IM PRES SO - SICEPOT-RS · 2012. 1. 9. · O governador Tarso Genro anunciou, em reu-nião-almoço...

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Foto: Divulgação Tarso Genro confirma investimentos de R$ 2,5 bi no setor Página 7 Publicação mensal setembro de 2011 ano 8 – número 103 IMPRESSO Impresso fechado. Pode ser aberto pela ECT Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em geral no Estado do Rio Grande do Sul Nelson Sperb Neto é o novo presidente do SICEPOT-RS, Athos Cordeiro é o vice

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Obras da SD - Consultoria em Engenharia Ltda.

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Tarso Genro confirma investimentos de R$ 2,5 bi no setor Página 7

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Pode ser aberto pela ECTSin di ca to da In dús triada Cons tru ção de Es tra das,

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no Es ta do do Rio Gran de do Sul

Nelson Sperb Neto é o novo presidente do SICEPOT-RS,Athos Cordeiro é o vice

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A nova diretoria do SICEPOT-RS,

eleita em chapa única para o bi-

ênio 2011-2013, é constituída

por representantes de todos os

segmentos que fazem parte da

entidade, que reúne um total de

119 empresas. Os segmentos que

compõem o sindicato são as cons-

trutoras, de engenharia consulti-

va, de obras especiais, sinalizado-

ras, de conservação rotineira e de

concessões. No mesmo dia 22 de

agosto, data da eleição da nova

diretoria do SICEPOT-RS, também

foi eleita a nova diretoria da Asso-

ciação Rio-Grandense dos Emprei-

teiros de Obras Públicas (Areop).

Para a presidência do SICEPOT-

-RS, foi eleito o engenheiro Nel-

son Sperb Neto, tendo como vice

Athos Cordeiro, enquanto que,

para a Areop, foi eleita a mesma

chapa, com Cordeiro na presidên-

cia e Sperb Neto na vice.

As duas entidades atuam de for-

ma complementar sob o comando

do presidente do SICEPOT-RS. En-

quanto o sindicato atua na esfe-

ra política, cabe à Areop prestar

apoio à entidade.

Entre as suas metas, a nova diretoria

do SICEPOT-RS pretende constituir

uma série de comissões para tra-

tar de assuntos do setor. Uma das

novidades é a comissão de gestão,

que será responsável pela implan-

tação do planejamento estratégico

da entidade. Iniciado em 2010, ele

está atualmente em execução.

De outra parte, estão se consti-

tuindo as seguintes comissões:

federal, para tratar de obras em

nível federal; estadual, voltada

para os investimentos do estado;

municipal, com foco nas prefei-

turas municipais do estado; de

concessões, que atuará na área

de infraestrutura como um todo;

de engenharia consultiva; de sina-

lização e a de obras especiais, que

acompanhará, em nível federal e

estadual, os programas de cons-

trução e recuperação de obras de

arte especiais, como pontes e via-

dutos do estado.

Em paralelo, a nova diretoria pre-

tende implantar um novo modelo

de comunicação, com o intuito de

veicular a real imagem do setor

junto à sociedade. Na verdade, es-

sa imagem, às vezes, é distorcida,

e nós temos a convicção de que é

possível restabelecer a verdade do

setor: de quem projeta, de quem

constrói, de quem gera empregos

de quem está construindo este es-

tado e o país. Temos a convicção

de estar no lado certo, e a verdade

certamente irá aparecer.

