " a más de l o ya i m ­p r e s o " , O r ú e pose ía a l g u n o s inéditos . E n u n pasaje a n t e r i o r d i c e Castoreña: " E s p e r a b a también r e c o g e r o tros m a n u s c r i ­tos d e l a P o e t i s a , y éste, con sus originales, co locar /os e n e l estante q u e d o r a n d o o c u p a n sus dos a n t e c e d e n t e s e n . . . l a g r a n l i b r e ­ría d e re l i g i osos J e r ó n i m o s " d e l E s c o r i a l . S e g u r o de q u e los dos p r i m e r o s t o m o s están y a e n e l E s c o r i a l , " d o r a n d o " e l a n a q u e l e n q u e f u e r o n c o l o c a d o s , se p r o m e t e Castoreña l levar les éste (o sea e l t e r ce ro ) a los J e r ó n i m o s , j u n t o c o n los o r i g i n a l e s , o sea los m a n u s c r i t o s q u e se h a n i m p r e s o e n l a Fama. Sería es tu ­p e n d o q u e u n día se h a l l a r a n los p a p e l e s q u e c o n s e r v a b a O r ú e e n l a Anda luc ía y / o los q u e Castoreña llevó (si es q u e los l levó de veras) a l a b i b l i o t e c a d e l E s c o r i a l . S e g u r a m e n t e n o serán a u ­tógrafos : e n e l r o m a n c e - p r ó l o g o "Esos versos , l e c t o r m í o . . . " , h a b l a sor J u a n a de " l a p r i s a d e los t ras lados" , o sea las copias "de diversas l e t ras " , a l g u n a s de las cuales h a t e n i d o q u e c o r r e g i r a f o n d o , p u e s parec ían o b r a d e " m u c h a c h o s " . P e r o , a u n q u e n o se trate de autógrafos, serían d e v a l o r i n e s t i m a b l e p a r a u n a e d i ­c i ó n crítica.

Page 9: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LIV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 111

D e s g r a c i a d a m e n t e , l o ú n i c o q u e t e n e m o s s o n los l i b r o s i m ­presos , y es un hecho q u e e n todas las e d i c i o n e s ant iguas hay erratas d e i m p r e n t a . L a p r i m e r a ta rea crítica cons iste e n e l i m i ­n a r l a s . P a r a a l g u n a s , l a c o r r e c c i ó n es obvia ( 'sale a l e n c u e n ­t r o ' ) . N i n g ú n e d i t o r v a a i m p r i m i r "te la d o y " e n l a Loa a la Reina, v. 113 , p u e s e l p r o n o m b r e d e b e c o r r e s p o n d e r a consenti­miento-, c u a l q u i e r a p u e d e d e s c u b r i r las faltas de c o n c o r d a n c i a e n t r e dos verbos q u e d e b e n estar e n e l m i s m o m o d o ; c u a l q u i e ­r a p u e d e n o t a r q u e e n ta l verso h a y u n a sílaba de m e n o s , o u n a d e más. E t c . P e r o n o todas las erratas s o n "obv ias" : a l g u n a s se e s c o n d e n a l l a d o d e l c a m i n o , e n l a m a l e z a ; e l q u e las d e s e m ­b o s q u e , b u e n e d i t o r será. V a r i o s de los h a l l a z g o s d e M P s o n d i g n o s d e S h e r l o c k H o l m e s . E l es e l f u n d a d o r de l a crítica tex­t u a l s o r j u a n i n a . Y l a f u n d ó c o n s o l i d e z .

P a r a m o s t r a r gráficamente l a "situación" (el "estado de cosas") desde e l p u n t o de vista de u n a i d e a l ed i c i ón crítica, p r e s e n t o u n a c o m p a r a c i ó n d e t a l l a d a (no exhaust iva) ent re l o q u e h i z o M P y l o q u e h a c e n S & R , d i v i d i e n d o l a m a t e r i a e n c u a t r o l i s t a s 1 5 . E n l a p r i ­m e r a reco j o las e n m i e n d a s justas q u e hace M P a los textos o r i g i ­na les , y q u e S & R h a c e n también: s o n e n m i e n d a s "de s e n t i d o común . E n l a s e g u n d a reco jo e n m i e n d a s i g u a l m e n t e justas de M P , p e r o rechazadas p o r S & R . E n l a t e r cera reco jo e n m i e n d a s "desacertadas" ( innecesar ias , y a veces hasta erróneas) q u e S & R t i e n e n razón e n n o aceptar . Y e n l a c u a r t a , l e c c i ones i g u a l m e n t e "desacertadas" de M P , p e r o q u e S & R sí a cep tan .

L I S T A I . E N M I E N D A S E N Q U E S & R C O I N C I D E N C O N M P 1 6

1. " A p r e n d a m o s a i g n o r a r , / pensamientos": Pensamiento (2 :142) ;

1 5 E n general , omi to e n esta comparación las discrepancias en cuanto al uso de los p ronombres de 3 a persona (le, lo, la) y de la preposición a de c om­p l e m e n t o d irecto . M P t iende a l a uniformación, y sustituye usos de las ed i ­c iones or iginales p o r usos modernos . Así "Z¿ intitulé C a r a c o l " > "Zo intitulé" (21:132); "aunque cua lqu iera la salga > "le salga" (36:60); "que a u n hoy el m u n d o asombra" > "al m u n d o asombra" (157:8); " turbando a los ojos" > " t u r b a n d o los ojos" ( loa de El mártir del Sacramento, 181), etc. Y S & R suelen seguir e l e jemplo de M P . Y o , c o m o d igo en e l artículo de 2003, pp . 506-508, creo que n o hay razón para " correg i r " esos usos (o esas indec is iones) , que eran normales .

1 6 P o n g o s iempre p r i m e r o e l texto o r i g ina l y en seguida el de M P (con e l número que tiene e n su edic ión) . - S & R dec laran e n algunos casos que

Page 10: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

112 A N T O N I O A L A T O R R E NIÌFH, LIV

2. " S i el restituirse n o p u e d e " : " S i él resistirse n o p u e d e " (4 .105) ;

3. "se distinguen / e l ob je to " : "se distingué' (4 :133) ; 4. "nues t ras dos v i d a s . . . , / y Láquesis, a l f o rmar /as , / de u n

so lo c o p o /os h i l e " : " a l f o r m a r t e " , " t e h i l e " (5 :67-68) ; 5. "se tienen p o r b i e n e m p l e a d o s / p r i v i l e g i o s de presentes /

los años q u e y a p a s a r o n " : "tienen, p o r b i e n e m p l e a d o s , / p r i v i l e ­g i o s . . . " (13 :14) ;

6. " M a s y a q u e estáis c a n s a d a " : " q u e estaréis' (20 :53) ; 7. " l a v o z . . . / a l t i e m p o q u e es preferida \ proferida (21 :78) ; 8. " q u e den suces ión d i c h o s a " : " q u e deis' ( 2 5 : 1 4 9 ) 1 7 . 9. "él, y á E l e s p o n t o surcó" : "el H e l e s p o n t o surcó " (26 :31) ; 10. "se c o r t a / a aquel c u e l l o " : "a aquél el c u e l l o " (31 :39) ; 11 . " q u e h a y a quien / le pese" : " q u e h a y a a quien" (33 :7 ) ; 12. " / ¿ a p a r e c e q u e n a c e n " : libres (37 :90) ; 13. " s i cuando os m i r o más a l t o / t anto estáis de m í más le ­

j o s " : " s i cuanto os m i r o " (39 :23) ; 14. África: Ática (39 :151) ; 15. " [ B i e n q u i s i e r a q u e esta p e r l a ] e x c e d i e r a . . . a l a q u e . . . /

o a q u e l l a q u e . . . " : "o a a q u e l l a q u e . . . " (40 :45) ; 16. "hallé a l fin q u e los pintores / e r a n c o m o los q u e r e r e s " :

" q u e los pintares..." (43 :71) ; 17. " C o m o n o sabéis q u i é n sois": "qu ién soy" (44 :65) ; 18. " los dos Paliscos": " los dos Palíeos" (46 :58) ; 19. "impedida e l a l i e n t o " : "impelido e l a l i e n t o " (47 :21) ; 20 . " q u e fúnebres o festivos / . . . han m o s t r a d o e n sus esc r i ­

tos": "se han m o s t r a d o " (50 :80) ; 2 1 . "tubernariascena": "tabernariaescena" (50 :119) ; 22 . " S i l a C o m b i n a t o r i a . . . / se y e r r a " : "no y e r r a " (50 :184) ; 23 . " l a A b e j a t i ene / t a n íntima d e p e n d e n c i a / . . . c o n l a Abe­

ja": " c o n la Rosa" (53 :27) ; 24. " L a A b e j a p a g a e l r o c í o / de q u e l a R o s a l a engendra, / y

e l l a vue lve a r e t o r n a r l e / c o n l o m i s m o q u e l a engendra": " c o n l o m i s m o q u e l a alienta" (53 :40) ;

adoptan las enmiendas de M P ; pero en otros, p o r e jemplo en los núms. 14 y 18 de l a lista que sigue, n o anotan nada . C l a r o que n o es imposib le que ellos hayan l legado p o r cuenta p r o p i a a las lecciones Atica y Páticos.

1 7 S & R intentan u n a defensa de l a lección den, pero "adoptamos la lec­tura de M P " . Parece que n o consul taron l a fe de erratas de la Inundación cas-tálida: "que den, d i que deis".

Page 11: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LW H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 113

25. " l a q u e a i t a l i a n a / c u l t u r a l u c i d a / j u n t a l a española" : " l a q u e a la i t a l i a n a " (67 :9) ;

26. "de ^ be l l o s ojos" : "de ft^ be l l o s o jos" (70 :63) ; 27. "Agrísima G i l a , / q u e e n l u g a r de d a r / conf i tes a l gusto ,

/ d e n t e r a les das" : " d e n t e r a fe das " (72 :4) ; 28. "Y s i a l g u n a vez s i n susto / c o n s i g o ta l poses ión , / que

cualquier leve o cas ión / m e m a l o g r a t o d o e l gusto " : " . . . t a l pose ­s ión, / cualquiera leve ocas ión / m e m a l o g r a . . . " (84 :23) ;

29 . "se a b a l a n z a . . . / y después . . . / tomo de m í o t r a v e n g a n ­z a " : "toma de m í " (84 :68) ;

30 . " s i a b o r r e z c o a q u i e n m e q u i e r e , / ¿qué haré c o n q u i e n aborrezco?": " . . . c o n q u i e n me aborrece?" (85 :24) ;

31 . "ya, si l i b r a r m e c o n f í o . . . " : "y ¿ ^ l i b r a r m e c o n f í o " (99:15) ; 32 . "te d a de tu a m o r l a p a l m a " : "de su a m o r " (102 :6) ; 33 . "tuvoser": " t o s e r " (102 :19) ; 34. " c u a n t o avista": " c u a n t o a Vesta" (111 :15) ; 35 . " q u e n o es querer la m e d i d a / pedírte la r e g u l a d a " : " q u e

n o es quererla m e d i d a " (122 :33) ; 36. " d u l c e ficción p o r q u i e n penoso v i vo " : " p o r q u i e n penosa

v i v o " (165 :4 ) ; 37. " q u e i n f a m a ¿ /h ierro al e s c o r p i ó n h e r i d o " : " q u e i n f a m a

al h i e r r o ^ / escorp ión h e r i d o " (171 :3) ; 38. " i n c a p a z d e conocerse" : "de conocer te " (182 :6) ; 39 . " n o es p o r q u e e n l a m a t e r i a hay más nobleza": " h a y más

firmeza" (183:3) [cf. e l v. 6 e n e l n ú m e r o s i g u i e n t e ] ; 40 . " a q u e l a p e t i t o de m u d a r s e , / la sac ia de l a f o r m a l a n o ­

b l e z a " : " / o s a c i a " (183:6) ; 4 1 . "y el que fin fue d e l c í rcu lo p r i m e r o " : "y que elñn f u e . . . "

(193 :7 ) ; 42 . " q u e si ellos d i en tes s o n " : " q u e si ellas [las p e r l a s ] . . . "

(214 :70 ) ; 43 . "téngansela e n su p a l m a / y h a g a l o q u e q u i s i e r e . . . / Ven­

gúeme d e l t raba jo c o n m o r d e r l o " : téngasela, vengúese (214: 114, 118 ) ;

44 . " las p a r t e s . . . ignorantes": integrantes (Sueño, v. 4 9 2 ) ; 45 . " p a r a q u e d e l mor t í f e ro v e n e n o . . . / l a c o n f e c c i ó n hicie­

ron p r o v e c h o s a " : hicieran (Sueño, v. 536 ) ; 46 . " e n l a m i t a d d e l g l o b o q u e h a d e j a d o / e l s o l desampara­

do": desamparada (Sueño, v. 9 6 4 ) ; 47 . " l a g l o r i a q u e tú das, / y así n o espere jamás": " n o esperes

j a m á s " (217 :38) ; 48 . " n o tuvo p a r a la a l teza" : " n o tuvo p a r a él a l teza" (261:13) ;

Page 12: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

114 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, LIV

49 . " a l a b a r l e / p o d e m o s serlo": " p o d e m o s sólo" (261 :39) ; 50 . "ríos, arroyos , fuentes , m a r e s " : "los ríos, los a rroyos , f u e n ­

tes, m a r e s " (263 :18) ; 5 1 . " tus p e n a s atroces / o i g a n tus q u e r e l l a s " : " o i g a n , y tus

q u e r e l l a s " (263 :29) ; 52 . "esta i n s a c i a b l e fatiga? /El h a m b r e sacra d e l o r o . . . " :

"fatiga / C h a m b r e . . . " (Loa al Rey-ll, 128-129) ; 53 . " L u e g o n o eres tu esenc ia?" : " L u e g o n o eres tú su e sen ­

c i a " ( s in in terrogac ión ) (ibid., 217 ) ; 54 . " Yo soy d e l a m i s m a " : " Y yo s oy . . . " (ibid., 316 ) ; 55 . [Supres ión d e dos versos a l final d e l p a r l a m e n t o d e l a

M a j e s t a d ] (ibid., 3 7 0 ) ; 56 . "y p o r aquél los alcanza... / y p u e d a e levarse" : "y p o r

aquél los alcance" (Loa a la Reina, 21 ) ; 57 . " d a tú t u c o n s e n t i m i e n t o . . . / —Ya te la doy" : "te lo d o y "

(ibid., 113 ) ; 58 . " l a invocac i ón e m p i e c e . . . ; / empiece l a M e m o r i a " : "empié­

cela l a M e m o r i a " (ibid., 149) ; 59 . " ¡Ah d e l T i e m p o P r e s e n t e , / flexible i n s t a n t e . . . ! " : "fluxi-

bleinstante" (ibid., 156 ) ; 60 . " t u i m p e r i o s o l a m e n t e / le p u e d e e j e cutar e n l o P r e s e n ­

te" : "sepuede e j e cu tar " (ibid., 2 3 2 ) ; 6 1 . "Sa le e l T i e m p o F u t u r o c o n una brújula y un tintero":

" c o n un espejo" (ibid., a co tac ión a l v. 239 ) ; 62 . " ¿ / p o d r á c o m e n z a r " : "él lo p o d r á c o m e n z a r " (ibid., 255 ) ; 63 . " l a E d a d de O r o , pues es c o n su as i s tenc ia " : "pues lo es

c o n s u as i s tenc ia " (ibid., 266 ) ; 64. " a u n q u e e l p r e m i o se i m p i d a " : "se me i m p i d a " (ibid., 331) ; 65 . "pues r e i n a más q u e su i m p e r i o " ; "más q u e en su i m p e ­

r i o " (ibid.,339); 66. "y p u e s es v e n c i m i e n t o " : "y pues es el v e n c i m i e n t o "

(ibid., 348); 67. "y una razón de b e l l e z a . . . " / "y una, a razón de b e l l e ­

z a . . . " (ibid.,352); 68. "ayude su ac lamac ión" : " ayude a su a c lamac ión" (Loa en

las huertas, 32 ) ; 69 . "quieres g ozar " : " quiere g o z a r " (ibid., 147) ; 70. conceptos: concentos (ibid., 201 ) ; 7 1 . "y pues m i a m o r servirle n o r e h u s a " : servirte (Loa a fray