Athos Cordeiro

Vice-presidente do SICEPOT-RS

Pra ça Os val do Cruz, no 15 – cj. 141490.038-900 - Por to Ale gre/RSFo ne: (51)3228-3677Fax: (51)3228-5239E-mail: di re to [email protected]

Pu bli ca ção men sal

As metas da nova diretoria do SICEPOT-RS

Si ce pot | setembro de 20112

Con se lho Fis calTi tu la res Bill Bof Reis Cris tia no Lind ner Ri bas Re nan Schaef fer da Sil vaSu plen tes Ale xan dre Cé sar Beck de Sou za Au gus to Luiz Petz hold Toz zi Hé lio An to nio Ama ral Mi litz De le ga dos – Re pre sen tan tes jun to à FIERGSTi tu la res Hum ber to Cé sar Bus nel lo Ri car do Lins Por tel la Nu nesSu plen tes Nil to Sca pin Pau lo Eduar do Nu nes Pon te

Pre si den te Athos Ro ber to Al ber naz Cor dei roVice-Presidente Nel son Sperb Ne toDi re tor Ad mi nis tra ti vo Fi nan cei ro Pe dro An to nio Af fa ta to Di re to res Exe cu ti vos An dré Loi fer man Arol do Car los Duar te Cae ta no Al fre do Sil va Pi nhei ro Jan dir dos San tos Ri bas Odi lon Al ber to Me ne zes Or gel de Oli vei ra Car va lho Fi lho Ri car do Lins Por tel la Nu nes Vil son Flo res Bus nel lo

Pro du ção e Edi ção MW Co m Av. Chi ca go, 92 Fo ne (51) 3264-7932 Edi tor – Mil ton Wells [email protected]

Edi to ra ção La vo ro C&M Fo ne (51) 3407-5844 Ti ra gem: mil exem pla res

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ImpressãoContgraf

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Um estudo do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (SICEPOT-RS) baseado em projetos em exe-cução, já licitados e a licitar, aponta um total de cerca de R$ 2 bilhões anuais de recursos para as obras de infraestrutura rodoviária no estado. De acordo com o levantamento, seria neces-sário investir cerca de R$ 1 bilhão por ano, no período 2011-2016, para a manu-tenção da rede pavimenta-da e ampliação de rodovias previstas no âmbito do De-partamento Nacional de In-fraestrutura Terrestre (Dnit). De outra parte, o mesmo es-tudo detectou uma deman-da também de R$ 1 bilhão de investimentos por parte do Departamento Autôno-mo de Estradas de Rodagem (Daer), no mesmo período.

“Temos grandes desafios a serem superados se qui-sermos tornar o sistema de logística de transporte do Rio Grande do Sul compatí-

vel com as necessidades do mercado”, afirma Nelson Sperb Neto, presidente do SICEPOT-RS.

Na área federal, o levan-tamento cita como prioritá-rias as obras do PAC 1, como a duplicação das BRs 116, 386, 392, entre outras, cujos investimentos são estimados em R$ 600 milhões por ano; as do PAC 2, no montante de R$ 140 milhões, e do Crema Segunda Etapa, de R$ 220 milhões por ano.

No que se refere às obras de âmbito estadual, somente para a manutenção da rede estadual, de 3.769 quilôme-tros, são estimados investi-mentos anuais de R$ 283 mi-lhões. O mesmo trabalho in-clui ainda, entre outras priori-dades,1.700 quilômetros de acessos municipais, com uma média de R$ 270 milhões por ano; a manutenção de obras de arte especiais, como pon-tes e viadutos, o que é esti-mado em mil unidades; e a manutenção da rede estadu-al não pavimentada, execu-ção de interseções, acessos e sinalizações.

Ações do Dnit no setor rodoviário para o Estado (2011 - 2016) (em milhões de Reais)

AtividadesInvestimentos PAC I - Anual 4.650BR-116 (Via Expressa) 250BR-116 (Porto Alegre – Pelotas) – Duplicação 950BR-386 (Duplicação Tabaí – Estrela) 100BR-392 (Duplicação Pelotas – Rio Grande) 200BR-392 (Ponte, Acesso ao Porto e Contorno de Pelotas) 1000BR-285 (Bom Jesus – Divisa RS/SC) 50BR-290 (Porto Alegre – Pantano Grande) – Duplicação 500BR-448 (Rodovia do Parque) 600Ponte sobre o Rio Guaíba 1000 Investimentos PAC II - Anual 371BR-470/RS (Barracão – Lagoa Vermelha) 80BR-158/RS (Travessia de Santa Maria) 80BR-116/RS (Ponte Fronteira Brasil / Uruguai - Jaguarão) 36BR-392/RS (2ª Ponte sobre o Rio Guaíba - Porto Alegre) 175 Investimentos - Anual 1800CREMA 2ª etapa 1800 Total anual estimado (6 anos) 6.821

Estudo do SICEPOT mostra necessidade de recursos para obras em rodovias no RS

setembro de 2011 | Si ce pot 3

InfRAESTRuTuRA

Atividades Unidades Investimento anual Programa de Governo (Acessos/Outros) 1.700 km 270Manutenção da Rede Estadual (R$ 75.000,00/km) 3.769 km 283Projetos - Contratados / Licitados / Necessidades Global 27Supervisões Global 25Manutenção de obras de arte especiais 1.000 unidades 135Manutenção da rede estadual não pavimentada (R$ 12.000,00/km) 4.510 km 54Execução de interseções, acessos e sinalização Global 30Duplicação de 20% da malha em 10 anos (80 km/ano) 754 km 140Rede estadual hoje concedida pós 2013 - Trabalho na CT pedágios do CDES para desonerar o Estado destes valores e ampliar investimentos concedidos onde possível 840 km 63Total anual 1.027

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O governador Tarso Genro anunciou, em reu-nião-almoço do SICEPOT---RS, em 22 de agosto, que o estado deverá receber investimentos de R$ 2,5 bilhões em rodovias, no período 2011-2014. So-bre as medidas que estão sendo desenvolvidas para garantir os recursos, citou: o aperfeiçoamento técni-co da fiscalização, a fim de reduzir os índices de sonegação de impostos; a atuação coordenada do estado junto ao governo federal, para a atração de programas do PAC1 e do PAC2; e os empréstimos BNDES e Banco Mundial, cujos estágios, segundo afirmou, estão rigorosa-mente de acordo com o cronograma estabelecido pelo governo.

Lembrou que, ao tomar posse, prometeu, em um primeiro momento, saldar as dívidas com o setor, herdadas da administração anterior, para poder, em seguida, dar início a um novo programa de obras. “Cumprido o prometido, dado o pagamento de pe-lo menos 99% do débito da administração anterior, podemos agora retomar as obras”, ressaltou Genro. “Estamos retomando as 45

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Governador confirma investimentos em infraestrutura rodoviária

ligações asfálticas no inte-rior do estado, e a elabora-ção de um novo programa de obras em infraestrutu-ra”, acrescentou.

Dada a participação de recursos do Tesouro do Estado nos investimentos programados para o setor, o governador destacou que,

InfRAESTRuTuRA

em curto e longo prazo, o governo não deverá enfren-tar dificuldades no que se refere à questão financeira. “Esse é um trabalho que está sendo feito pelo nosso secretário da Fazenda, Odir Alberto Pinheiro Tonollier, que vai nos permitir o cum-primento de nossas metas”, disse o governador. “Aliás, em termos de gestão, o Rio Grande do Sul está na van-guarda entre os estados do Brasil”, acrescentou.

MetasSobre o Daer, o gover-

nador informou que já está em andamento o processo de reestruturação do De-partamento. De acordo com ele, não se trata de uma caça às bruxas. “O Da-er também não está podre, como dizem alguns. Mas, o fato é que ele precisa ser reformulado, melhor apa-relhado e modernizado", afirmou Tarso Genro.

O governador destacou

“Cumprimos o prometido: pagamos as dívidas da administração anterior. Agora estamos retomando 45 ligações asfálticas, no interior do estado, e elaborando um novo programa de obras em infraestrutura”.