Diego Velázquez de la Cadena, 153) ; 72. " L a C.../ c o n q u e su n o m b r e e m p i e z a " : "mi n o m b r e "

(ibid., 307);

Page 13: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NR1K LIV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A II 115

73. ' Y o E, q u e e l E n t e n d i m i e n t o . . . " : ' Y o laE..." (ibid., 3 1 2 ) ; 74. ' Y losaos D i e g o s " : 'Y alosaos D i e g o s " (ibid., 421 ) ; 75 . ' Y aqueste n o b l e a u d i t o r i o " : " Y a aques te " (ibid., 4 3 7 ) ; 76. "laNobleza": " N o b l e z a " (ibid., 4 7 5 ) ; 77. " a su vulto s i rva " : " a su culto s i rva " ( l o a p a r a El divino Nar­

ciso, 26 ) ; 78. ' Y con p o m p a fest iva" : " Y en p o m p a fest iva" (ibid., 8 8 ) 1 8 ; 79 . " a mi Re l ig ión" : " a la Re l ig i ón" (ibid., 132 ) . 80. "plantas y flores": "fuentesy f l o res " (El divino Narciso, 9 ) 1 9 ; 8 1 . "y es n a t u r a l q u e fo t e m a n " : " q u e la t e m a n " (ibid., 3 0 0 ) ; 82 . " q u e es e l efecto": " q u e es e l afecto" (ibid., 316 ) ; 83 . "é*/número": "alnúmero" (ibid., 5 5 7 ) ; 84 . misteriosas: misteriosa (ibid,, 5 8 7 ) ; 85 . "y e n e l e v a d a e m i n e n c i a / d e esta m o n t a ñ a " ; "y e n la

e l e v a d a e m i n e n c i a " (ibid., 672 ) ; 86 . traiga: atraiga (ibid., 1214 [ 1 1 2 4 ] ) 2 0 ; 87 . " M i r a q u e s o b e r a n o / soy, y q u e n o h a y f u e r t e " : "y q u e

n o h a y más f u e r t e " (1312 [ 1 2 2 2 ] ) 2 1 ; 88 . " m i p e n a . . . / m e sujeté a p a d e c e r " : " m e sujetó" (ibid.,

1577 [1487 ] ) ; 89 . " D e l a f u e r z a d e l l l a n t o / m i r o s t r o se enternece": " m i ros ­

t r o se entumece" (ibid., 1895 [ 1 8 0 5 ] ) 2 2 ; 90 . ayáis: vayáis ( l oa p a r a El mártir del Sacramento, 21 ) ; 9 1 . " q u e oigáis": " q u e me o igáis" (ibid., 195) ; 92 . "impresos e n e l a l m a . . . / las especies" : impresas (El mártir

del Sacramento, 221 ) ; 93 . " ¡ Ó i g a n l o ! ¡At iéndanlo ! " (ibid., 993 y 1008, a d i c i o n e s de

M P p o r r a z o n e s de s imetría) ;

1 8 L a e n m i e n d a de M P se debe a razones de simetría: se trata de u n es­tr ib i l l o que dice ' Y en p o m p a festiva. . . " , salvo aquí y e n e l v. 182.

1 9 Esta e n m i e n d a está en el m i s m o caso que la d e l núm. 78: sólo en este verso y en el 158 se lee plantas en vez de fuentes.

2 0 L a ed . de 1691 dice: "nos sentaremos en tanto / que llega, que el que la atraiga'; e n 1692 se corrige e l la: "que él llega, que el que le traiga'; en la ed. de 1709 (que es la manejada p o r M P ) se lee "que l lega, que la traiga . - M P n u m e r a de 10 en 10 los versos; pero e l número que sigue a 900 es 1000, en vez de 910. L a numeración de S & R es correcta; pero c omo la edición que todo e l m u n d o maneja es la de M P , sigo su equivocada numeración y pongo entre corchetes la de S & R .

2 1 Se repite aquí lo comentado en la no ta anter ior : en 1691 se lee "soy, que no hay más fuerte" (verso cojo) , y e n 1692: "soy, y que n o hay fuerte" (también cojo) . E n los dos casos corr ige 1692 u n a errata y mete otra.

22 1691: "se m e entumece" ; 1692: "se enternece" ; 1709: "se entumece" .

Page 14: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

116 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, L Ì V

94 . Theudio: Teudis (ibid., 1029 ) ; 9 5 . " q u e g o b i e r n a eficaz, suprema, a u n q u e suave" : " q u e go ­

b i e r n a suprema, a u n q u e suave" (ibid., 1 1 5 8 ) 2 3 ; 96 . " e l séqu i to . . . q u e él h a s e g u i d o " : " q u e lo h a s e g u i d o "

(ibid., 1166 ) ; 97 . "hasido... las q u e más / l l e g a n a r e s p l a n d e c e r " : "han s i ­

d o " (ibid., 1321 ) ; 98 . " e l c u r s o d e sucesos / . . . l u g a r n o daban / a e s p e r a r . . . " :

" l u g a r n o daba (ibid., 1597 ) ; 99 . "Estas razones de estado / y estos m o t i v o s d e afectos":

" m o t i v o s de afecto" (ibid., 1662 ) ; 100 . "Fasalgo" : "Fosalgo" (ibid., 1787) ; 101 . " a argüirme de m i s t e r i o " : "del m i s t e r i o " (se r e f i e re a l

b a u t i s m o ) (ibid., 1895 ) ; 102. " A l n u e v o S o l de l a F e . . . / l a L e y N a t u r a l s a l u d a / co ­

m o suele el sol al a l b a " : " c o m o suele al sol ¿ /alba" ( l oa p a r a El ce­tro de José, 4 ) ;

103 . "tú c o m o l a p a r t e , y yo / c o m o e l t o d o q u e le a b r a z a " : " q u e la a b r a z a " (ibid., 4 4 ) ;

104. "se d e b e m e j o r o f r e n d a . . . / y si a h o r a a l v e r d a d e r o / D i o s q u i e r e n sacrificarlas": sacrificarla (ibid., 298 ) ;

105 . " e l h a c e r " : " e l ser" (El cetro de José, 2 2 4 ) 2 4 ; 106. "y o t r a vez vue lve e l P a n a d a r honores / a m i s tristes te­

m o r e s " : " a d a r horrores" (lo d i c e L u c e r o , o sea e l D e m o n i o ) (ibid.,272);

107. " s i las desvanece u n s u e ñ o , / si u n a aprehens ión las q u i t a " : " s i los desvanece u n s u e ñ o / y si u n a aprens ión los q u i t a " (ibid., 5 2 6 - 5 2 7 ) 2 5 ;

108. severas: severos (se r e f i e re a rigores) (ibid., 5 4 4 ) ; 109. "suintención": "tuintención" (ibid., 787 ) ; 110. "El q u e . . . , / el q u e . . . / l l e g a d a a d o r a r todos" : "Al

q u e . . . , al q u e . . . " (ibid., 802 y 8 0 6 ) ;

2 3 L a ed. o r i g i n a l (1692) dice "que gob ie rna eficaz, suprema, aunque suave", verso de trece sílabas; la 2 a ed . (1693) corrige l a hipermetría supr i ­m i e n d o eficaz. Y o n o vacilaría en s u p r i m i r mejor suprema: "que gob ie rna efi­caz, aunque suave" t iene sentido más p leno .

2 4 A b r a h a m le dice a Dios : "Señor, si s in hijos m u e r o , / ¿qué b i e n m e puedes hacer, / si a l fin será éste e l hacer / m i cr iado m i heredero?" , lo cua l se ent iende m u y b i e n ; l a razón de l a e n m i e n d a de M P es evitar l a repetición de hacer, descuido quizá d e l tipógrafo.

2 5 L a e n m i e n d a las:los se i m p o n e (se refiere a " t imbres" y "blasones") , pero l a de aprehensión n o tanto: b i e n podría medirse c o m o tetrasílabo.

Page 15: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, IJ V H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 117

111. "es r e p e t i r l o s a b i d o / a q u i e n e s c u c h a y q u i e n h a b l a " : " a q u i e n e s c u c h a , q u i e n h a b l a " (ibid., 1054 ) ;

112. " ¿ Q u é e n i g m a s , c i e los , s o n éstas?": " s o n éstos" (ibid., 1 1 8 3 ) 2 6 ;

113. " n o temas , joben: " N o temas , Jacob" (ibid., 1342 ) ; 114. "el que d e l m u n d o " : "que d e l m u n d o " (ibid., 1391 )27 ; 115. " a todos sus h e r m a n o s preferido": preterido (ibid., 1445) ; 116. sustentaron: sustentan (ibid., 1666 ) .

L I S T A I I . E N M I E N D A S A C E R T A D A S D E M P R E C H A Z A D A S P O R S & R

1. " S i es causa a m o r productivo / de d i v e r s i d a d de afectos . . . " : " S i es causa a m o r productiva..." ( 3 : 1 ) 2 8 ;

2. "v iva t u n o m b r e y c o n él / se e x t i e n d a al c o m ú n p r o v e ­c h o " : "y c o n él / se e x t i e n d a el c o m ú n p r o v e c h o " (3 :336) ;

3. " N o hagas q u e u n a m o r d i c h o s o / se v u e l v a e n afecto tr is ­te" : "se v u e l v a en efecto t r i s te " (5 :58) ;

4. " q u e t a n g l o r i o s a d e s g r a c i a / más causa corrió q u e m i e ­d o " : "más causa ánimo q u e m i e d o " ( 1 9 : 4 ) 2 9 ;

2 6 Podría salvarse éstas, pues se decía también la enigma', pero más ade­lante (v. 1231) enigma es c laramente voz mascul ina .

2 7 D i ce L u c e r o acerca de l José que "no es José" (sino figura de Cr is to ) : " e l que teme / m i Soberb ia ¿/que de l m u n d o / e l daño ant iguo remedie" , o sea: ' T e m e m i Soberb ia (=temo yo) el que éste sea el redentor de l m u n d o ' ( con u n el sustantivador de la oración subord inada ) ; pero quizá h izo b i e n M P al e n m e n d a r : ' temo que éste sea. . . ' .

2 8 S & R m a n t i e n e n el productivo de la ed . o r i g i n a l , a pesar de haberse co­rreg ido en las eds. subsiguientes. S u argumento no me convence. Cal i f i car al a m o r de "product ivo" es r e d u n d a n c i a (todo a m o r es product ivo ; u n a m o r "desactivado", que n o p r o d u c e afectos, ya n o es a m o r ) . L a frase " S i a m o r es causa product iva de afectos muy diversos" es impecable . Cf. "causa produc t i ­va" e n e l Sueño, v. 623. E l modesto hipérbaton " S i es causa a m o r productiva' es c o m o el de " S i al imán de tus gracias atractivo'.

2 9 S & R def ienden la palabra como. D i c e n que así se lee "en todas las edicio­nes antiguas" (argumento inválido: en todas las eds. antiguas se lee sois y abo­rrezco, y sin embargo ellos corr igen soy y me aborrece, cf. Lista I, núms. 17 y 30). D i c e n también que aquí el significado de corrió es 'extendió' ; pero lo que en­tonces leemos es: "tan gloriosa desgracia extendió causa, pero sobre todo extendió miedo" , lo cual no tiene sentido. E l corrió es indefendible . L a enmien ­da de M P , propuesta con m u c h a t imidez, le da u n significado p leno a toda la cuarteta: el atrevimiento de l p ince l h a acabado e n fracaso (no h a conseguido retratar la hermosura de Fi l i s ) ; es como el atrevimiento de Icaro o de Faeton-te; pero su fracaso, c omo dice sor J u a n a (Sueño, 805-808), "alas engendra a re­pet ido vuelo / de l ánimo ambicioso" . (Este argumento se le escapó a M P . )

Page 16: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

118 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, LTV

5. " g r a n d e , s o b e r a n o excelso": " g r a n d e , s o b e r a n o exceso" (19 :174) ;

6. " c a n t a n d o aque l las añades": " c a n t a n d o aque l las tres ána­des" ( 2 6 : 4 3 ) 3 0 ;

7. " d a l e c o n tus ojos luces , / al O r i e n t e c o n t u b o c a " : " d a l e . . . / el O r i e n t e c o n t u b o c a " (31 :54) ;

8. "más q u e ellos": ellas (más q u e las pandec tas ) (38 :123) ; 9. " e l T i e m p o flexible": fluxible ( 7 4 : 6 6 ) 3 1 ; 10. " ¡ O h , cuan loco l legué a v e r m e / e n tus d i c h o s o s a m o ­

r e s . . . ! " : " ¡ O h , cuan loca..A" ( 9 1 : 2 5 ) 3 2 ; 11 . " p o d r á s . . . / d e c i r q u e eres imposible, / p e r o n o q u e n o

eres m í o " : " q u e eres impasible" ( 1 0 3 : 7 9 ) 3 3 ; 12. " E l q u e a las prensas se i n c l i n a / s i n i n f l u j o c e l e s t i a l . . . " :

" E l q u e a las prendas..." ( 1 0 4 : 5 1 ) 3 4 ; 13. " c o m o hace huirla sangre allá e n e l p e c h o , / v a p o r i z a e n

ardores p o r l a vista" : " c o m o hace hervir l a s a n g r e . . . " ( 1 7 7 : 7 ) 3 5 ;

3 0 " P a r a dez ir que u n o va c a m i n a n d o alegremente , s in que sienta e l tra­bajo, dez imos que va cantando Tres ánades, madre' ( C O V A R R U B I A S , S. V . ánade); " C a n t a n d o las tres ánades, madre, dícese denotando fac i l idad e n hacer a lgo . . . " , etc. ( C O R R E A S , Vocabulario de refranes..., ed . L . C o m b e t , 2000, s. v. cantando). T a l vez e n l a cop ia manuscr i ta que llegó a manos de l impresor faltaba e l tres, y él restauró el octosílabo i m p r i m i e n d o añades (palabra inexis­tente) .

3 1 "Mantenemos flexible p o r su sentido de 'alargarse '" , d i cen S & R . Pero flexible n o es 'que se alarga ' , s ino 'que se dob la fácilmente' (en oposición a rí­gido) . E l adjetivo fluxible (¿inventado p o r sor J u a n a a part i r de fluxus?), d i cho de l t i empo , o de l agua (los "cristales fluxibles de A g a n i p e " , 48:18), s ignif ica 'que fluye'. N o veo p o r qué S & R lo rechazan aquí y lo aceptan en u n lugar análogo (supra, L i s ta I, núm. 59). Sor J u a n a dist ingue entre fluxible y flexible, "fluxible p lata" de l m a r (Neptuno, "Explicación de l arco" , v. 73), "flexible círcu­l o " de las virtudes de N e p t u n o , o de l marqués de la L a g u n a (ibid., v. 92).

3 2 "Sor J u a n a ut i l i za e l mascul ino o e l f emen ino según convenga" , d i c en S & R . M u y cierto. Y aquí lo que conviene es e l f e m e n i n o (cf. w . 50-52). E l cambio locodoca es c o m o el de penoso-.penosa, que S & R sí aceptan (Lista I, núm. 36).

3 3 " E n las edic iones antiguas aparece s iempre imposible1, d i c en S & R , y es verdad: la errata de la ed. o r i g i n a l se perpetuó. E l adjetivo impasible, al f ina l de l r omance , sintetiza todo lo d i cho : que el retrato es ciego y m u d o , insensi­ble , imper turbab le .

3 4 L a lección prensas es inde fend ib le . Desde e l p r i n c i p i o de estas déci­mas dist ingue sor J u a n a entre dos clases de amor : " u n o nace de elección / y otro de influjo imper ioso" ; hay quienes se i n c l i n a n a las prendas (belleza, etc.: a m o r de elecc ión) , y quienes son inclinados a amar p o r la fuerza de los astros.