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Governador confirma investimentos em infraestrutura rodoviáriaFo

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que é preciso reconhecer o papel extraordinário do Daer no estado ao longo de várias décadas. “Na época em que o departa-mento estava aparelhado, na época em que ninguém investia no estado, na épo-ca em que era muito difícil fazer estradas em locais de difícil acesso, quem produ-zia as rodovias aqui no es-tado? Era o Daer. Por isso, nós temos que preservar essa história”.

PedágiosOutra questão aborda-

da pelo governo foi sobre pedágios. Genro reiterou que o estado cumprirá os contratos em vigor. Já o novo modelo será am-plamente discutido com a sociedade, com os em-presários e os técnicos. "Já temos uma fase avançada dos estudos e vamos, a partir de agora, aprofun-dar as análises técnicas e discutir com todos os seto-res envolvidos", garantiu.

Conforme o governador, nas próximas semanas, o Ministério dos Transportes irá formalizar a criação de um grupo técnico misto, que tratará das questões es-pecíficas do Rio Grande do Sul. Entre os temas estará a discussão do novo modelo que será adotado em 2013. Além disso, em setembro, o Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social (CDES) do estado lançará a Câmara Temática da Infra-estrutura.

EstratégiaO governador afirmou

ainda que a estratégia po-lítica de seu governo é re-compor o pacto político-so-cial em cima de políticas de estado. “Queremos formar um novo bloco social-po-lítico-econômico dirigente no estado, que mova diver-sos setores da sociedade e diversos segmentos. Vou convidar para participar

de meu governo partidos que estão apoiando outros candidatos. Nós queremos um governo estável e de maioria”, afirmou. E acres-centou: “Nosso programa não é neutro. Para fazer um pacto político, não precisa fazer um programa neu-tro, como se o governante tivesse que ser um bom ga-

roto. Nosso programa é de desenvolvimento do estado e aponta para a recupera-ção das funções públicas, não aceita a privatização do estado, quer recuperá--lo financeiramente e de-senvolver políticas públi-cas de coesão social e de desenvolvimento de baixo para cima”.

"Nosso programa é de desenvolvimento do estado e aponta para a recuperação das funções públicas; não aceita a privatizaçãodo estado, quer recuperá-lo financeiramente e desenvolver políticas públicas de coesão social e de desenvolvimento de baixo para cima”.

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Em sua primeira entre-vista como presidente elei-to do SICEPOT-RS, o enge-nheiro Nelson Sperb Neto, que na iniciativa privada atua como diretor da SBS Engenharia, de Porto Ale-gre, defendeu a criação de um banco de projetos para o setor, além da continui-dade dos investimentos nas esferas públicas e privadas.

Sperb Neto teve a sua primeira atuação efetiva na entidade como mem-bro da diretoria no biênio 2010/2011, quando exer-ceu a vice-presidência. No período, tomou conhe-cimento das principais questões relacionadas com o setor, o que lhe permitiu traçar um no-vo modelo estratégico de gestão a ser executado em seu mandato.

“A integração havida entre os diversos associa-dos, na tentativa de am-pliar os recursos para setor, diminuir a distância entre as empresas, aumentando a heterogeneidade da par-ticipação, foi o que permi-tiu a escolha de um novo perfil de diretoria, com meu nome comandando um grupo de antigos e no-vos participantes”, afirma o presidente eleito. “Te-mos um objetivo comum, ou seja, batalhar pela am-pliação dos investimentos

na infraestrutura rodovi-ária do estado, de modo a permitir a redução dos custos logísticos e, por via de consequência, a con-quista de um novo pata-mar de desenvolvimento econômico e social para o Rio Grande do Sul”.

Quais os planos da

nova gestão para a en-tidade?

Três grandes desafios se apresentam para as novas diretorias do SICEPOT-RS e da Areop (Associação Rio-grandense de Emprei-teiros de Obras Públicas), eleitas em 22 de agosto de 2011 para um mandato

de dois anos. O primeiro é estabelecer um marco de gestão profissional nas en-tidades, já em andamen-to, garantindo recursos suficientes para quitar as obrigações pendentes e, em seguida, alavancar um banco de projetos perene, nas diversas esferas da ad-ministração pública, auxi-liando e complementando a atuação do estado. O se-gundo é tentar manter os projetos federais mais re-presentativos no setor de rodovias previsto para o estado, complementando

as duplicações iniciadas com a BR-101, BR-386, BR-448 e BR-392 com as já licitadas ou em processo adiantado de projeto, co-mo o Contorno de Pelotas, BR-116 e BR-290. Também faz parte de nossas metas a efetivação do programa de restauração das rodo-vias federais no estado, chamado Crema 2, garan-tindo a qualidade estrutu-ral da malha. O terceiro desafio é tentar garantir à malha rodoviária, de res-ponsabilidade do estado, recursos perenes, através

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InfRAESTRuTuRA

Novo presidente do SICEPOT-RS defende ampliação dos investimentos

"Temos um objetivo comum: batalhar pela ampliação dos investimentos na infraestrutura rodoviária do estado de modo a permitir a redução dos custos logísticos”.

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da implantação de um no-vo modelo de gestão por meio de parcerias entre entes públicos e privados. Seja na ampliação das ex-tensões de rodovias con-cedidas, na contratação de empréstimos ou ainda no fortalecimento dos re-cursos orçamentários para o setor de infraestrutura.

Qual a estrutura prevista para as ações preconizadas pelas di-retorias?

Além das reuniões se-manais sistemáticas entre os membros das diretorias, atualizando os assuntos de interesse do setor, o funcionamento integrado das diversas comissões de análise de projetos será base, tanto para o ge-renciamento profissional das entidades como para o acompanhamento dos processos de manutenção e revitalização da infraes-trutura logística do estado e seus modais. O diálogo efetivo e constante entre as empresas sócias e o setor público, em suas di-versas esferas, parece ser

o caminho para alavancar recursos para o setor.

Como a entidade analisa as perspectivas de investimento nas áreas de saneamento, irrigação, Copa 2014, concessões e futuras obras?

Os programas corri-queiros de execução de obras de saneamento es-tarão sobre acompanha-mento da entidade do se-tor, a Ageos (Associação Gaúcha de Empresas de

Obras de Saneamento), que age em consonân-cia com o SICEPOT-RS e a Areop, mas de forma independente, garantin-do o seu fortalecimento. Os demais programas de saneamento com pers-pectivas de integração

pública e privada, através de qualquer modelo de concessão, serão analisa-dos na comissão especí-fica, que já estuda junto ao estado, por meio do Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social (CDES), um novo modelo de concessão de rodovias. As obras da Copa 2014, bem como o programa de irrigação, fazem parte do escopo das comissões e serão analisadas como alternativas de recursos para o setor.

Quais as perspecti-vas do setor de infraes-trutura no Brasil?

A constatação da perda de competitividade do país em termos de infraestrutu-ra, detectada pelo Fórum Econômico Mundial, des-pencando 20 posições no

ranking mundial em 2011, e 13 posições na qualida-de das estradas brasileiras, é um alerta para o nosso setor, conturbado, nos úl-timos tempos, por denún-cias, muitas vezes precipi-tadas, que engessam os processos, cuja continui-dade é importante para a execução com qualidade e cumprimento dos prazos dos contratos. As entidades precisam continuar acredi-tando que trabalho profí-cuo, ética e investimento nas empresas, aliada à

parceria constante com o setor público, são ferra-mentas indispensáveis para o crescimento do setor de infraestrutura, base do de-senvolvimento econômico do país. Somente por esse caminho poderemos dimi-nuir os custos logísticos.