3 5 L a e n m i e n d a hervir es decisiva para e l sentido. Sor J u a n a exp l i ca "fisiológicamente" las lágrimas: son vapores exhalados p o r la sangre que hier-

Page 17: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NIUIL LIV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 119

14. olvidarte: agraviarte ( 1 8 0 : 7 ) 3 6 ; 15. "la hermosa l u z q u e a un t i e m p o c o n c e d i s t e " : "hermosa l u z

q u e un t i e m p o c o n c e d i s t e " ( 1 8 9 : 4 ) 3 7 ; 16. " l a l u z . . . / todo está e n l a c e n i z a v e n e r a d a " : "toda está . . . "

(190 :7 ) ; 17. " t odos estos m a l e s / t i e n e n c o n s u e l o . . . , / y los más son

iguales / s o l i c i t a n o a n i m a n l a v e n g a n z a " : "y los más sin igua­les..." (213 :45 ) ;

18. " E m p i e z o p o r l a d i e s t r a . . . ; / p u e s n o le q u e d a enjuga l a s i n i e s t r a " : " n o le q u e d a en zaga..." (214: 341 ) 3 8 ;

19. " [ D e los rayos de so l l a a r m a d u r a ] , de las estrellas y el yel­mo, / los bo t ines de l a l u n a " : "de las estrellas ¿ /ye lmo" (222:14) ;

20. " p u e s a él se le c o n c e d e / hacer lo que Cristo hacía": "pues a él se le c o n c e d e / como heredero, este día..." (234 :19) ;

21 . " P e d r o g o z a ta l g r a n d e z a / en que a Cristo parecía : " P e ­d r o g o z a ta l g r a n d e z a / que a Cristo solo venía' ( 2 3 4 : 2 6 ) 3 9 ;

22. "subesobre e l firmamento": suba (273:44; cf. v. 47 , pueda); 23. "hasta que D o q u i e r a " : "hasta que Dios q u i e r a " (274:1o! ) 4 0 ;

ve en e l corazón. (Cf. la explicación "fisiológica" de los suspiros en G a r c i l a -so, soneto "De aquel la vista p u r a y excelente. . . " )

3 6 E n m i e n d a indispensable . L a ley (dura lex) de los sonetos hechos "por los mismos consonantes" exige agraviarte en e l v. 7 de los dos sonetos (180 y 181). L a ley p r o h i b e también la repetición de rimas, y e l soneto 180 tiene ya olvidarte en e l v. 2. Cf. la L is ta I, núm. 39, en que S & R sí r e m e d i a n la repet i ­c ión de u n a r i m a .

37 Un tiempo es locución adverbial , equivalente a otrora (Gongora , Sole­dad I, 883-884: " a l sonoro / son de la n i n f a un tiempo, ahora caña") . Los ojos de L a u r a n o le c o n c e d i e r o n su luz "a u n t i empo" ; se la c o n c e d i e r o n al m u n ­do mientras el la vivió. - M P supr ime el artículo la c o n que comienza el verso, lo cua l parece acc idental ( invo luntar io ) .

3 8 D i c e n S & R , aduc iendo e l Dice. Aut., que "no le queda en fuga' s igni f i ­ca 'no le queda en menos ' ; pero yo n o encuentro tal cosa e n e l Dice. Aut. L a errata en fuga p o r en caga es m u y comprens ib le .

3 9 S & R d i c e n que M P cambió lo que se lee "en todas las edic iones ant i ­guas", pero n o d i cen por quélo h izo : se trata, dice él, de "correcciones autó­grafas de sor J u a n a " en u n e jemplar de la edición suelta de 1677. N o hay razón para rechazar tales enmiendas , pues él conoc ía c iertamente la letra de sor J u a n a . Pero hay que reconocer que la p r i m e r a "corrección" nos deja s in saber qué cosa "se le concede" a san P e d r o Nolasco , y que la segunda no es g r a n mejora .

4 0 Es verdad que el i m i t a d o r de l lenguaje d e l "negro camotero" dice u n a vez Dioso (v. 76), pero también dice Dios (v. 96) . E l heptasílabo "hasta que Dioso q u i e r a " r e c h i n a e n u n r o m a n c i l l o hexasilábico. L a e n m i e n d a de M P tiene m u c h a razón de ser.

Page 18: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

120 A N T O N I O A L A T O R R E NRFIL I J V

24. " [ N o hay m i s e r a b l e ( caut ivo , p o b r e , e n f e r m o , etc.) q u e n o p a d e z c a ] d e l deseo de v i v i r / a q u e l l a i n n a t a caricia": " a q u e ­l l a i n n a t a codicia" (Loa al Rey-ll, 4 6 ) 4 1 ;

25 . [ L a V i d a h a d i c h o q u e " e l v i v i r es e n e l h o m b r e / l o p r i ­m e r o " , y l a M a j e s t a d r e p l i c a : ] " N o su f ro / e l pasar p o r q u e m e pidas / q u e eres e s e n c i a e n e l h o m b r e " : " q u e m e digas / q u e eres e s e n c i a " (ibid., 190) (es l a répl ica j u s t a ) ;

26. [Acotac ión : ] Pomona: Vertumno (Loa en las huertas, 1 8 1 ) 4 2 ; 27 . [ H a b l a l a N a t u r a l e z a : ] " l a m e s m a / o b r a q u e h a g o e n

vana e spec ie / e n u n i n d i v i d u o h i c i e r a " : " l a m e s m a / o b r a q u e h a g o e n una espec ie [ p u e d o h a c e r l a e n u n i n d i v i d u o ] " (Loa a fray Diego, 37 ) ;

28 . [S igue h a b l a n d o l a N a t u r a l e z a : ] " P o r mí , a d o r n a d o s d e escamas, / y p o r mí , armados de testas, / los peces e l m a r h a b i ­t a n , / m o r a n e l m o n t e las fieras": "y p o r mí , armadas las tes­t a s . . . " (ibid., 44)^.

L I S T A III . L E C C I O N E S D E S A C E R T A D A S D E M P R E C H A Z A D A S P O R S & R

1. " D e c i r q u e éste n o es c u i d a d o " : " D e c i r q u e esto.." (3 :141) ; 2. modestia: molestia (3 :207) ; 3. nube: nieve (3 :267) ;

4 1 U n a car ic ia n o se padece; lo que se padece es ese torturante e insacia­ble apetito (=codicia) que es e l deseo de seguir v iv iendo (cupiditas vivendi). Cudicioso es ' e l que dessea algo ' ; se puede tener codicia " en el trabajar" o en el "hazer cada u n o su haz i enda" ( C O V A R R U B I A S , s. V. codiciar y s.v. cudicia). Cf. e l codiciosa de fray L u i s , "Qué descansada v i d a . . . " , v. 46.

4 2 E l texto de esta Loa en l a Inundación castálida a b u n d a en erratas, va­rias de ellas corregidas en la ed. de l t. 1 de Va lenc ia , 1709. Pero en ésta n o se c o r r i g e n las acotaciones erróneas. U n a de ellas es la e n m e n d a d a p o r M P : e l par lamento de los w . 181-185 le pertenece a P o m o n a , n o a V e r t u m n o . Es extraño que S & R n o acepten esta e n m i e n d a , cuando aceptan otras (w. 185, 187, 190, 202 y 316). - S i se sigue c o n atención el decurso de l p le i to de V e r -t u m n o / P o m o n a y Céfiro/Flora, se verá (creo yo) que "Pues al due l o volva­mos" (185) n o le pertenece a Céfiro, sino a F l o r a , y que n o es F l o r a , s ino V e r t u m n o y Céfiro, quienes d i cen , a l unísono, "Volvamos, pues es tan nues­t ro " (v. 187).

4 3 Los versos impares de esta cuarteta se re f ieren a los peces, y los pares a las fieras; pero "armados de testas" ( como se lee en l a Inundación castálida) es incongruente e n cuanto a l a gramática (fieras armados) y en cuanto al sen­t ido ( ¿ cómo puede u n a n i m a l estar "armado de testas"?). L a corrección de M P , que da u n g o n g o r i n o ablativo absoluto, es intachable : las testas de las fieras están armadas ( co lmil los , cuernos) .

Page 19: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LIV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 121

4. la suerte: las suertes (4 :62) ; 5. " q u e las c o n c i l i a n los astros / o la e n g e n d r a n p e r f e c c i o ­

nes" : " q u e lo c o n c i l i a n . . . / o lo e n g e n d r a n . . . " ( 4 : 1 1 9 - 1 2 0 ) 4 4 ; 6. " e j e m p l o s mirando tantos " : "registrando e j e m p l o s tantos "

( 7 : 3 4 ) 4 5 ; 7. ofendiendo: ofendido (7 :103) ; 8. "yaos asesto e l m e m o r i a l " : "yoos asesto . . . " (11 :31) . ( E l yo

d e M P b i e n p u e d e ser e r r a t a d e i m p r e n t a . ) 9. "todo t e m o r los sent idos , / todo c on fus i ón e l a l m a " : "todos

t e m o r los sent idos , / toda c o n f u s i ó n e l a l m a " (11:58-59) ; 10. " l o q u e a espacio h e c o m e t i d o " : " l o q u e espacio..." (11:62) ; 11 . " q u e ella s o l a m e n t e s u p l e . . . " : " q u e allí..." (11 :107) ; 12. movió: me dio (11 :143) ; 13. " q u e os t e n g o ya referido": referidos (11 :164) ; 14. " n e g o c i o s más prec i sos " : "tan p r e c i s o s " (11 :202) ; 15. mandatos: mandados (11 :208) ; 16. exempciones [o sea exenciones]: excepciones (13 :23) ; 17. " [estoy] d e ¿tornea D i o s " : "de doymea Dios" (14 :72) ; 18. transmutarse: transformarse (17 :59) ; 19. " ^ o b s e q u i o " : " ^ o b s e q u i o " (18 :27) ; 20 . " n i sangre se efunde h u m a n a " : "se infunde" (19 :47) ; 2 1 . "pasarse p o r l a c a r t i l l a " : pastarse (24 :63) ; 22. "de q u e lo máximo c r e z c a " : "de q u e el Mejicano c r e z c a "

( 2 4 : 8 8 ) 4 6 ; 23 . " Y a habéis e x p e r i m e n t a d o . . . / florida a la p r i m a v e r a , /

al estío m a c i l e n t o , / c o n su sazón al o t o ñ o / y c o n s u e s c a r c h a e l i n v i e r n o " : " f l o r i d a la p r i m a v e r a , / el es t ío . . . , / ¿ / o t o ñ o . . . / e l i n v i e r n o " ( 2 5 : 1 0 1 - 1 0 4 ) 4 7 ;

24. "es i m p o s i b l e s a b e r l o , / l u e g o también £s d e c i r s e " : " l u e ­go también lo es d e c i r s e " (30 :39) ;

25 . "porhacer u n a l i s o n j a " : "parahacer..." (31 :20) ;

4 4 L o s p r o n o m b r e s las y la se re f ieren (con quiasmo) a causas y a corres­pondencia. Las enmiendas de M P hacen c iertamente más c ó m o d a la lectura, pero n o se i m p o n e n .

4 5 N o pocos de los cambios erróneos (o innecesarios) de esta lista se de­b e n a que M P no manejó las pr imeras edic iones de los tomos 1 y 2, sino sólo reedic iones .

4 6 L a edición de l t. 1 mane jada p o r M P es la de 1709 (o más b i e n l a de 1725), d o n d e en vez de lo máximo se lee lo mexicano (!).

4 7 E n vez de h o m o l o g a r los tres pr imeros versos c o n el cuarto , M P h u ­b i e r a p o d i d o h o m o l o g a r me jor e l cuarto ("al inv ierno" ) c o n los otros tres.

Page 20: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

122 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, L I V

26. "es en mí gusto , y es d e u d a " : "es mi gusto y es mi d e u d a " (33 :2) . ( P e r o e n S & R fa l ta e l a c e n t o de mí)

27. ' Y cuantos e l d u l c e l o t o s . . . " : ' Y a cuántos e l d u l c e l o t o s . . . " ( 3 7 : 9 7 ) 4 8 ;

28 . mereciera: merecía (38 :5) ; 29 . simio: jimio (38 :22) ; 30 . " u n S e x t o A u r e l i o , un Propercio": " u n S e x t o A u r e l i o Pro­

percio" (38 :163) ; 3 1 . "héte lo Guevara: "hé te lo a Guevara (28 :213) ; 32 . " s i n q u e h a y a quien, de l i m o s n a . . . " : " s i n q u e haya , ni aun

d e l i m o s n a . . . " (48 :3) ; 33 . " n o está un/ d e d o de q u e p r o f e t i c e " : " n o está aun/ de ­

d o . . . " (48 :55) ; 34. " P a r D i o s " : "PorDios" (49 :105) ; 35 . " m e abate hasta ¿ / p r o f u n d o " : " m e abate a lo p r o f u n d o "

(57 :3) ; 36 . "áspides q u e p o r flechas disparas": disparan (61 :15) ; 37 . "método a j a z m i n e s nevados " : métodos (61 :27) ; 38. " q u e cuantolos favores s o n más g r a n d e s , / t anto m e n o s

o b l i g a n a l a d e u d a " : " q u e cuando..." (65 :37) . (Este cuando de M P p u e d e ser e r r a t a de i m p r e n t a . )

39 . " a u n q u e los q u e i n t e n t a s o n r e t o r n o s " : " a u n q u e lo q u e i n t e n t a . . . " (65 :43) ;

40 . " t e n g o por acierto": " t e n g o yo, por cierto" (73 :62) ; 4 1 . " n o sube p u n t o s " : " n o sabe p u n t o s " (87 :43) ; 42 . "y d o y l o , a u n q u e non d e b i e r a " : " a u n q u e no d e b i e r a "

(88 :28) ; 43 . Pigmaleón: Pigmalión (103 :39) ;

4 8 Y o tenía p o r b u e n a la e n m i e n d a de M P , pero l a nota de S & R sobre es­te pasaje me hace cambiar de opinión. N o es u n a oración aparte, sino cont i ­nuación de la anterior : " E u r o p a mejor lo d i g a . . . , / y cuantos el dulce lotos / de sus riquezas los hace / o lv idar . . . " , etc. Así e n m e n d a d o , e l texto muestra que sor Juana compartía e l sent imiento de los cr io l los paisanos suyos. Y a Baltasar Dorantes de Carranza , en su Sumaria relación (1604), hab la c on rencor de quienes, hab iendo l legado a l a N u e v a España c o m o viles "grumetes o mar ineros" , hacen f o r tuna y " cons iguen la grandeza c o n que crecen en esta t ierra , m o r m u r a n d o de l la y a n i q u i l a n d o [ 'n inguneando ' ] a los que lo m e r e c e n " (o sea a los cr io l los , de cuyos méritos no se hace caso). Sor j u a n a dice , pues: ' M i patr ia es riquísima: dígalo E u r o p a , díganlo esos que se enr iq u e cen y luego se o lv idan de l a t ierra que los enriqueció ' . Cf . m i " H i s t o r i a de l a pa labra gachupín', en Scripta philologica in honorem Juan M. Lope Blandí, México , 1992, t. 2, sobre todo pp . 282-287.

Page 21: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LIV HACIA UNA EDICIÓN DE SORJUANAII 123

44. "¿Posible es q u e n o /¿asentido / esta m a n o q u e le toca?" : " q u e n o has s e n t i d o / . . . q u e te toca?" (103:45-46) ;

45 : avenenados: envenenados (114 :7 ) ; 46 . "y h a c e d l i b r e s a l g u n a vez / d e cuantas hacéis caut ivos" :

"de tantas que hacéis caut ivos " (125 :20 ) ; 47 . contraria: contrarias ( 1 2 5 : 2 2 ) 4 9 ; 48 . "Es te c o n c e p t o florido / ¿fevergel más o l o r o s o " : " ^ / v e r ­

g e l más o l o r o s o " (129 :2 ) ; 49 . "de q u i e n ta l r e g a l o hizo": te hizo (130 :8) ; 50. " c o n santo r e c e l o " : " c o n tanto r e c e l o " (cf. infra, n ú m . 64)

(137 :21 ) ; 5 1 . " p o n e r be l lezas e n m i entendimiento, / q u e n o m i entendi­

miento e n las be l l ezas " : pensamiento, / pensamiento ( 146 :7 -8 ) 5 0 ; 52 . " n o se h a b l e más e n ce l o ni e n s o s p e c h a " : " e n ce l o y e n

s o s p e c h a " (176 :11) ; 53 . " q u e d iese c o m o sol l a v u e l t a a l m u n d o " : " c o m o el sol"

(187 :14 ) ; 54. " a su recio n a t a l i c i o o f rece / tutelar verde p a l m a v i c t o r i o ­

sa" : " a s u regio n a t a l i c i o o f rece / tutela v e r d e , p a l m a v i c t o r i o s a " ( 2 0 9 : 3 ) 5 1 ;

55 . "pues ya no os p u e d e usar l a M u s a mía" : "ya no las p u e d e u s a r l a M u s a mía" ( 2 1 4 : 5 8 ) 5 2 ;

56 " c r é c e l o " : " ^ r e c e l o " (214 :193) ; 57. " u n o e n su b o c a , o t r o e n l a f r e n t e " : " u n o e n la b o c a "

(214 :205 ) ; 58 . "fuidesgraciada": "fuedesgraciada" (214 :325) ; 59 . " n i a u n e l costo": " e l coste (214 :394) ; 60. Almone: Alcione (Sueño, v. 9 4 ) ;

4 9 "Dos cosas pretende aquí / contraria m i v o l u n t a d " (a saber, u n a l iber ­tad y u n a esclavitud). L a e n m i e n d a de M P ("dos cosas contrarias') es muy comprens ib le ; pero "vo luntad contraria" (vo luntad en dos partes dividida) es lectio difficilior que debe mantenerse.

5 0 Véase la tesis de GABRIELA EGUÍA-LIS P O N C E , La prisa de los traslados, U N A M , 2002, pp . 144-146.

5 1 O t r o mea culpa: yo había aceptado la e n m i e n d a regia, pero "recio nata­l i c i o " , c o m o observan S & R , a lude a "las condic iones duras" en que nació Cr is to . E n cambio , S & R aceptan la e n m i e n d a tutela', pero "tutelar, verde pa l ­m a " hace m u y b u e n sentido.

5 2 L a errada e n m i e n d a de M P se debe a que puso entre paréntesis la c i ­ta de Garc i laso , que n o es inc identa l , s ino parte de l discurso: " O h dulces l u ­ces por mi mal ha l ladas . . . , / pues ya no os puede usar la M u s a mía". ( S & R acentúan " p o r mí m a l hal ladas" ; creo que hay que leer, c o m o en Garc i laso , " p o r mzmal" . )

Page 22: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

124 a n t o n i o a l a t o r r e NRFH, LÍV

6 1 . tálamos: tálamo (Sueño, v. 721 ) ; 62 . " A g u i j a , c o r r e , c o r r e , alija la carga": " A g u i j a , c o r r e , c o ­

r r e , aguija, carga" ( 2 3 6 : 3 ) 5 3 ; 63 . " £ / q u e s i n t e n e r c a u d a l . . . " : " A / q u e . . . " (239 :31) ; 64. " c o n santo desinterés" : " c o n tanto desinterés" (240:44)

(cf. supra, n ú m . 5 0 ) ; 65 . " u n barbado": " u n bárbaro" (241 :43) ; 66. "quees c o n s e c u e n c i a " : "porquees..." ( 2 6 7 : 2 6 ) 5 4 ; 67 . "desprende s u t i l " : " que prende s u t i l " (271 :18) ; 68. " p e r o molían de ayudar todos" : " p e r o quehan..." (274:71) ; 69 . " ¿ Q u é es eso?": " ¿ Q u é es esto?" (Loa alRey-ll, 233 ) ; 70. "dé jense de aqueso": "de aquello" (ibid., 295 ) ; 7 1 . ' Y , mas qué voz...?": ' Y más, que vos..." (ibid., 4 8 0 ) ; 72. "los q u e las hacían / están ocupados": "las q u e . . . / están

ocupadas" (ibid., 490-491) ; 73 . "sola e l a l m a " : "sólo e l a l m a " (Loa a la Reina, 4 ) ; 74. " q u e . . . / l a g l o r i a q u e representas / n o l l e g u e a pasada

n u n c a " : " n o l l e g u e a pasarse" (ibid., 178 ) ; 75 . " conbrúju la" : "porbrújula" (ibid., 245 ) ; 76. "y g l o b o a sus p ies pequeños": pequeño (ibid., 360 ) ; 77. [Pasado]: Presente', Presente: Pasado (ibid., 436 , 4 4 0 ) 5 5 ; 78. "vivan e t e rnos " : "vivideternos" (ibid., 4 4 8 ) ; 79. pudieran: pudieron (Loa en las huertas, 16) . 80 . " D e j a d , esperad..": " D e j a d , parad..." (ibid., 210 ) ; 8 1 . " p a r a que, a querer l a m e s m a . . . " : " p a r a creer que l a m e s -

m a . . . " (Loa a fray Diego, 36 ) .

L I S T A IV. L E C C I O N E S D E S A C E R T A D A S D E M P A C O G I D A S POR S & R

1. " q u e asegurarse e n las d i c h a s / s o l a m e n t e p u e d e h a c e r l o / l a v i l l a n a c o n f i a n z a . . . " : " q u e asegurarme..." (3 :105) ;

2. " A l m o d o que [ 'del m i s m o m o d o qué] a q u e l l o s q u e . . . " : " A l m o d o de a q u e l l o s q u e . . . " (3 :265) ;

5 3 S & R m a n t i e n e n , con toda razón, alija la carga; pero creo que h a c e n m a l e n s u p r i m i r u n o de los dos corre: l a h e c h u r a de los versos de los estr ibi ­llos suele ser más rítmica que silábica.

5 4 E l porque (que está en edic iones tardías) hace más fluido e l octosíla­bo ; pero , según observan S & R , basta hacer hiato (no sinalefa, c o m o d i c e n p o r e r r o r en la nota) entre que y es.

5 5 Se trata de acotaciones. E n la Inundación castálida falta la d e l v. 436, pero consta la d e l 440; M P las trastrueca.

Page 23: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFII, LIV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A I I 125

3. " q u e n o h a de darle t u v ista / a m i s pesares a l i e n t o " : " q u e n o h a d e darles.." ( 6 : 6 3 ) 5 6 ;

4. " t e n g o yo": " t e n g o ya (11:11); 5. bebe: beben (12 :19) ; 6. " /¿ intitulé C a r a c o l " : "lointitulé..." ( 2 1 : 1 2 7 ) 5 7 ; 7. " a c r e e d o r e s . . . flechas": "aflechas" (36 :68) ; 8. " C o p i a r las flores a M a y o " : " a / M a y o " (39 :179) ; 9. "están d i c i e n d o cómeme": comedme ( 4 3 : 7 6 ) 5 8 ; 10. "dísticos no de e legantes p o e m a s " : "dísticos no, e legantes

p o e m a s " (62 :10) ; 11 . " E d i p o en e n i g m a s " : "en los e n i g m a s " (62:25) 12. " a c c i o n e s contextas": " a c c i o n e s contestas" ( 7 0 : 5 6 ) 5 9 ; 13. archero [ p a l a b r a p e r f e c t a m e n t e n o r m a l ] : arquero (75:6) ; 14. "es d e l i t o / e l q u e se singularicen : singularice ( 9 2 : 1 2 0 ) 6 0 ; 15. " c o n l a razón l o q u e a l c a n z o , / y con fe lo q u e n o e n t i e n ­

d o " : "con la fe lo q u e n o e n t i e n d o " (106 :30) ; 16. " V u e s t r a e d a d . . . / os l a a u m e n t e D i o s / c o m o la m e r e ­

céis vos" : " c o m o lo merecé i s vos" (123 :3 ) ; 17. "y así e l q u e aques ta quintí- / l i a h i z o y q u e d ó t a n ufa...",

etc. : "y así e l q u e a q u e s t a quintilla / h i z o . . . " , etc . ( 1 4 4 : 6 - 1 0 ) 6 1 ;

5 6 M P y S & R t ienen , "gramat ica lmente" , razón para hacer p l u r a l el dat i ­vo: 'dar C a l i e n t o a mis pesares'. Pero e l le con valor de p l u r a l , frecuentísimo e n nuestros días, está d o c u m e n t a d o ya e n autores de los siglos de oro c o m o Cervantes y Góngora: véase m i artículo de 2003, pp . 506-507, c on l a nota 18. P o r lo demás, tanto M P c o m o S & R dejan a veces ese le c o n valor de p l u r a l : ' le s irven láminas a tus t r iunfos ' , ' /^sujete a tus plantas la r u e d a ' (62, w . 53 y 70). Cf. infra, final de l a nota 84.

5 7 S & R c o i n c i d e n c o n M P e n este lo acusativo; pero tanto ellos c omo él dejan intacto el le i gua lmente acusativo ("le desechan" , "os le r emi to " , " en ­m e n d a r a " ) d e l m i s m o romance 21, w . 132, 133 y 137.

5 8 D i c e n S & R que p o n e n "comedmeen vez de cómeme'. Más b i en en vez de cómeme, c o m o d i cen las adic iones antiguas (o sea comedme, c o n l a b i e n cono­c i d a supresión de l a d de los imperativos ; cf. en el Quijote, II, 59, las uñas de vaca que "están d i c i e n d o ¡Cómeme, cómemeV).

5 9 Sería raro que en das casos (aquí y e n el c itado infra, núm. 85) se haya impreso contextar e n vez de l comunísimo contestar. N o figura contextar en e l d i c c i o n a r i o , pero signif ica obviamente 'cotejar ' , ' c on frontar u n texto c o n o t ro ' , y de ahí ' c omparar , re lac ionar u n a cosa c o n otra ' .

6 0 E l p l u r a l es m u y defendib le : la ley de Atenas (el ostracismo) n o se ap l i ca sólo a Arist ides , s ino a todos aquellos que se singularicen (cf. Respuesta a sorFilotea, lín. 533 ss.). Véase también infra, núm. 19. P o r c ierto, S & R i m ­p r i m e n Aristides; pero etimológicamente es palabra l lana (Aristides); además, está en u n romance de asonancia í-e.

6 1 F u e evidentemente l a condesa de Paredes q u i e n le pidió a sor J u a n a que glosara u n a end iab lada q u i n t i l l a cuyo p r i m e r verso era " l a acción

Page 24: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

126 ANTONIO ALATORRE NRFH, LIV

18. "y a d v i e r t a . . . / que n o le e s c r i b o más este s o n e t o / que porque t o d o p o e t a aquí se r o z a " : " q u e le e s c r i b o , no más, este so­n e t o / porquetoáo p o e t a aquí se r o z a " ( 1 5 8 : 1 3 - 1 4 ) 6 2 ;

19. " P u e s n o soy l a p r i m e r a / q u e . . . / echan c o n m i l p r i m o ­res / u n a m u j e r e n infusión d e flores": " l a p r i m e r a . . . / q u e . . . echa..." ( 2 1 4 : 2 5 ) 6 3 ;

20 . " e l de r e l o j h u m a n o / v i t a l v o l a n t e " : " e l del re lo j h u m a ­n o . . . " (Sueño, 2 0 5 ) 6 4 ;

2 1 . "centríficaoficina": "científicaoficina" (ibid., 2 3 5 ) 6 5 ; 22 . " p r i m o g é n i t o . . . / de Themis": "de Thetis" (ibid., 6 2 7 ) 6 6 ; 23 . "¡Vaya de jacara...I": "¡Vaya de Jacaranda...!" (222 :5 ) ; 24. "lo p r i m e r o con que e n c u e n t r o / es u n seis, q u e n o es

más de u n o " : "y lo p r i m e r o que e n c u e n t r o / es u n seis, q u e n o es más que u n o " (266: 10-11) (tres e n m i e n d a s gra tu i tas ) ;

25 . " q u e ir l a r e i n a h e r m o s a " : " q u e el ir l a r e i n a h e r m o s a " ( 2 7 2 : 2 7 ) 6 7 .

re l ig iosa de". Sor J u a n a se excusa: "Señora, aque l p r i m e r p i e . . . " , etc.; es impos ib le glosarlo en u n a c o p l a t e r m i n a d a e n de, preposición átona; y reta al autor de l a q u i n t i l l a a glosar u n a r e d o n d i l l a de pies quebrados (cosa aún más difícil): " . . .y así e l que aquesta quintí-", etc. C r e o que hay que respetarle su b r o m a . - P o r lo visto, la condesa insistió, y sor J u a n a acabó p o r hacer la glosa: véase infra, p. 131, c o n l a no ta 85.

62 M P reconstruye los dos versos para evitar " l a d u r a sinéresis de poeta' (y, de paso, le destruye a sor J u a n a e l curioso hipérbaton de l v. 13). L a siné­resis de poeta (cuasi pueta) n o es más v io lenta que la de maestro (cuasi mais-tro) en l a Loa a fray Diego, w . 443 y 448. Estas sinéresis " a b u n d a n " en el siglo xv i i , d ice RAFAEL LAPESA, Historia de la lengua española, § 116.2.

6 3 M P e n m i e n d a el echan, pero deja intacto e l sacan d e l v. 28. C r e o que hay que entender ' N o soy l a p r i m e r a de quienes echan... y sacan...' ( i n f in i ­tos poetas h a n echado a u n a mujer hermosa e n infusión de rosas, j azmines , etc.). Cf . supra, núm. 14.

6 4 L a supresión de l artículo es rasgo gongor ino . E l v. 135 de l Sueño d ice "y en otro guarda cálculo pequeño" , y M P e n m i e n d a : "guarda el cálculo pe­queño" ; pero aquí S & R h a n restaurado la lección or ig ina l .

6 5 P o r lo visto, e l adjetivo centrífica s iempre causó extrañeza, y las ed i c io ­nes posteriores a la p r i m e r a lo c a m b i a r o n p o r científica, Pero el estómago n o es u n a o f i c ina científica, s ino justamente centrífica (palabra inventada quizá p o r sor J u a n a ) : es e l centro d i s t r ibu idor , l a despensa central de l o rgan ismo h u m a n o .

6 6 M u y b i e n p u d o sor J u a n a haber escrito Themis, l a diosa restauradora de la v ida después de l D i l u v i o de Deucalión, c o m o dice O v i d i o (Metamorfo­sis, I , 321 y 379). Cf . H . J . ROSE en el Oxford Classical Dictionary: " T h e m i s , a goddess or ig inal ly a k i n or even ident i ca l w i th Gaea" .

6 7 S & R n o sólo aceptan la e n m i e n d a de M P , sino que en el verso ante­r i o r p o n e n " con voces tiernas" (diéresis inaceptable ) , evidentemente p a r a

Page 25: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LTV HACIA UNA EDICIÓN DE SORJUANAII 127

26. " D i z q u e los doc tos de allá / la Ciudad de D i o s os l l a m a n / y de Ánge les " : "Claridad de D i o s os l l a m a n " ( 2 8 2 : 7 4 ) 6 8 ;

27 . " e n q u i e n q u i s o / q u e así el arte se e x c e d i e s e . . . " : " q u e a sí el ar te se e x c e d i e s e " (319: 6 5 ) 6 9 ;

28 . "yo, q u e l a más p e r e g r i n a . . . " : "ya q u e l a más p e r e g r i ­n a . . . " (319 :77 ) ;

29 . descollaste: descollante (321 :14 ) ; 30 . "y el de l a Creac ión c o r o n a " : "del de l a Creac ión , c o r o n a "

( 3 5 8 : 1 6 ) 7 0 ; 31 . " ¡Miren q u é tiene q u e v e r / años c o n sofisterías!": "qué

tienen q u e v e r . . . " (Loa alRey-ll, 2 8 5 ) ; 32 . " e n q u i e n se admiran": " e n q u i e n se miran" (Loa a la Rei­

na, 4 3 7 ) ; 33 . " A t u voz amorosa": " A t u voz armoniosa' (Loa en las huer­

tas, 63 ) ; 34. " ¡ T e n e d , p a r a d . . A " : " ¡ T e n e d , esperad..A" (ibid., 204 ) ; 35 . " ¡De jad , esperad.. A": " ¡De jad , parad.. A" (ibid., 210 ) ; 36. " v e n g a n , v e n g a n , v e n g a n , / v e n g a n todas las P r e n d a s , /

p a r a h a c e r u n c o m p u e s t o / d e todas e l las " (4 versos ) : " v e n g a n , v e n g a n , v e n g a n todas las p r e n d a s , / p a r a h a c e r u n c o m p u e s t o d e todas e l las " (Loa a fray Diego, 5 - 6 ) 7 1 ;

37 . " h a c i e n d o , a t e n t a , / el que las especies v i v a n " ( a s u s t a n t i -v a d o r ) : " h a c i e n d o , a t e n t a / a que..." (ibid., 21 ) ;

38. "que n i al m a r crezca u n a gota" : "que n i ¿ /mar. . . " (ibid, 81) ;

regular izar l a métrica. Pero e l verso "que i r la r e ina hermosa" puede leerse c o n hiato n o r m a l ("que I i r " ) , c o m o en 276:26 ("que I es consecuencia gran­de") , verso respetado p o r M P y p o r S & R .

6 8 Sor J u a n a p o n e esto en u n o de los vi l lancicos destinados a la catedral de P u e b l a de los Angeles; d ice que los poblanos l l a m a n " C i u d a d de D ios " y también " C i u d a d de los Angeles" a la V i r g e n María. L a e n m i e n d a Claridad des­truye lo que evidentemente quiso dec i r sor J u a n a .

6 9 Para mí es claro que lo que debe leerse es así. L a copla está en serie c on las anteriores, en que u n inter locutor le quita la palabra a otro, de manera que las coplas terminan en suspensivos. Aquí u n inter locutor dice que la ma­yor de las Siete Maravil las es la estatua de Júpiter Olímpico, en la que Fidias quiso "que así el arte se excediese / y se viese / lo que su estudio alcanzó...", pero n o termina , porque el siguiente inter locutor lo in terrumpe .

7 0 E l texto o r i g i n a l (Inundación castálida) es perfectamente comprens i ­ble : la Encarnación es u n eslabón de los sagrados Misterios : es medio d e l mis­terio de l a Redención, y corona e l de l a Creación (corona, de l verbo coronar).

7 1 M P convierte la seguid i l la e n dos versos largos para que éstos co inc i ­d a n con los w . 118-119 (y de paso supr ime u n o de los tres vengan). Pero n o hay razón para alterar l a disposición o r i g i n a l . P o r otra parte, S & R , extraña­mente , añaden u n que, aquí y e n los w . 117, 131 y 156: "¡quevengan...!"

Page 26: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

128 ANTONIO ALATORRE NRFH, LIV

39. " p a r a q u e t o d o l o atiendan" ( d i c h o de las c u a t r o p r e n d a s d e fray D i e g o ) : " p a r a q u e t o d o l o atiendas" (ibid., 131) ;

40 . "y p a r a q u e es labones m e j o r e s sean / de q u e h a de f a b r i ­carse m e j o r c a d e n a " : M P y S & R "se c o m e n " e l s e g u n d o de estos versos.

4 1 . Y así...: Así... (ibid., 165 ) ; 42 . "como en a n u a l e s o b s e q u i o s " : "en anua les o b s e q u i o s "

(ibid., 206); 43 . "se h a l l a [ la C i e n c i a ] e n su [ d e l A g r a d o ] m o d o de

o b r a r " : "lohalla..." (ibid., 2 9 7 ) ; 44. " S e g u n d a A t raigo yo , e n q u e / e l A g r a d o se demuestra": "Se­

g u n d a A t ra igo yo , / e n q u e e l A g r a d o se muestra" (ibid, 316-317) ; 45 . "Híncanse de rod i l l a s los h o m b r e s y mujeres , y están pos ­

trados m i e n t r a s d a n z a e l O c c i d e n t e " , acotac ión o m i t i d a p o r M P y p o r S & R ( l oa de El divino Narciso, a cont inuac ión d e l v. 14) ;

46 . " e l [ bene f i c i o ] de c o n s e r v a r l a v i d a / c o m o e l m a y o r esti­mamos": " c o m o e l m a y o r lo estimamos" (ibid., 51 ) ;

47 . " q u e adoro a l g r a n d i o s . . . " : " q u e venero..." (ibid., 2 4 6 ) ; 48. " q u e es, en mis a m a n t e s voces, / u n a cosa la q u e e n t i e n d e

/ y o t r a cosa l a q u e oye" : " q u e , en estas a m a n t e s voces, / u n a co ­sa es la q u e e n t i e n d e . . . " (El divino Narciso, 153-154) ;

49 . " n o m e r e z c a " : " ^ m e r e z c a " (ibid., 4 1 6 ) 7 2 ; 50 . " l l e g u e a l o g r a r , y así es b i e n / q u e . . . " : " . . . l l e g u e a l o ­

g rar . Asz'es b i e n . . . " (ibid., 4 5 1 ) ; 5 1 . "natantetabla": "nadantetabla" (ibid., 481 ) ; 52 . apetecible, apetecido (ibid., 8 7 1 ) ; 53 . me di: dime(ibid., 1074 [984] ) 7 3 ; 54. "desde q u e a s^r e m p e z ó / su c o r r i e n t e " : "desde q u e ayer

e m p e z ó . . . " (ibid., 1155 [ 1 0 6 5 ] ) 7 4 ; 55 . "de sise e n a m o r e " ( c o m o e l N a r c i s o o v i d i a n o ) : "de ¿¿se

e n a m o r e " (ibid., 1167 [1077 ] ) ; 56 . " [ E l g i r o d e l sol] con t o d o e l c u r s o l u c i e n t e / q u e d a . . . " :

"en t o d o e l c u r s o . . . " (ibid., 1331 [1241] ) ;

7 2 B i e n puede defenderse la lección de l a ed. de 1691: ' temerosa de que la naturaleza h u m a n a no merezca los laureles que yo perdí ' (a imitación de la construcción lat ina timeo né). E n todo caso, la corrección de 1692 ("más venturosa, merezca") es prefer ib le a l a de M P .

7 3 E n el teatro no son raras las inversiones de l t ipo me di p o r ' d i m e ' ; y tanto M P c o m o S & R m a n t i e n e n el me da ' dame ' de l v. 1099 [1009]. (Para los números entre corchetes véase supra, no ta 20.)

7 4 L a lección "desde que a ser empezó" (o sea ab initio) es e n m i e n d a que 1692 hace de l a absurda lección de 1691, "desde que ayer (!).

Page 27: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LIV HACIA UNA EDICIÓN DE SORJUANAII 129

57 . " los o jos . . . , / ...en su resplandor, / m u e s t r a n , c o n luces de s o l , / b e n i g n i d a d de p a l o m a " : "entresu arrebol/...con luces del s o l " (ibid., 1363 [ 1 2 7 3 ] ) 7 5 ;

58 . " L a s p i e d r a s , e n t e r n e c i d a s , / r o m p i e n d o su seno d u r o " : " s u ceño duro" (ibid., 1719 [1629 ] ) ;

59 . " a / d i s c u r s o " : "¿fe/discurso" (ibid., 1805 [ 1 7 1 5 ] ) 7 6 ; 60 . " B u s c o a m i d u e ñ o a m a d o / y ignoro d ó n d e . . . " : " . . . a m a ­

d o ; / ignoro..." (ibid., 1941 [1851 ] ) ; 6 1 . " tuvo e l ser e n su c u i d a d o / y se p e r d i e r a en su o l v i d o " :

"y se p e r d i e r a a su o l v i d o " (ibid., 2102 [2012] ) 7 7 ; 62 . "suceder en e l t r o n o " : sucederle (El mártir, 279 ) ; 63 . engazan: engarzan (ibid., 332) (cf. Sueño, 659 : " b i s a g r a

engazadora"); 64. " e n dos igua les ba lanzas , / m i p a d r e y m i rel ig ión, / n o

sé cuaimas peso t r a i g a " : " n o sé a cuál..." (ibid., 3 5 0 ) 7 8 ; 65 . las dogmas: los dogmas (ibid., 5 1 7 ) 7 9 ; 66. "ya te esperan / sus abrazos p a t e r n a l e s " : "ya te espera / con

sus brazos p a t e r n a l e s " (ibid., 589-590) ; 67. "ocasión / a q u e u n a g u e r r a se trate": "se trabe" (ibid., 596 ) ; 68. "puntos tan graves / c o m o e l d e l a re l ig ión" : "punto tan

grave..." (ibid., 616 ) ; 69. "nos prec i sa e l tiempo": "nos p r e c i s a e l riesgo" (ibid., 1446) ; 70. " s i e n d o ya fijo i m p e r i o , / . . . que p u e d e / conservarse s i n

re ce l o s " : "...bienpuede" (ibid., 1613 ) ; 71 . "de c u a n t o e l Bet i s baña, / p a r t e m e j o r " : "en c u a n t o e l

B e t i s . . . " (ibid., 1726) ; 72. "y así, a u n q u e m e ves p o s t r a d a , / n o tanto q u e . . . " : " n o es

tanto q u e . . . " ( l oa p a r a El cetro de José, 257 ) ; 73 . sacrificarlas (las o f r e n d a s ) : sacrificarla (ibid., 298 ) ; 74. intento: quiero (El cetro de José, 22 ) ;

7 5 M P pone arrebol para que r i m e c o n sol; pero se trata de u n a "equiva­l e n c i a acústica" idéntica a la de los w . 180-181 d e l m i s m o auto, d o n d e M P " p e r m i t e " que r i m e n resplandor y farol. (Por lo demás, e l arrebo l les estará b i e n a las meji l las, ¡pero n o a los ojos!)

7 6 L a ed . de 1691 dice "el discurso" , pero l a de 1692 corr ige : "al d iscur­so", que es la lección buena : no habrá q u i e n le borre al discurso h u m a n o sus hábitos pecaminosos.

7 7 D e nuevo, la lección de 1692 es la buena ; la de 1691 omitía la preposi ­ción. Cf . la simetría "en su c u i d a d o " / "en su o lv ido" .

7 8 Aquí, e l texto bueno es el de la ed. de 1715; las anteriores d icen "a cuál". 7 9 Ciertos sustantivos mascul inos terminados en -a solían feminizarse:

centinela, enigma, fantasma (cf. Sueño, 869) . . . ; b i e n puede entrar dogma en esta categoría.

Page 28: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

130 ANTONIO ALATORRE NRFIL LÍV

75 . "y a la f u t u r a " : "y f u t u r a " (¿fód, 9 5 ) 8 0 ; 76 . " [ T u g e n e r a c i ó n será i n n u m e r a b l e ] , y e n ello todas las

gentes / alcanzarán b e n d i c i ó n " : "y e n ella" (ibid., 236 ) ; 77 . "Yo soy e l D i o s v e r d a d e r o / de Adán t u p a d r e , y de

Isaac" : "de Abraham t u p a d r e . . . " (ibid., 2 4 5 ) 8 1 ; 78. " p a r a c u a l q u i e r a q u e s u b i r i n t e n t e , / . . . [y para ] dar

tránsito a l a t i e r r a p a r a e l c i e l o " : "da tránsito" (ibid., 2 8 1 ) ; 79 . " C a l l a , no p ros igas " : " C a l l a , no ya p ros igas " (ibid., 3 2 0 ) 8 2 ; 80 . " v i e n d o q u e ya voces d a b a " : " v i e n d o q u e yo..." (ibid., 437 ) ; 8 1 . " Y n o hallándose / q u i e n e n t i e n d a " : 'Y n o ha halládose

(ibid., 6 5 0 ) 8 3 ; 82 . "Ya que d e l s o l i o e x c e l s o . . . " : Ved que... (ibid., 8 6 7 ) ; 83 . "pues ignora, o sabe, q u e . . . " : "pues o ignora..." (ibid., 1057) ; 84 . "serán de su p r o g e n i e [de = ' p o r ' ] / t odos los h o m b r e s

b e n d i t o s " : "en su p r o g e n i e " (ibid., 1542) ; 85 . "contextar c o n m i p e r s o n a / i n t e n t a b a n m i s ap lausos " :

" contestar con m i p e r s o n a " (cf. e l n ú m . 12 de esta l ista) (Los em­peños de una casa, I , 3 8 7 ) ;

86 . " A l i e n t o y v i d a me falta": me faltan (ibid., 876 ) ; 87 . " m i v i d a y m i h o n o r peligra": peligran (ibid., 9 2 7 ) .

8 0 E l texto o r ig ina l dice: "las distancias midamos / de la pasada edad, y a la fu tura / pr imic ias le dará a l a Con je tura" . Obv iamente , u n a de las prepo ­siciones a está sobrando (y estorbando) . M P qui ta la p r i m e r a ; según yo, l a que hay que quitar es la segunda. L u c e r o (o sea el D e m o n i o ) observa lo que hace y sufre José, y b a r r u n t a que debajo de l sayal hay ál: ¿no será José " t ipo " o " f i gura" de otra cosa? Sol ic i ta entonces la ayuda de la C i e n c i a para m e d i r las distancias de la pasada edad , c o n lo cua l l a C o n j e t u r a podrá dar las p r i ­micias " a l a futura edad" . (José es prefiguración de Cristo ; la pasada edad es el pecado de Adán y Eva; la futura es la Redención; pero esto lo saben los es­pectadores d e l auto sacramental ; L u c e r o n o lo sabe.) Poco después, w . 176-177, l a C o n j e t u r a en persona dec lara que, según las señas, Dios quiere r e d i m i r al h o m b r e : " L u e g o b i e n conjeturo / que intenta remediar le e n lo f u t u r o " (tales son las pr imic ias que se le d a n " a l a fu tura edad") .

8 1 Esto se lo dice Dios a j a c o b . L a e n m i e n d a de M P me parece equivoca­da , y creo que el texto o r i g ina l está b ien : 'Yo soy el Dios de Adán, padre tuyo (y de todo el género h u m a n o ) ; yo soy e l Dios de Isaac, e l padre que te en ­gendró ' . ( A b r a h a m n o es padre , s ino abuelo de Jacob. )

8 2 M P endereza el verso cojo mediante u n a sintaxis violentísima; más s imple es enderezar lo así: "Cállate, n o prosigas".

8 3 O t r a construcción v io lenta de M P , esta vez para darle u n eje verbal a la oración. C r e o que hay que dejar e l "no hallándose", y expl i car que, a cau­sa de las varias oraciones inc identales que s iguen, se le escapó a sor J u a n a el h i l o d e l discurso (anacoluto se l l a m a esta figura). E n el Sueño hay u n acc iden­te parec ido , a par t i r d e l v. 152.

Page 29: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFII, LIV HACIA UNA EDICIÓN DE SOR JUANA II 131

A ñ a d o a l g u n a s observac i ones sobre e l t exto . E n p r i m e r l u ­gar , S & R , q u e m e n c i o n a n m i e d i c i ó n de los Enigmas e n l a n o t a r e s p e c t i v a (y también e n l a p . l i i i , n o t a 18 ) , n o p a r e c e n h a b e r h a l l a d o d i g n o de m e n c i ó n l o q u e allí d i g o , p p . 150-154 (y r e p i ­to e n m i artículo de 2003 , p p . 522-523) s obre e l " m a n u s c r i t o M o ñ i n o " , p a r a m í t a n i n t e r e s a n t e . Se salvó de m i l a g r o , c u a n d o tantas otras cop ias ( c o m o las q u e m e n c i o n a sor J u a n a e n e l r o ­m a n c e - d e d i c a t o r i a : supra, p . 110) se d e s e c h a r o n a l a p a r e c e r los t o m o s i m p r e s o s . Es e l ú n i c o m a n u s c r i t o a n t i g u o q u e t e n e m o s d e versos de sor J u a n a : c o p i a de a l g u n a o t r a c o p i a , e n vista d e l n ú m e r o d e d isparates q u e c o n t i e n e ; p e r o c o n s e r v a l e c c i o n e s q u e o b v i a m e n t e es taban e n e l o r i g i n a l , y q u e los i m p r e s o r e s a l t e r a r o n . S i yo h i c i e r a u n a e d i c i ó n crítica, aprovecharía s i n va­c i lac ión ese r a r o m a n u s c r i t o . All í se lee " q u i e n está temiendo e l r i e s g o " (3:128) y " p o r q u e sus números v i e n d o " (48:21) e n vez de las l e c c i o n e s erróneas de todas las e d i c i o n e s , sintiendo y murmurios84; e n e l r o m a n c e 38 , a c o n t i n u a c i ó n d e l v. 196, hay u n a c u a r t e t a q u e los i m p r e s o r e s se s a l t a r o n (es n a d a m e n o s q u e e l r e m a t e de l a e n u m e r a c i ó n d e i n g e n i o s f e m e n i l e s q u e c o m i e n z a e n e l v. 173) ; y, sobre t o d o , h a y allí u n a c o m p o s i c i ó n e n t e r a de sor J u a n a q u e n u n c a se i m p r i m i ó : g losa , e n c i n c o c op las reales , de u n a q u i n t i l l a e n l o o r d e l r e y 8 5 .

8 4 Los impresores , en estos dos casos, fueron víctimas d e l "síndrome de pa labra vec ina" : rep i ten las voces sintiendo y murmurios que hay en e l verso que antecede. Este síndrome exp l i ca erratas c o m o "si ellos dientes son" (214:70: falsa c oncordanc ia de ellos y dientes, mascu l ino p l u r a l ; debe ser ellas: las perlas) , o "S i es causa A m o r product ivo" (3:1: falsa concordanc ia de Amor y productivo; debe ser productiva: la causa). Cf . también "confites. . . les das" (72:4, e n vez de le. al gusto); "no tuvo para la alteza" (261:13, en vez de "para ¿/alteza") ; Sueño, v. 964 "que h a dejado / e l sol desamparado" (en vez de desamparada: l a m i t a d de l g lobo) . Etc . - También hay el "síndrome de letra vec ina" . E n la Inundación castálida se lee: "y u n a razón de bel leza, / bel leza de l a razón" {Loa a la Reina, 352-353), y M P corr ige sagazmente: "y ' u n a , a razón de bel leza, / bel leza de la razón": acentúa una para señalar c ó m o la adición de la preposición a convierte lo que parecía artículo ("una razón") e n subjuntivo de l verbo unir. M e parece u n e jemplo c laro de ese síndrome: falta la preposición porque el o f ic ial de la i m p r e n t a "cree" que ya h a puesto la a (al final de " u n a " ) . Otros casos así p u e d e n verse e n m i artículo de 2003, p p . 508-509; y cf. supra, L i s ta I, núm. 15. Seguramente se deben también a este síndrome los dos casos de le en vez de les que m e n c i o n o supra, final de la no ta 56: e l leva, seguido de u n a s (sirven, sujete).

8 5 H e aquí la q u i n t i l l a , propuesta e n u n a "academia" madrileña (de la cua l doy not i c ia e n NRFH, 26, 1977, pp . 399-400): " L a acción rel igiosa de / R o d u l f o y de Carlos d io / cetro a l A u s t r i a , pues su fe / cedió e l t rono , pero

Page 30: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

132 ANTONIO ALATORRE NRFH,UV

E n 3:277-280 pasa sor J u a n a d e l tú ("el i n t e n t o tuyo" ) a l vos ("acudistesal p a r t i d o . . . , hallastes, ayudastes"). Es f e n ó m e n o bas­tante f r e c u e n t e (sobre t o d o e n e l t ea t ro ) . M P d e j a ta l c u a l l a c u a r t e t a ; S & R , e n c a m b i o , l a p o n e n e n tú: " a cud i s t e a l p a r t i ­d o . . . " ( o c tos í labo m u y c o j o ) , etc.

E n 16:43 c reo q u e n o hay q u e l eer tormentos, s ino tormentas, e n opos i c ión a las bonanzas d e l v. 44. Cf . Los empeños de una casa, 1,219-220: "y si está así e n l a bonanza, / ¿ c ó m o estará e n l a tormenta?"

R o m a n c e 19, w . 157-160: "y si u n filósofo, sólo / p o r ver a l Se­ñ o r de Délos , / d e l trabajo de l a v i d a / se d a b a p o r satisfecho. N o t a de M P : "Cuál f u e r a ese filósofo, l o i g n o r a m o s " . N o t a de S & R : "Se h a b l a de A p o l o c o m o e l d i os de las artes y las c i enc ias , de ahí q u e e l « f i lóso fo» (¿Aristóteles?) se d i e r a « p o r satisfe­c h o . . . d e l t raba jo de l a vida» a l v e r l o " . E n a d e l a n t e ya n o habrá q u e q u e b r a r s e l a cabeza . N o h a c e m u c h o , e n m i s e m i n a r i o de poes ía de los s iglos de o r o ( U N A M ) , a l a n a l i z a r este r o m a n c e , d i je yo l o m i s m o q u e M P , y e n t o n c e s u n o de los es tudiantes , l l a ­m a d o E d u a r d o García A n a y a , e x c l a m ó Eureka! y resolvió e l e n i g m a : ese filósofo es D i ó g e n e s , q u e se d a b a p o r p e r f e c t a m e n ­te f e l i z c o n só lo r e c i b i r de l l e n o l a l u z d e l S e ñ o r de Délos ( A p o ­l o , e l S o l ) , s i n e l e s to rbo de l a s o m b r a q u e le hacía A l e j a n d r o .

E n e l r o m a n c e 20, d i r i g i d o a l a c o n d e s a de P a r e d e s e n u n c u m p l e a ñ o s , le d i c e sor J u a n a : ' D e s e o p a r a t i más años de v i d a q u e . . . ' , p e r o n o se vale de las imágenes consagradas ("más q u e arenas hay e n las playas" , "más q u e estrellas t i ene e l c i e l o " , etc . ) , s i n o q u e a c u d e a u n a ser ie m u y recherchée de imágenes mito lóg i ­cas: más q u e las gotas de sangre caídas de l a c a b e z a de M e d u s a sobre L i b i a ; más q u e los gr i tos e n q u e p r o r r u m p i ó P o l i f e m o a l v e r a G a l a t e a e n brazos d e A c i s , etc. L a p r i m e r a de las n u e v e imágenes d i c e : más q u e los a r d i e n t e s d o l o r e s p a d e c i d o s " e n e l

n o / glosarán c ó m o o p o r qué". E l epígrafe exp l i ca que "[se hizo] en M a d r i d esta q u i n t i l l a a l a acción católica de nuestro m o n a r c a Carlos segundo e l año de 168. [léase 1 6 8 5 ] l a cua l q u i n t i l l a pasó a México y l a glosa la autora" . Los c inco pies, y n o sólo e l p r i m e r o , son inglosables. H e aquí c ó m o sale sor J u a n a de l paso en la glosa de l p r i m e r pie : "¿Cuya p u d o ser la acción / l l e n a de tanta p i e d a d [ . . . ]? / N o se d iga de quién fue [ . . . ] , / bastará c o n apuntar / la acción rel ig iosa de". ( P u d i e n d o haber cambiado el de en dé, y decir , p o r e jemplo , ' . . . t e m a para m i l loores / l a acción rel igiosa de , prefirió decir : ' S i de acción rel igiosa se trata, n o puede ser sino de nuestro pío m o n a r c a ; n i falta hace p o n e r su n o m b r e a continuación d e l de\ - Es evidente que sor J u a n a h izo esto a contrapelo , y p o r eso decidió que n o se i m p r i m i e r a . )

Page 31: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LIV HACIA UNA EDICIÓN DE SOR JUANA II 133

l e ñ o e n c e n d i d o " p o r e l a m a n t e d e E g e a , a causa de " l a v e n g a n ­z a d e l t ío" . S & R i m p r i m e n Egina e n vez de Egea, y "lecho e n c e n ­d i d o " e n vez de "leño e n c e n d i d o " , y d e f i e n d e n estos c a m b i o s a d u c i e n d o u n oscur ís imo m i t o d e E g i n a y Júpiter , q u e e n ver ­d a d n o e x p l i c a n a d a . Según yo , "leño e n c e n d i d o " está p e r f e c t a ­m e n t e b i e n : es l a f a m o s a h o g u e r a e n q u e Hércules (Hercules Oetaeus) p u s o fin a su e x i s t e n c i a ; es l a c u l m i n a c i ó n de u n a v i d a d e s u f r i m i e n t o s q u e le i m p u s o s u tío ( E u r i s t e o ) p o r i n s t r u c ­c i o n e s d e l a ce l osa y vengat iva J u n o . L a m u l t i t u d de d o l o r e s d e Hércules está e n ser ie c o n l a m u l t i t u d de gotas d e sangre de M e d u s a , l a de gr i tos de P o l i f e m o , etc. E n c u a n t o a Egea, n o p u e ­d e ser s i n o e r r a t a p o r Auge (veros ími lmente Auge a), de q u i e n Hércu les fue a m a n t e , c o r n o d i c e O v i d i o , Hervida IX, v. 3 9 8 6 .

A l c o m i e n z o d e l r o m a n c e 24, escr i to e n ocas ión d e l b a u t i z o d e l h i j o de l a c o n d e s a de P a r e d e s , l e d i c e sor J u a n a ( texto de l a Inundación castálida): "Crédi to es de t u p i e d a d / q u e . . . tú le quieres [ b a u t i z a r ] " . P e r o l a s intax is p i d e e l s u b j u n t i v o : ' E s crédi ­to de t u p i e d a d q u e l o quieras b a u t i z a r ' ; cf. l a c ont inuac i ón : 'y q u e n o estimes l a ley de n a t u r a l e z a h a b i e n d o s o b r e v e n i d o p a r a e l b e b é l a ley de g r a c i a ' (y aquí sí c o n s t a e l s u b j u n t i v o e n l a Inundación castálida). S & R d e j a n i n t a c t a l a i n c o n s e c u e n c i a s i n ­táctica (quieres, estimes); M P p o n e los dos verbos e n i n d i c a t i v o (quieres, estimas); yo s i ento q u e d e b e n estar e n s u b j u n t i v o (quie­ras, estimes). C f . supra, L i s t a I, n ú m . 56 , d o n d e M P y S & R sí res­t a u r a n l a c o n c o r d a n c i a m o d a l .

E n 25:79 le d i c e sor J u a n a a l h i j o de l a c o n d e s a , c u a n d o c u m p l i ó u n a ñ o de v i d a : " Y a habéis visto d o c e s ignos , y . . . venci­do d o c e trabajos" . T a l es l a l e c c i ón q u e p r o p o n g o , e n vez de "venciendo d o c e trabajos" , q u e d e j a e n e l a i re l a c o n j u n c i ó n y.

E n e l m i s m o r o m a n c e m e n c i o n a sor J u a n a a l a m a d r e d e l n i ­ñ o , l lamándola " l a Leda de tal A p o l o , / de tal C u p i d o l a V e n u s " ; A p o l o n o es h i j o de Leda, persona je tan c o n o c i d o , s ino de Lcitona (que n o cabe e n e l verso ) . Y o c reo q u e sor J u a n a e m p l e ó l a f o r m a g r i e g a de Latonci, q u e es Lelo. ( E n l a l i t e r a t u r a de los siglos de o r o p u e d e hal larse Afrodita e n vez de Venus, o Poseidón e n vez de N e p -tuno . ) L a er ra ta Lelo > Leda es m u y c o m p r e n s i b l e .

26:39: alusión a l delf ín q u e le salvó l a v i d a a Anfión, o b v i a c on fus i ón c o n Avión. Quizá se trate de u n lapsus de sor J u a n a , y

8 6 E l cambio Auge > Auge a sería como Casíope > Casiopea. También puede haber h a b i d o contaminación con Augeus (Séneca, Hercules furens, v. 247). E n la m i s m a Hervida IX, v. 147, se m e n c i o n a la hoguera .

Page 32: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

134 ANTONIO ALATORRE NRFH, L I V

p o r eso M P l o d e j ó ta l c u a l . S & R i m p r i m e n Avión, y e x p l i c a n d e ­b i d a m e n t e l a razón de l a e n m i e n d a . E n u n a e d i c i ó n es tr i c ta ­m e n t e crítica, este Avión iría e n t r e c o r c h e t e s 8 7 .

L a e n m i e n d a q u e h a c e n S & R e n 31:7, "ambas habremos c u m ­p l i d o " e n vez de " a m b a s habernos" m e p a r e c e e x c e l e n t e e n c u a n ­to a l s e n t i d o , y también e n c u a n t o a l a s intax is .

E n 46 :22 , según p i e n s o , d e b e leerse " p u d i e r a a h a c e r " e n vez d e " p u d i e r a h a c e r " ; l a p r e p o s i c i ó n a es n e c e s a r i a : ' V o s , de q u i e n Tác i to p u d i e r a a p r e n d e r a h a c e r sus doc tos escr i tos ' .

E n 46 :135 d i c e l a Inundación castálida q u e l a e s m e r a l d a use r o b a l a l u z al c i e l o " , verso e n m e n d a d o e n 1690 (y e n M P , y e n S & R ) : " l a l u z del c i e l o " . Y o c r e o q u e l a e n m i e n d a d e b e ser o t r a : n o "se r o b a " , s i n o "le r o b a " . E l p a r a l e l i s m o es p e r f e c t o : ' l e r o b a l a l u z al c i e l o y le u s u r p a los visos al c a m p o ' .

A l c o m i e n z o d e l r o m a n c e endecas í labo " C e l e b r a n d o los años d e u n c a b a l l e r o " , d i c e e l Segundo volumen: "c írculos q u e ha c u m p l i d o . . . , cláusulas q u e han c e r r a d o " . M P y S & R u n i f o r m a n "han c u m p l i d o " , "han c e r r a d o " . Y o c r e o q u e hay q u e u n i f o r m a r d e o t r a m a n e r a : es el día e l sujeto de los verbos . S i e l c a b a l l e r o c u m p l e 35 años , el día de s u c u m p l e a ñ o s 6 h a c o m p l e t a d o 35 c írculos de luces , h a p u e s t o p u n t o y apar te e n 35 cláusulas d e estre l las ' .

D i c e sor J u a n a q u e n o es p o s i b l e c o r r e s p o n d e r a u n f a v o r c u a n d o éste n o s v i e n e d e u n a d e i d a d ; y e n e l Segundo volumen se l ee : "de l a d e i d a d se admire e l b e n e f i c i o / y n o se c o r r e s p o n ­d e " (65 :45 ) ; p e r o e l s e n t i d o ( ' lo ú n i c o q u e n o s q u e d a es a d m i ­r a r e l favor ' ) p i d e "de l a d e i d a d se admira e l b e n e f i c i o / y n o se c o r r e s p o n d e " ( h a c e r l o , sería h a s t a o f ens ivo p a r a l a d e i d a d , p u e s n o s es tamos p o n i e n d o de i g u a l a i g u a l c o n e l l a ) . Según yo , l a e n m i e n d a de M P y de S & R , "se admite e l b e n e f i c i o " , está e q u i v o c a d a .

E l chacho de 160:3 es, según M P ( segu ido p o r S & R ) , abrev ia ­t u r a de muchacho', según yo , u n a e r r a t a . L a traviesa a u t o r a p o n ­d e r a e n los cuar te tos d e l s o n e t o l a h a b i l i d a d m a r a v i l l o s a q u e t iene T e r e s i l l a , " t a n m u c h a c h a " , de p o n e r l e los c u e r n o s a l p o b r e d e C a m a c h o , su m a r i d o ; y e n los tercetos p o n d e r a l a f r e c u e n c i a c o n q u e e l v i e n t r e de T e r e s i l l a " d e s e m b u c h a " c r ia turas e n g e n -

8 7 C l a r o que n o es deseable u n a edición tan "estricta", pues los textos quedarían feamente plagados de corchetes. M e l l a m a la atención que tanto M P c o m o S & R e m p l e e n los corchetes en u n solo caso: " con lo m i s m o que [la a l i enta ] " (53:40).

Page 33: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LTV HACIA UNA EDICIÓN DE SOR JUANA II 135

d r a d a s p o r d i s t in tos a m a n t e s ( n o p o r C a m a c h o ) . Ese chacho, q u e está e n e l p r i m e r c u a r t e t o , t i e n e q u e ser cacho ' c u e r n o ' 8 8 .

R e s p o n d e r a u n sone to " p o r los m i s m o s c o n s o n a n t e s " ( c o n ­sonantes forzados) p o d í a e n t e n d e r s e de dos m a n e r a s : u s a n d o só lo l a m i s m a c o n s o n a n c i a (-ada, -eza, etc . ) , o r e p i t i e n d o e n t e r a l a p a l a b r a - r i m a ( p a r a d e c i r l o c o n t r a r i o ) , cosa más difícil. S o r J u a n a t o r n a l a vía difícil e n los sonetos 181 y 182, c o n l a p a r t i c u ­l a r i d a d d e q u e e n e l 181 está r e p l i c a n d o a l o q u e e l l a m i s m a d i c e e n e l 180. P e r o e n los dos casos m e t i e r o n l a p a t a los i m p r e ­sores, h a c i e n d o a sor J u a n a i n f r a c t o r a de l a dura lex. L a p a l a b r a -r i m a agraviarte (181:7) d e b e estar también e n 180:7, d o n d e l a Inundación castálida p o n e olvidarte; y l a p a l a b r a - r i m a pudiera (182:2) d e b e c a m b i a r s e p o r quisiera, c o m o se lee e n e l s o n e t o a n ó n i m o a l q u e sor J u a n a contes ta . C u r i o s a m e n t e , M P c o r r i g e l o p r i m e r o y n o l o s e g u n d o ; S & R m a n t i e n e n los dos p a l m a r i o s e r r o r e s 8 9 .

P o r o t r a p a r t e , c r e o yo q u e e n 182:3 hay q u e c o r r e g i r l o q u e s e g u r a m e n t e es e r r a t a de todas las e d i c i o n e s : n o "alguno q u e tus p r e n d a s c o n o c i e r a " , s i n o alguna, l a m i s m a d e l v. 9: "aquella q u e te h u b i e r e c o n o c i d o " .

E n vez de "es t a n mísero estado en el q u e p e n o , / q u e c o m o d i c h a e n v i d i o e l m a l a j eno " , c r e o q u e hay q u e l e e r "es t a n míse­r o es tado el en q u e p e n o . . . " (213 :17) .

E l c h i s p e a n t e re t ra to de L i s a r d a ( " E l p i n t a r de L i s a r d a l a be­l l e z a . . . " ) t i ene 396 versos e n M P y só lo 394 e n S & R , los cuales ,

8 8 L a pa labra chacho es muy rara. N o f igura en la abundante silva de consonantes del Arte poética de Rengi fo (donde sí f igura cacho). E n el r omance de G o n g o ra "Manzanares , Manzanares . . . " , v. 92 ("el juego de l h o m b r e , padre / de chachos o de codi l los" ) , chacho es i a n c e de u n juego de naipes ' (cf. Romances de GÓNGORA, ed . A n t o n i o C a r r e i r a , t. 2, p. 451). E n cuanto a cacho ' cuerno ' , cf. COVARRUBIAS: cachas, 'los cabos de los cuchi l los , p o r hazerse de pedamos de cuernos'; y L O P E DE V E G A , Servir a señor discreto, ed. F r i d a W e b e r de Kur la t , p. 187: cosa de cachas 'cosa de cuerno (o de cuernos) ' . A N G E L PARIENTE, " L a etimología de cachopd\ EFE, 61 (1981), p. 219, registra cacho ' c u e r n o ' , "muy extendido en la América hispánica, pero de l que hay antecedentes en Andalucía". Esta debe de ser la explicación de cachidiablo, y n o la que - c o n "quizá"- ofrece COROMINAS, S.V.

8 9 Además, en el 180 viene a quedar repet ida la pa labra olvidarte (w. 2 y 7) y en el 182 la palabra pudiera (también w . 2 y 7), c h a m b o n a d a i n i m a g i n a ­ble a u n en e l más pedestre sonetero. - E n el soneto-respuesta a l de sor J u a ­na , "Erase u n preste cara de testuz", fray Lu is T i neo procuró mantener las palabras-rimas, pero cometió tres pequeñas infracciones en alcuzcuz, meren-dón y abadejón (usó palabras m u y parecidas) .

Page 34: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

136 ANTONIO ALATORRE NRFH, LTV

p o r d e s d i c h a , se s a l t a r o n los w . 46 y 54. C r e o , p o r c i e r t o , q u e e l v. 218 n o es "mas , ¿quépiensan q u e d i g o de C u p i d o . . . ? " , c o m o i m p r i m e n M P y S & R , s i n o "¿mas que p i e n s a n q u e . . . ? " , etc . (que c o n j u n c i ó n ) . Después d e d e c l a r a r q u e , p o r s u p u e s t o , las cejas de L i s a r d a s o n arcos, sor J u a n a les d i c e a los l e c tores (o a los oyentes ) : ' U s t e d e s estarán e s p e r a n d o u n a c o m p a r a c i ó n c o n e l a r c o d e C u p i d o o c o n e l arcoíris, ¿ n o es v e r d a d ? P u e s n o , s e ñ o ­ras y señores , ahí les v a u n a c o m p a r a c i ó n n a d a t r i l l a d a : ¡son c o m o los arcos de u n a c u e d u c t o ! '

L a m u y d e s a r r o l l a d a i m a g e n d e l Epinicio al conde de Galve, w . 16-24 —"conceptos m a l f o r m a d o s " , " i n f o r m e s e m b r i o n e s " , partos " n o sazonados" , fetos c o n c e b i d o s de " l u m b r e s c laras" , e n g e n d r a d o s p o r e l " d i v i n o a r d i m i e n t o " d e l c o n d e de Galve—, es ev idente alusión a l m i t o de Sémele y Júpiter ( O v i d i o , Metamorfosis, 3,253-315) . E l v irrey es u n Júpiter (pues l a d e r r o t a de los franceses e n G u a r i c o vale c o m o hazaña suya) ; l a m e n t e de sor J u a n a —su estro poét ico— es u n a Sémele , abrasada p o r tamaños ardores ; y e l i n f o r m e e m b r i ó n es e l Epinicio, a b o r t a d o c o m o u n D i o n i s o , e l h i j o " m a l f o r m a d o " de Júpiter y Sémele . Es ta e luc idac ión n o es mía, s ino d e l m i s m o E d u a r d o García A n a y a q u e detectó e n e l r o m a n c e 19 l a alusión a Diógenes .

E n e l v. 32 d e l Epinicio hay u n "pavoroso ceño" q u e es u n a pavo­rosa errata : l a "preñada n u b e " n o se desgarra e l c e ñ o , s ino e l seno (y b r o t a de él u n rayo t r e m e n d o ) 9 0 . Además , t iene q u e h a b e r c o n ­s o n a n c i a c o n e l v. 30: trueno. T a n t o M P c o m o S & R i m p r i m e n ceño. ( P r o b a b l e m e n t e sor J u a n a escribió ceno.)

P a r a e l Primero sueño d i c e n S & R q u e h a n " t e n i d o e n c u e n t a " m i s " N o t a s . . . " de NRFH, 43 (1995) , 379-407, y m e a l egro de q u e e n var ios casos h a y a n a c e p t a d o m i s p r o p u e s t a s ; p e r o m e sor ­p r e n d e q u e n o les h a y a h e c h o m e l l a l o q u e d i g o (p. 402) s obre las absurdas hijas de l a rosa , e r ra ta tan obv ia , según yo, p o r hojas. S e g u r a m e n t e aquí sor J u a n a r e c u e r d a a G ó n g o r a ( soneto " L o s b l a n c o s l i l i o s q u e de c i e n t o e n c i e n t o . . . " ) : "frescas rosas" q u e e l v i e n t o a c a r i c i a , " c o m o q u i e n de una y otra hoja e s p e r a / p u r p ú ­reas alas, si lasc ivo a l i e n t o " .

9 0 Este pasaje - d i c h o sea de p a s o - es u n a de las muchas muestras de la admiración que tiene sor J u a n a p o r Agustín de Sal azar y Torres , el cual dice en la l oa de su c o m e d i a Elegir al enemigo, w . 401-404: " E n el Fuego el rayo a irado , / que de la nube preñada / víbora ardiente , a l nacer / r o m p e las d u ­ras entrañas". - O t r o caso de seno convert ido en ceño puede verse supra, L i s t a IV, núm. 58.

Page 35: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NÍUII, I IV HACIA UNA EDICIÓN DE SOR JUANA II 137

E n 241 :19 ( cop las "de n e g r o " ) d i c e l a Inundación castálida: "poro queyo l a ob la je v ivo " , 9 sílabas; M P r e m e d i a l a h ipermetr ía i m p r i m i e n d o "porqueyo..."; S & R l a e n m i e n d a n m e j o r , y sa lvan e l p i n t o r e s c o poro ( ' p e r o ' ) : "poroyo l a ob la je v i v o " ( s in e l que).

E n e l v i l l a n c i c o " P a r a c a n t a r c o n d e c o r o " ( n ú m . 261 ) , algún r a r o a c c i d e n t e de l a e d i c i ó n de S & R h a h e c h o q u e las q u i n t i l l a s t e n g a n , t ipográf icamente , h e c h u r a de cuartetas . Y a este p r o p ó ­s i to diré a l g o q u e m e p a r e c e l a m e n t a b l e : e n m u c h o s pasajes de los autos s a c r a m e n t a b l e s y de Los empeños de una casa, S & R n o m a r c a n t ipográf icamente , c o n sangría, e l c o m i e n z o de l i ras , dé ­c i m a s , r e d o n d i l l a s , etc.

P a r a las coplas de "Vizcaíno" c o n q u e t e r m i n a e l v i l l a n c i c o 274 (Asunc ión de 1685) , S & R h a n a c u d i d o a u n e x p e r t o , J u a n Baut i s ­ta A v a l l e - A r c e , y p o r eso e l texto q u e i m p r i m e n d i f i e re a lgo d e l de l a Inundación castálida y d e l de M P ; p o r e j e m p l o , " n e r e v i c i G u c i -co G a l d u n a i " (Inundación), " n e r e B i z i , g u z i c o Galdunái" ( M P ) , " n e r e b i c i g u z i c o g a l d u n a i " ( S & R ) . Según A v a l l e - A r c e , n o hay e n vascuence " n i n g u n a p a l a b r a a g u d a " , l o c u a l n o vale aquí, pues se trata p r e c i s a m e n t e de u n r o m a n c e de a s o n a n c i a aguda (-á e n los versos pares y e n los dos d e l e s t r ib i l l o ) : los p r o p i o s S & R i m p r i m e n lastanáy n o tastana. E v i d e n t e m e n t e sor J u a n a estaba p o c o f a m i l i a ­r i z a d a c o n e l vascuence ( c o m o también c o n e l portugués: cf. e l " T i m o n e i r o q u e g o v e r n a s . . . " d e l v i l l a n c i c o 249) . E n u n a ed i c ión crítica, l o más sensato sería de jar intactos los disparates , y c o m e n ­tar e n n o t a t o d o l o c o m e n t a b l e 9 1 .

9 1 P o r l o visto, también es aquí u n tanto problemática la traducción de las palabras y frases vizcaínas. JOSÉ MANTEROLA, Cancionero basco, t. 3, San Se­bastián, 1880, pp . 261-263, que fue e l p r i m e r o que se o c u p ó de estos versos, corr ige algo el texto (v. gr. galdunaiz en vez de galdunai) y traduce lo vas­cuence ; M P , que no leyó a M a n te ro la (cosa m u y expl i cable ) , les pidió ayuda a dos vascos residentes en México; después, R. L A F O N , "Phrases et expres-sions basques dans u n villancico de Sor J u a n a Inés de la C r u z " , BHi, 56 (1964), pp . 178-180, encontró más acertado a M a n t e r o l a que a los in for ­mantes de M P ; sin haber leído a L a f o n , CECILIA GUILARTE, SorJuana Inés de la Cruz (Claro en la selva), México , 1958 (2 a ed. , B i l b a o , 1970), se apoyó en M a n t e r o l a , y ÁNGEL LUIS LÓPEZ GONZÁLEZ, "Sobre el o r igen vasco de sor J u a n a Inés de la C r u z " , Cartelera Heráldica, M a d r i d , nov.-dic. 1974, cop ió (sin confe­sarlo) a Gui lar te . H e aquí las diversas traducciones de l estr ibi l lo : "¡Ay, que se va! Me he perdido, / para toda m i v ida me he p e r d i d o " (Mantero la ) ; "¡Ay, que se va lo que no quiero perder, / m i v ida, todo lo que no qu iero perder ! " ( in­f o rmante 1 de M P ) ; "¿Ay, que se va, estoy perdido, / m i vicia! ¡Estoy del todo, estoy p e r d i d o ! " ( informante 2); "¡Ay, que se va! Te quieres perder, / m i v ida, te quieres perder de l todo" (Aval le-Arce) . Los versos de la última cuarteta, " G u a t z e n , galán ta, cont igo , / guatzen, nere las tana" , t ienen en M a n t e r o l a

Page 36: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

138 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, LIV

E n l a Loa al Rey-ll hay dos pasajes problemáticos . L o s c o m e n ­tarios de l a Música a l o q u e d i c e c a d a persona je a legór ico están s i e m p r e e n seguidi l las de 7-5-7-5. A h o r a b i e n , los w . 205-206 d i c e n así e n l a Inundación castálida: " Q u e si c o m p u e s t o / séralma y c u e r ­p o , l a fe de erratas, q u e o r d e n a correg i r : "es a l m a y c u e r p o " , n o d i ce n a d a sobre " Q u e si c o m p u e s t o " , pentasílabo q u e d e b i e r a ser heptasílabo. M P l o r e m e d i a así: " Q u e si ¿ / c ompuesto humano / es a l m a y c u e r p o . . . " ; e l r e m e d i o d e S & R es más s i m p l e : " Q u e si c o m ­puesto el ser / es de a l m a y c u e r p o . . . " ; p e r o el ser es r esu l ta m u y v i o ­l e n t o . E l v. 257 de l a m i s m a Loa, c o m i e n z o de s e g u i d i l l a , es h e x a -sílabo e n l a Inundación castálida: " Q u e si e n C a r l o s vemos" ; M P c o r r i g e : " Q u e si vemos que e n C a r l o s " ; S & R p r e f i e r e n " Q u e si ya e n C a r l o s vemos" . Y o c reo q u e aquí n o hay n e c e s i d a d de retoques : las seguid i l las de 6-5-7-5 n o son raras.

El divino Narciso ne ces i ta u n a ed i c i ón crítica, h e c h a a base de tres textos : e l de l a e d i c i ó n sue l ta de M é x i c o , 1690, e l d e l a 3- e d . d e l t o m o 1 (1691) y e l d e l Segundo volumen (1692) . S & R r e p r o d u c e n s i m p l e m e n t e e l t ex to e d i t a d o p o r M P . L o q u e h a ­c e n es e n m e n d a r l a n u m e r a c i ó n de los versos a p a r t i r d e l 9 0 0 (véase supra, n o t a 20 ) .

E n l a l o a de El mártir del Sacramento d i ce Cristóbal C o l ó n ( w . 261 ss.) q u e ya n o vale e l Non plus ultra, pues su t imón r o m p i ó " e l se l lo / q u e A b i l a y C a l p e c e r r a d o / t u v i e r o n tan largos t i e m ­pos" ( A b i l a y C a l p e , los p r o m o n t o r i o s q u e flanquean e l es t recho de G i b r a l t a r ) . M P acentúa i n d e b i d a m e n t e Abila, y S & R n o só lo h a c e n l o m i s m o , s ino q u e a l t e r a n e l verso: "del A b i l a y C a l p e ce­r r a d o " . E n l a m i s m a l o a , e l v. 289, " ¿o a qué fin nos l o acuerdas?" , heptasílabo e n u n r o m a n c e , fue c o r r e g i d o p o r M P : "¿y con qué fin nos l o acuerdas?" , y S & R l o c o p i a n . A m í l a l o cuc i ón ¿con quéfin? ( '¿para qué? ' ) m e s u e n a m o d e r n a . E n c u e n t r o p r e f e r i b l e o t r a so luc ión (y más s i m p l e ) : "¿o a q u é fin nos l o recuerdas}"

E n l a l o a de Los empeños de una casa, v. 9, hay u n a e n m i e n d a m u y sagaz de S & R : n o " a l gusto de l a Fineza', s ino "de l a Fortuna . Además , e n e l c u e r p o de l a c o m e d i a (I, 216; II , 778) r e c h a z a n ,

esta traducción: "Vamos , hermosa , cont igo , / vamos, amada mía" (seis pa la ­bras) ; y ésta en M P : "¡Nosotros en pos tuya, cont igo , H e r m o s a ! / ¡Nosotros en pos tuya, o h A m a d a mía!" (trece palabras) ; Aval le -Arce se muestra vaci ­lante: "Sze l v i l lancico sigue d i r ig ido a la V i r g e n , entonces: 'nosotros (gu) de­trás (atzén) [palabra aguda, p o r c ier to ] , hermosa (galanta)\ Si de buenas a pr imeras estuviera d i r i g ido al Niño [¡en unos versos a la Asunc ión ! ] , e n t o n ­ces güatzen ('a l a cama ' ) , galanía ( 'niño guapo ' ) . Observo que S & R i m p r i ­m e n justamente güatzen.

Page 37: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFH, LTV H A C I A U N A EDICIÓN D E S O R J U A N A II 139

c o n razón, las l e c c i ones de S a l c e d a y r e s t a u r a n las o r ig ina les . E n l a m i s m a c o m e d i a (II, 57-72) hay unas r e d o n d i l l a s n o anotadas p o r S & R , y q u e Sa l ceda , a c e r t a d a m e n t e , r e l a c i o n a c o n las f a m o ­sas de los " h o m b r e s nec ios " . E n efecto , sor J u a n a c o n d e n a ( p o r b o c a de D o n Car los ) las " m a l i c i a s e r radas " c o n q u e los galanes s u e l e n j u z g a r a las damas . P e r o e l texto " n u n c a ellas o b r a n más b i e n / q u e c u a n d o las t ra tan m a l " neces i ta cor recc i ón : sor J u a n a n o p u d o d e c i r semejante b a r b a r i d a d . O b v i a m e n t e hay q u e l eer " q u e c u a n d o los t ratan m a l " : las mujeres h a c e n requetebién c u a n ­d o t ra tan m a l a esos groseros m a l p e n s a d o s (es u n a m a n e r a de e d u c a r l o s ) . T o d a s las e d i c i o n e s t r a e n l a l ecc ión errónea. S a l c e d a d i c e q u e "podr ía pensarse e n u n a e r r a t a " (las e n vez de los), p e r o desecha esa i d e a p o r q u e n o consta e l antecedente d e l p r o n o m b r e los (a l o c u a l se p u e d e contestar q u e t a m p o c o consta e l anteceden ­te d e l p r o n o m b r e ellas;uno y o t r o están s o b r e e n t e n d i d o s ) .

P a r a l a Carla al padre Núñez, S & R n o h a n a c u d i d o a l texto d e l m a n u s c r i t o , r e p r o d u c i d o fotográf icamente p o r d o n A u r e l i a n o T a p i a ( M o n t e r r e y , 1993) , s ino q u e se h a n a t e n i d o a l a l e c t u r a q u e de él h i z o e l m i s m o T a p i a . P e r o e n este m a n u s c r i t o hay erratas q u e yo m e esforcé e n c o r r e g i r e n m i ed i c i ón de NRFH, 35 (1987) , p p . 618-626. H e aquí tres de mis c o r r e c c i o n e s : 1) l ínea 95 : "los aplausos q u e tanto le d u e l e n " ( en vez de "se d u e l e n " : a N ú ñ e z le d u e l e e l ver a p l a u d i d a a u n a m o n j a q u e d e b i e r a estar qu ie te c i ta e n su c e l d a ) ; 2) lín. 156: " l a repúbl i ca . . . n o c u i d a de l o q u e n o le h a de serv ir " ( en vez de " l o q u e n o fe h a de serv ir " ( en vez de " l o q u e n o les h a de servir" : l a "república" , e n efecto, n o neces i ta m u ­j e res " p a r a e l g o b i e r n o de los m a g i s t r a d o s " ) ; 3) lín. 253: " V . R. h a d a d o e n ser m i p a d r e , cosa e n q u e m e tengo pormuy d i c h o s a " ( en vez de " m e tengo ser", q u e n o t i ene s e n t i d o ) . N i T a p i a n i S & R aceptan mis correcc iones . Y hay a lgo peor . E n e l m a n u s c r i t o —y e n m i ed i c i ón , lín. 196— se lee : ' Y o t engo este g e n i o . S i es m a l o , yo m e h i c e . Nac í c o n él y c o n él h e de m o r i r " (enérgica y a d m i r a b l e dec larac ión, análoga a l a d e l r o m a n c e " D a r o s las pascuas, seño­r a . . ." , w . 5-24: 'Así soy, y así seré s i e m p r e ' ) . E l cop i s ta escribió na­cí conel (s in separación entre cony el), y T a p i a leyó esto p o r p a r t i ­d a d o b l e , i n c o r r e c t a m e n t e p r i m e r a , c o m o racional, y c o r r e c t a m e n t e después, c o m o nací con él; y u x t a p u s o entonces las dos lecturas , a;adió u n no, y e l r e su l tado fue "yo no me hice racional, nací c o n él", d isparate fielmente c o p i a d o p o r S & R .

C o m e n t a r é finalmente a l g u n a s de las notas de S & R , s i g u i e n d o , c o m o s i e m p r e , e l o r d e n q u e t i e n e n los textos e n M P .

Page 38: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

140 A N T O N I O A L A T O R R E NRFH, LIV

R o m a n c e 2, epígrafe : " A c u s a l a h idropes ía de m u c h a c i e n ­c i a . . ." . Está b i e n q u e l a hidropesía sea ' a c u m u l a c i ó n m ó r b i d a de s e r o s i d a d e s . . . ' , etc. ; p e r o e n t i e m p o s de sor J u a n a e r a s i m p l e ­m e n t e ' s ed exces iva ' . (Cf . v .gr . G ó n g o r a , Soledad I, v. 109: l a A m b i c i ó n , "hidrópica d e v i en to " . )

R o m a n c e 36. Según S & R , " n o es fácil de e x p l i c a r e l ep ígra­fe" ( " D a c u e n t a u n a d e las señoras . . . " , e tc . ) . Y o c r e o q u e sí es fácil d e e x p l i c a r . P a r a u n sarao de a ñ o n u e v o fue ob l i gac i ón de las d a m a s de l a c o r te e s c r i b i r (y, s e g u r a m e n t e , l e e r ante l a c o n ­c u r r e n c i a ) u n o s versos d e d i c a d o s a l galán q u e le h u b i e r a t o c a ­d o p o r sorteo . L a m o n j a sor J u a n a "se sust i tuye" e n este j u g u e t e p o é t i c o a l a d a m i s e l a a q u i e n le t o c ó e n suerte F r a n c i s c o de las H e r a s , e l s e c re tar i o de l a c o n d e s a d e P a r e d e s 9 2 .

48 :100 , "es c o m ú n de dos l o v i r g e n " . D i c e n S & R : "verso difí­c i l de e x p l i c a r " . E n e l d i c c i o n a r i o a c a d é m i c o , virgen va s e g u i d o d e l a a b r e v i a t u r a com., q u e q u i e r e d e c i r ' sustant ivo c o m ú n de dos ' (la/el virgen, c o m o también la/el reo, la/el testigo). S u p o n g o q u e p o r eso M P n o p u s o n i n g u n a n o t a .

146:13-14, "[es m e j o r ] c o n s u m i r v a n i d a d e s de l a v i d a / q u e c o n s u m i r l a v i d a e n v a n i d a d e s " . N o t a d e S & R : e l p r i m e r consu­mir significa ' e d u c i r ' (?) o ' e x t i n g u i r ' , y e l s e g u n d o ' d e d i c a r ' . Y o p i e n s o q u e los dos s i g n i f i c a n u n a so la cosa: 'gastar ' . C f . l a Carta al padre Núñez, líneas 189-194: ' H a y m o n j a s q u e gastan e l t i e m ­p o e n m u r m u r a r y d i s p a r a t a r ; yo l o gasto e n e s t u d i a r ' .

E n e l a d m i r a b l e s o n e t o 195, q u e es l a d e d i c a t o r i a d e l a Inundación castálida (y q u e , grac ias a l a " n u e v a clasi f icación" de S & R , o c u p a e n esta ed i c i ón e l n ú m . 1 q u e le es d e b i d o ) , h a y u n a n o t a e n q u e S & R d i c e n q u e e l e d i t o r de l a Inundación " fue

9 2 Los w . 15-16 d i cen : "y salir de ve int i c inco / aunque salgamos de ochenta" . M P comple ta el d i cho : salir de veinticinco alfileres ' c on el más p r i ­moroso atavío'; en cuanto a salir de ochenta, vaci la entre dos expl icac iones : quizá sea satírico (viejas que qu ieren parecer mozas) , quizá alusión "a que el año de l que salían fuese e l de 1680", que es lo que aceptan S & R , según los cuales en el v. 16 "se m e n c i o n a el año 1680". Pero esto no puede ser. E l P de enero de 1681 hacía apenas u n mes de l a entrada de los virreyes, y e l ro­mance tiene que ser de la época en que sor J u a n a estaba ya en asidua re la ­c ión c o n la corte v i r re ina l . (Lo habrá hecho a petición de la condesa, o de l secretario, o de la p r o p i a damisela , la cual , natura lmente , debe haber sido la más aplaudida. ) A mí me parece evidente la otra explicación: sor J u a n a , p o r boca de la anónima damisela , hace u n chiste sobre las mujeres que n u n ­ca dejan de emperi fo l larse, aunque tengan más de 80 años (cf. Quevedo , pas-sim, p o r e jemplo el soneto " V i d a f i a m b r e , cuerpo de añascóte. . . " ) . N o t iene sentido 'aunque es 1 Q de enero de 1681, nos ataviamos p r i m o r o s a m e n t e ' .

Page 39: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

NRFFL LIV HACIA UNA EDICIÓN DE SORJUANAII 141

p r o b a b l e m e n t e fray L u i s T i n e o " , p a r a l o c u a l se a p o y a n e n " l a tesis d e Eguía-Lis". E s t o d e b e ser u n lapsus, p u e s Eguía-Lis, La prisa de los traslados, op. cit, p p . 74-75, d i c e l o m i s m o q u e yo di je e n 1980 ( " P a r a l e e r l a Fama...", NRFH, 29 , p . 4 6 6 ) : " e l «anón i ­m o » p r o l o g u i s t a y a u t o r de los epígrafes [es] d o n F r a n c i s c o de las H e r a s , s e c re tar i o de l a e x - v i r r e i n a " .

200 :2 : " a Arquimédes, artífice f a m o s o " . L a n o t a de S & R : "Ar-quimédes, p a l a b r a a c e n t u a d a e x p r e s a m e n t e l l a n a p o r l a r i m a " , n o v i e n e a l caso, p u e s Arquimédes n o está e n r i m a . Se acentúa así p o r l a e t imolog ía : latín Archimédes. C f . Aristídes, supra, p . 125, n o t a 60.

N i M P n i S & R e x p l i c a n e l v. 14 d e l s o n e t o 210, " a b r i r los o jos y c e r r a r l a b o c a " . Es re t ruécano de l o q u e se le d i c e a u n n i ñ o p e q u e ñ o p a r a s o r p r e n d e r l o c o n u n a g o l o s i n a : " A b r e l a b o c a y c i e r r a los ojos".

S & R i m p r i m e n así e l v. 58 d e l Sueño: "máximas negras , I o n -gas e n t o n a n d o " , y d i c e n q u e las máximas s o n " c i e r t o t i p o de n o t a m u s i c a l q u e e r a o n e g r a o b l a n c a " . N o c r e o q u e sea así, e ins i s to e n l o q u e d i g o e n m i s " N o t a s " , NRFH, 43 , p . 384. L a s n o ­tas "máximas" s o n s i e m p r e b l a n c a s y c u a d r a n g u l a r e s (e l d o b l e de largas q u e las " l o n g a s " ) . S i t e n g o razón, hay q u e p o n e r c o m a e n máximas. — A ñ a d o u n a observac ión m u y m a r g i n a l a c e r c a d e l Sueño. D i c e n S & R : " E l m e j o r r e s u m e n de este p o e m a , c o m o pro­veniente de la misma monja, n o s l o d i o e l p a d r e C a l l e j a " : " S i e n d o de n o c h e , m e d o r m í ; s oñé q u e . . . " , etc. Y o n o c r e o q u e C a l l e j a , en tus ias ta a d m i r a d o r d e l Sueño, h a y a n e c e s i t a d o a y u d a de l a a u t o r a p a r a e n t e n d e r l o . Es él q u i e n le o f rece a l l e c t o r ese r e s u ­m e n p a r a p o n d e r a r l a e s t rechez d e l " c a m p o " a r g u m e n t a l de t a n e x u b e r a n t e p o e m a .

Los empeños de una casa, I, 824 : "de tus rayos s a l a m a n d r a " . N o t a de S & R : "Se decía q u e e l fuego atraía a l a s a l a m a n d r a " . Más exac tamente : se decía q u e e l fuego e r a e l e l e m e n t o e n q u e vivían las s a l a m a n d r a s ( Q u e v e d o : "Está l a ave e n e l a i re c o n sosiego , / e n l a a g u a e l p e z , l a s a l a m a n d r a e n f u e g o . . . " ) .

Sa inete II de Los empeños, w . 134-137: " G a c h u p i n e s p a r e c e n / rec ién v e n i d o s , / p o r q u e t o d o e l teatro / se h u n d e a s i lbos" . Se­g ú n S a l c e d a , "aquí se a l u d e a l s o n i d o f u e r t e m e n t e s i l bante q u e d a n a l a l e t ra eselos p en insu lar e s " ; S & R d i c e n también: gachupines s o n " los españoles , cuyas eses y cetas se n o t a b a n c o m o s i b i l a n ­tes d i f e r e n t e s " . L a exp l i cac ión m e p a r e c e m a l a . L o s españoles , " rec ién v e n i d o s " o n o (y e n t o n c e s l o m i s m o q u e h o y ) , p r o n u n ­c i a n las s ib i lantes de m a n e r a d i s t i n t a q u e noso t ros , p e r o esto,

Page 40: HACIA UNA EDICIÓN CRÍTIC DAE SOR JUANA …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/27612/1/54-001-2006-0103.… · mera parte fu" e el estudio de las "variantes" de las ediciones

142 ANTONIO ALATORRE NRFH, LTV

c i e r t a m e n t e , n o basta p a r a h u n d i r u n teatro a s i lbos . Se t rata de u n a v e r d a d e r a r e c h i f l a o r g a n i z a d a p o r los b r o m i s t a s A r i a s y Muñiz c o n t r a e l p o b r e A c e v e d o . C o n e l r e c u e r d o aún f resco d e l b u e n teatro de M a d r i d , los g a c h u p i n e s " rec ién v e n i d o s " n o tolerarían u n a c o m e d i a t a n m a l a c o m o esta de A c e v e d o , i n c o m ­p a r a b l e c o n " u n a de Calderón , M o r e t o o Rojas" .

R e s p u e s t a a sor F i l o t e a : " E n esto sí c on f i e so q u e h a s i d o i n e x p l i c a b l e m i t raba jo " . N o t a de S & R : inexplicable, ' i n t e r m i n a ­b l e ' . P a r a mí , n o s i g n i f i c a o t r a cosa q u e ' i m p o s i b l e de e x p l i c a r ' : só lo s o i J u a n a sabe e l t raba jo q u e le h a cos tado ser l o q u e es.

A N T O N I O A L A T O R R E E l Co leg io de México