Diretoria:

Presidente: Nelson Sperb NetoVice-Presidente: Athos Roberto Albernaz CordeiroDiretor Administrativo Financeiro: Nilto ScapinDiretores Executivos:André LoifermanCaetano Alfredo Silva PinheiroJandir dos Santos RibasJúlio Carlos CominOdilon Alberto MenezesOrgel de Oliveira Carvalho FilhoRicardo Lins Portella NunesVilson Flores Busnello

Conselho Fiscal:Titulares:Alexandre César Beck de SouzaAugusto Luiz Petzhold TozziHélio Antônio Amaral MilitzSuplentes:Carlos EnglertCylon Fernandes Rosa NetoRenan Schaeffer

Delegados – Representantes junto à Fiergs:Titulares:Humberto César BusnelloRicardo Lins Portella NunesSuplentes:Jorge Vasconcellos BastianPaulo Eduardo Nunes Ponte

"A constatação da perda de competitividade do país em termos de infraestrutura, detectada pelo Fórum Econômico Mundial, despencando 20 posições no ranking mundial em 2011, e 13 posições na qualidade das estradas brasileiras, é um alerta para o nosso setor”.

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Com mais de 40 anos de experiência no setor, a Ipiranga Engenharia Ltda, integrante do Grupo Ábaco, atua hoje nos es-tados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, buscando aprimoramento tecnológico e consonância com as tendên-cias do mercado, tanto no se-tor de obras públicas, quanto nas incorporações imobiliárias, principalmente na implantação de loteamentos e condomínios residenciais.

Adquirida em 1989 pelo grupo Ábaco, esta empresa é o braço responsável por obras de pavimentação, terraplenagem, obras de arte, saneamento e infraestrutura, prestando servi-ços para as empresas do grupo e para órgãos públicos como o Daer, Corsan, Dmae, Metroplan, DR-Paraná e Dnit.

Dentre as obras realizadas, podemos destacar a restau-ração da BR-290 (Freeway); ligação entre BR-116 – Morro Reuter/Santa Maria do Herval; Avenida do Trabalhador, em Porto Alegre; estrada Barão do Triunfo/Mariana Pimentel; BR-277 – acesso a São João do Oeste, no Paraná; ponte sobre o Rio Mampituba, em Passo de Torres, entre outras.

Através da racionalização de seus custos e da terceirização de parte dos serviços, o grupo

Ábaco/Ipiranga sempre esteve atuante em obras de caráter social, executando vários empre-endimentos para cooperativas e companhias habitacionais.

Acompanhando as tendên-cias de mercado, a Ipiranga Engenharia aprimorou suas operações para atender o seg-mento do mercado imobiliário. Com uma equipe multidiscipli-nar de técnicos e especialistas que, de forma integrada, bus-cam as melhores soluções para o desenvolvimento e execução dos mais variados projetos neste segmento, esta qualificação es-tá demonstrada em vários em-preendimentos de condomínios residenciais e loteamentos, dos quais podemos citar com desta-que o Residencial Ecoville, reco-nhecido como um exemplo de padrão construtivo e qualidade de vida. Este empreendimento oferece a seus moradores uma infraestrutura completa de lazer e segurança, aliada à alta valo-rização imobiliária, sendo hoje uma referência na Zona Norte de Porto Alegre.

No extremo sul de Santa Catarina, a Ipiranga marca pre-sença de forma inovadora, con-tribuindo para o desenvolvimen-to e valorização imobiliária dos municípios de Torres/RS e Passo de Torres/SC construindo com re-cursos próprios a ponte sobre o

Si ce pot | setembro de 20118

PERfIL

Avenida Ecoville, loteamento residencial Ecoville – Porto Alegre

Qualidade e sustentabilidade como lema

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Rio Mampituba, com 118 me-tros de extensão e que hoje une os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Esta conexão com a cons-trução civil e seu alinhamento com as políticas do setor e do meio ambiente também levaram a Ipiranga Engenha-ria a trabalhar para a solução

dos resíduos gerados nas suas operações, criando, juntamen-te com a Ábaco, a Central de Resíduos da Construção Civil em Porto Alegre, uma solu-ção ecologicamente correta e estrategicamente localizada para a destinação dos detritos da construção civil gerados no município e cidades vizinhas.

Rio Mampituba, divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina