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%4. ANNO III t (PAUAV-^META' 10 DEMARCO DE 1880 NUMERO !t7 ^0*~ K/V-•;•;¦''-"•'- _l _M_S-ÜW l* HMmHRI '-", 35SV «ü ESCRIPTORIO E KEDAGÇAO mm ..£».-« y" 'i.".-'7 - .."-'.7'.-', EXPEiMENTK !,„!„!,,,,^,1,,,MUI III,iMIKMMrtMngWUilljai^.: flilüi M PARTIDO UHUL æ. ¦ ²_-_-_-_5_5_Í_S 5 •«_¦••—«¦¦ ' l"^«=¦«*»»•«»>*#*—**« II ¦,_¦¦'¦—¦'¦ ÀSSIGNATURAS—pagas adiantadas- E»or BítfeK. .. .., jL$©©*> « J ' Prev.enimos^aos nossos dignos as- S!guantes*que as reclamaçõ3s, p3ga- mentos'de àssignaturas e mais actos de expediente desle periódico, serão feitos. i_o seu respectivo escriptorio, á Praça da Matriz. ••• H Pedimos aos srs. assignaníes deste periódico que se acham atrasados em suas mensalidades o obséquio de vi- rem satisfazel~as. avTzo As publicações solicitadas, sobre interesses particulares,não serão des- tribuidas para a composição,sem que estejam cómpetentementé pagas. á EEÂCClO CAMETA, 10 DEMARCO DE 1889 O juiz municipal bacharel Antônio Lopes de Mendonça, actualmente da vara de direito,é o continuador da po~ litica enfezada e macheavelica do sr. Mendes Pereira, de perniciosa vne- moria. Não diremos, como que vamos re-? latar, que elle fez a sua estréa com: um acto de saliente escândalo, por- que, tende substituído algumasve- zes o famigerado juiz, o sr. Mendonça deu sempre, em todas essas vezes, a mais triste copia de si. Não tem o sr. Mendonça em toda a sua vida publica, quer ri'uma quer n-putra \tera, um único acto que at- teste ò valor de seu pergaminho, Pa- rece que este honroso documento elle o possue por empréstimo. Não è isto um desejo de escrever para encher as paginas de um jornal' mas a conseqüência de innumeros actos que distanciam ao sr. Mendon- ça do seu titulo de bacharel em di- reito, e mostram o seu despreso peia lei e pelos mais comesinhos princípios de moralidade. v Ahi está o alistamento eleitoral da ultima revisão para justificar o nosso asserto. E' disto que vamos tratar hoje. No seu regresso da c-ipital, para onde tinha seguido com a vara, ò sr. Mendes Pereira entregou ao seu col- toraes despachados, para terem pu- blícidade, na forma da lei. O sr. Mendonça, na sua qualidade de manequim, guardou os autos em si- lencio, e no dia 15 fevereiro, quando lhe foi requerido,foiqüé man- dou certificar pelo seu escrivão, qne os despachos «xarados naquelles au- tos tinham sido publicados por edital aífixado na porta da matriz, no dia 14 de janeiro.& Interessados nos negócios eleito- raes, o nosso primeiro deos te salve; de cada dia era e é examinar os pa- peis grudados na poita da matriz, e nunca encontrámos o edital a que se refere ò executor das ordens re- servadas do sr. Mendonça. Da certidão referida resalta a ma- licia do sr. Mendonça, que tem inte- resse em fazer vingar o alistamento dos seus PHOSPHOROS. Temos nesta cidade dous órgãos de publicidade, preferidos pela lei para publicações de todos os actos eleito- raes. Porque pois o sr. Mendonça se circumscreve a porta da igreja para tornar publico taes actos, cuja pubii- [cidade a lei tem por muito recommen- dado? O sr. Mendonça tem a sua disposi- ção um periódico que se cffereceu pa- ra publicar grátis todos os actos elei. toraes. Este periódico é a' «Reacção», em cujo noticiário se lê: -«ALISTAMENTO ELEITORAL. Aos srs. drs. juizes de direito e mu- nicipal oííereeemos as cclumnas des- te periódico para nellas mandarem publicar gratuitamente (ogrypho é nos- so) os seus despachos concernentes ao serviço eleitoral desta comarca.»— Não ha pois razão para o sr. Men- donça guardar sobre os seus actos o mais profundo sigillo contra lei ex- pressa, a não ser o interesse que tem em prejudicar aos seus adversários, em satisfação Ás ordens que recebe. De tudo isto resulta a desmoralisa phoros conservadores, de que nos oecupamos, claro fica que não ha, por emquanto, praso a contar-se para os recursos. Entretanto, interpostos estes pelo nosso amigo Bêinálrõ7"nõ àiai^Âo corrente, informou o escrivão, em ob- servancia dos despachos nos mesmos exarados,—que jaestá fora do pra- so ! e o juiz Mendonça negou-se a recebel-os, baseado nas santas pala- vras do inconsciente escrivão. Mas tudo isto pouco importa, quan- do ainddha juizes em Berlim e nós possuimos documentos com. que des- truir e?se castello de misérias do sr. Mendonça. Apenas mais um pouco de trabalho e de despezas e o acto do sr. Men- donça cahirá por terra, como soe a- contecer a todos os actos que não são firmados na lei e na justiça. Accresce uma circumstancia que revela sobremodo a malicia do escri- vão Procopio, que, no empenho de bem servir ao3 que o empurram, vae creando-se uma situação critica, que lhe será de duras provações. Em janeiro foram ao seu cartório, trez ou quatro vezes, os nossos ami- gos capitão Adolpho, tenente-coro- nel João Emiliano e tenente Belmiro em procura dos referidos autos, e pelo escrivão foi-lhes respondido— que ainda se achavam na capital, em poder do juiz Mendes Pereira. Em princípios de fevereiro tor- naram os dous ullimos sobre o mes- mo fim e a resposta do escrivão fo1 sempre aquella. E'por tanto para admirar o cynis- mo com que poucos dias depois, isto é, em. 15 deste ultimo mez, certifica pelo modo que sabem os nossos lei- tores ! Si antes deste dia fosse apresenta- do aquelle requerimento, outro tam- bem seria o dia da affixação do sup- posto edital. O que é certo, é quejeste celeber- çao do sr. Mendonça, que pareço ter es0livâ0 não c:bra Por si> é as" em pouca monta os ".seus créditos de! sessoriado pelo juiz e pelo collega A alistamento eleitoral assenta na lei e na justiça, qual. a.causa de tanto em- penho em occultul-a ás vistas do pu- Mico?' '. ¦'\, os actos torpes são' segredados \ ás trevas. NQTIClABIO juiz. Não tendo sido publicados, como expressa e terminantemente quer a legarem Janeiro ultimo, os autos elei- lei,os despachos de inclusão dos phos. Dias, para onde corre sempre que re- eebe qualquer papel concernente a negócios eleitoraes. Si a inclusão de taes individuos no Bellezas da situação Consta-nos que em-um dos dias da semana passada fora mordido por u- ma jararaca á praça da Matriz, em üm grande e expesso matagal que faz ¦ a belíeza do largo, um pobre rapaz do Curimã, ao atravessar á mesma pra- ça. Anfhontem a tarde, fora vista por diversas pessoas, uma respeitável ni- nhada de tatus, que sahia desse ma- tagal, em direcção á perta da igreja. Ura veado, acouçado por uns cães, ahi se escondeu no dia 4d_ corrente, sem que mais podesse encontral-o o caçador. fiz honra á illustrissima câmara municipal. Attentado Appareceu em nosso escriptorio, ultimamente, ò sr. Victorino Adrião Cardoso de Alfaia queixando-se con- tra o sr. capitão Miguel Antônio Ro- drigues, que, ambicionando o lugar que o mesmo oecupa com casa de vi- venda, na ilha Juçara, na parte cre- mos que desmembrada desta cidade para Boa-Vista, o tem perseguido de mil modos para desgostal-o. Que não pôde trabalhar nos seria- gaes que* possue, porque por vezes tem sido assaltado com sua f.irnilia por capangas do sr. .Rodrigues, que praticam todo sorte de tropelias, que- brando as tigellas, e f.tzendo outros estragos, que attestam o propósito em que está aquelle sr. de botal-o d'ali. Que o metteu na cadeia por duas vezes, afim de ver se por esse meio conseguia obter escriptura de venda do dito lugar e casa; que para isto fez irá Boa-Vista sua mulher, que também a nada cedeu. Que não põe duvida era passar-lhe a escriptura desejada;porém desej ire- ceberamoeda para corri cila comprar outro abrigo onde possa recolher-se com sua familia. Mas que o pretenso li' MM i ¦¦ 7s»r. >,—•v«*-7».f - *-/*,;. •"-.: *T. r-y~ **<t\iV*:'-*ü »-¦>-*.

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ÀSSIGNATURAS—pagas adiantadas-

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Prev.enimos^aos nossos dignos as-S!guantes*que as reclamaçõ3s, p3ga-mentos'de àssignaturas e mais actosde expediente desle periódico, serãofeitos. i_o seu respectivo escriptorio,á Praça da Matriz. ••• H

Pedimos aos srs. assignaníes desteperiódico que se acham atrasados emsuas mensalidades o obséquio de vi-rem satisfazel~as.

avTzoAs publicações solicitadas, sobre

interesses particulares,não serão des-tribuidas para a composição,sem queestejam cómpetentementé pagas.

á EEÂCClOCAMETA, 10 DEMARCO DE 1889

O juiz municipal bacharel AntônioLopes de Mendonça, actualmente davara de direito,é o continuador da po~litica enfezada e macheavelica do sr.Mendes Pereira, de perniciosa vne-moria.

Não diremos, como que vamos re-?latar, que elle fez a sua estréa com:um acto de saliente escândalo, por-que, tende já substituído algumasve-zes o famigerado juiz, o sr. Mendonçadeu sempre, em todas essas vezes, amais triste copia de si.

Não tem o sr. Mendonça em toda asua vida publica, quer ri'uma quern-putra \tera, um único acto que at-teste ò valor de seu pergaminho, Pa-rece que este honroso documento elleo possue por empréstimo.

Não è isto um desejo de escreverpara encher as paginas de um jornal'mas a conseqüência de innumerosactos que distanciam ao sr. Mendon-ça do seu titulo de bacharel em di-reito, e mostram o seu despreso peialei e pelos mais comesinhos princípiosde moralidade. v

Ahi está o alistamento eleitoral daultima revisão para justificar o nossoasserto.

E' disto que vamos tratar hoje.No seu regresso da c-ipital, para

onde tinha seguido com a vara, ò sr.Mendes Pereira entregou ao seu col-

toraes despachados, para terem pu-blícidade, na forma da lei.

O sr. Mendonça, na sua qualidadede manequim, guardou os autos em si-lencio, e só no dia 15 d© fevereiro,quando lhe foi requerido,foiqüé man-dou certificar pelo seu escrivão, qneos despachos «xarados naquelles au-tos tinham sido publicados por editalaífixado na porta da matriz, no dia 14de janeiro. &

Interessados nos negócios eleito-raes, o nosso primeiro deos te salve;de cada dia era e é examinar os pa-peis grudados na poita da matriz, enunca là encontrámos o edital a quese refere ò executor das ordens re-servadas do sr. Mendonça.

Da certidão referida resalta a ma-licia do sr. Mendonça, que tem inte-resse em fazer vingar o alistamentodos seus PHOSPHOROS.

Temos nesta cidade dous órgãos depublicidade, preferidos pela lei parapublicações de todos os actos eleito-raes.

Porque pois o sr. Mendonça secircumscreve a porta da igreja paratornar publico taes actos, cuja pubii-

[cidade a lei tem por muito recommen-dado?

O sr. Mendonça tem a sua disposi-ção um periódico que se cffereceu pa-ra publicar grátis todos os actos elei.toraes.

Este periódico é a' «Reacção», emcujo noticiário se lê:

-«ALISTAMENTO ELEITORAL.Aos srs. drs. juizes de direito e mu-nicipal oííereeemos as cclumnas des-te periódico para nellas mandarempublicar gratuitamente (ogrypho é nos-so) os seus despachos concernentesao serviço eleitoral desta comarca.»—

Não ha pois razão para o sr. Men-donça guardar sobre os seus actos omais profundo sigillo contra lei ex-

pressa, a não ser o interesse que temem prejudicar aos seus adversários,em satisfação Ás ordens que recebe.

De tudo isto resulta a desmoralisa

phoros conservadores, de que nosoecupamos, claro fica que não ha, poremquanto, praso a contar-se para osrecursos.

Entretanto, interpostos estes pelonosso amigo Bêinálrõ7"nõ àiai^Âocorrente, informou o escrivão, em ob-servancia dos despachos nos mesmosexarados,—que jaestá fora do pra-so ! e o juiz Mendonça negou-se arecebel-os, baseado nas santas pala-vras do inconsciente escrivão.

Mas tudo isto pouco importa, quan-do ainddha juizes em Berlim e nóspossuimos documentos com. que des-truir e?se castello de misérias do sr.Mendonça.

Apenas mais um pouco de trabalhoe de despezas e o acto do sr. Men-donça cahirá por terra, como soe a-contecer a todos os actos que não sãofirmados na lei e na justiça.

Accresce uma circumstancia querevela sobremodo a malicia do escri-vão Procopio, que, no empenho debem servir ao3 que o empurram, vaecreando-se uma situação critica, quelhe será de duras provações.

Em janeiro foram ao seu cartório,trez ou quatro vezes, os nossos ami-

gos capitão Adolpho, tenente-coro-nel João Emiliano e tenente Belmiroem procura dos referidos autos, e

pelo escrivão foi-lhes respondido—

que ainda se achavam na capital, em

poder do juiz Mendes Pereira.Em princípios de fevereiro lâ tor-

naram os dous ullimos sobre o mes-mo fim e a resposta do escrivão fo1sempre aquella.

E'por tanto para admirar o cynis-mo com que poucos dias depois, istoé, em. 15 deste ultimo mez, certifica

pelo modo que já sabem os nossos lei-tores !

Si antes deste dia fosse apresenta-do aquelle requerimento, outro tam-bem seria o dia da affixação do sup-

posto edital.O que é certo, é quejeste celeber-

çao do sr. Mendonça, que pareço ter ™ es0livâ0 não c:bra Por si> é as"

em pouca monta os ".seus créditos de! sessoriado pelo juiz e pelo collega A

alistamento eleitoral assenta na lei ena justiça, qual. a.causa de tanto em-

penho em occultul-a ás vistas do pu-Mico? '

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ás trevas.

NQTIClABIO

juiz.Não tendo sido publicados, como

expressa e terminantemente quer a

legarem Janeiro ultimo, os autos elei- lei,os despachos de inclusão dos phos.

Dias, para onde corre sempre que re-eebe qualquer papel concernente anegócios eleitoraes.

Si a inclusão de taes individuos no

Bellezas da situaçãoConsta-nos que em-um dos dias da

semana passada fora mordido por u-ma jararaca á praça da Matriz, emüm grande e expesso matagal que faz ¦

a belíeza do largo, um pobre rapaz doCurimã, ao atravessar á mesma pra-ça.

Anfhontem a tarde, fora vista pordiversas pessoas, uma respeitável ni-nhada de tatus, que sahia desse ma-tagal, em direcção á perta da igreja.

Ura veado, acouçado por uns cães,ahi se escondeu no dia 4d_ corrente,sem que mais podesse encontral-o ocaçador.

Já fiz honra á illustrissima câmaramunicipal.

AttentadoAppareceu em nosso escriptorio,

ultimamente, ò sr. Victorino AdriãoCardoso de Alfaia queixando-se con-tra o sr. capitão Miguel Antônio Ro-drigues, que, ambicionando o lugar

que o mesmo oecupa com casa de vi-venda, na ilha Juçara, na parte cre-mos que desmembrada desta cidade

para Boa-Vista, o tem perseguido demil modos para desgostal-o.

Que não pôde trabalhar nos seria-

gaes que* possue, porque já por vezestem sido assaltado com sua f.irniliapor capangas do sr. .Rodrigues, quepraticam todo sorte de tropelias, que-brando as tigellas, e f.tzendo outrosestragos, que attestam o propósito em

que está aquelle sr. de botal-o d'ali.

Que já o metteu na cadeia por duasvezes, afim de ver se por esse meioconseguia obter escriptura de vendado dito lugar e casa; que para isto jáfez irá Boa-Vista sua mulher, quetambém a nada cedeu.

Que não põe duvida era passar-lhea escriptura desejada;porém desej ire-

ceberamoeda para corri cila comprar

outro abrigo onde possa recolher-se

com sua familia. Mas que o pretenso

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comprador não lhe apresenta nem lhe

falia em dinheiro.

Quo pão executorea de íuas ordens

os cnpu ligas;—José Cy :aco do Souza, cearense.—Antônio Mogno—Florentino Ferreira Pessoa.—Antônio Jeronymo Pinheiro..-'João Gito, ex-OEíravisado deíg-

ii a Cio de Moraes.A <juém competir convém provi-

denciar.

a_a___aon__M——— ——.____

Maria ¦ Duarte - Serrao''- Curnelro*¦;.

victima, que mora d*ãli ilistontu cercadt! 30 brtfçus.

Chamamos para o cn?o o sllciiçüo rloisr: . cirs. chefe do poliria e promotorpublico da Comarca.

"Pará e Amazonas"No dia 7, às 7 1/2 hora* da noite,

ancorou neste porto <Mc èljtgahlc na-vio, da companhia dc onde tira o nome.

scgüio no dia seguinte para o AlioTocantins afim de, sègüri.dò ouvimos di-ziír, inaugurar o navegação dc Alcoba-ça, devendo receber castanha, no seuregresso.

limpeza

______3M__B II - I

'A ... A .:,.--.¦-•'- '"" '"'"'

^Jb^-Fõi Deos servido chamar á sua man-"são,

na madrugada de 7 do corrente,

esta virtuosa cametaense.D. Maria Duarte Serrão Carneiro

era esposa do sr. Francisco Senão

Carneiro, e irmã dos nossos amigos

\ .leviano Duarte de Mello e Silva e

Manoel Tabatinga de Mello, nusse o-

perario, aos quaes sentimentamos.O í eu enterro, que teve lugar _a

tarde d'aquelle dia, foi muito concer-

lido,A' alma da finada a paz do Senhor.

Q «Paro e Amazonas»,chegado aquina noite de 7, trouxe a seu bordo o sr.major Antônio José Barreiros, que vemdemorar se alguns dias entre os seus

parentes,O sr. major Barreiros é sobrinho do

sr. capitão Alberto Barreiros e adhesoAs idéas liberaes na provincia do Ama-zonas, onde foi deputado provincial.

Ha pouco cahio s. s. fulminado,victima' de suas crenças e de seu cara-

der inquebrantavel, pelo mais pernicio-.vo jèsuita daquella- provincia, que o de-miltio do emprego que exercia com zelot. assiduidade, n-iima das secções doThesouro Provincial.

Cumprimentamos a s. s. affectúb-.omente.

íEscrevem-nos de Mocajuba em . do

corrente, narrondo-nos o seguinte facto,

que"* já foi noticiado pelo collega do« Commercial».

E„ o caso, que indo 6.caça no lugardenominado igarapé .ecro do 2o d Uri-cto djaquella villa, o sr. Francisco,lide-fonso. Pereira, fora victima de um firode c-.piíigiocia, cpilocaila era armadilha

por i.elisario Antônio de Carvalho-,O . % deu Ae no dia 4 de feverei-"

ullimo, pelas 8 horas da manhã, fo.lle-c.en.d'0 o paciente no dia 5.

O cadáver fura sepultado na villa,onde se f'4_ o corpo de delicio, por sehaver negado h isso o subdelegado dot! i > t r i c l o.

¦ ignoramos si se procedeu á outrasdiligencias légíies para captura do cri-niifioso, que não nos consta fosse ainda

j i:. sh.O que sabemos c affirma a carta,que

.«(.unos a vista, é que, dez dias depoisdo lamentável acontecimento, o pai donimiriosd fizera um putirum e, na ves-

pera, (\(>ia um grande pagode, onde selevantaram brindes acintosos ao pai da

Começou a limpe_a no 2o disiricto,no dia Io do conente, si i.fio nos falhaa memória. ..--..-_,•-'"Oarremalánle, a lesta do serviço,com cerca de 8 pessoas, vai satisfazendope.foitt. mente bem a letra do seu con-Iralo.

Pido que ja está feito cremos q' tere-mos limpeza este anno no districto re-ferido.

E' a primeira do anno.Outro tanto não temos o prazer de

dizer acerca do Io districto, que conti-nua á espera de limpeza; pelo que osmatagaes vão tomando vulto espantosoe produzindo o pânico ao9 viandanlesda noite, de parceria com a illuminaçuo.

Consta ale que o arrematante pre-tende rescindir o seu contrato, por lersido intimado, de ordem do sr. presi-oente, para dar cumprimento ao mesmo,quanto antes, altenta a urgência dò ser-viço.

Proceda sempre com a energia de queé capaz o sr. presidente, que terá os en-comios dos homens sérios.

No rio Purüs foi ultimamente invadi-do e saqueado o barracão de commerciodo nosso conterrâneo Jtaymundo Anto-nio da Silva, por Joaquim Boldào e An-tonio dos Santos, que, para aquelle fim,cvpitaneavam um grupo de 8 inciivíduf s,Iodos cearenses.

Houve correria, sahindo ferido nò ca-beca G-ntuliano José Pereira, quandoprocurava escapará sanlia dos malvados

O sr. FeÍician.0 Accaeio Corroa, ir-mão do sr Silva, que está tomando conta do barracão, escapou, fugindo para omato com sua esposa, que tinha apenas8 dias de parto.

Esta senhora, ale. a data da tra ns missão da noticia para aqui, ficava varridado juisd, occasionado pelo susto que en-lão soíiVéu.

Vamos muito bem, não ha duvida.

Não incluindo a ac.ídémia real de Milão e oinstituto real di Florer.ç, . (jüe ?ã" grandes esta-:lifilecimeuio de etísíiip lúpeiiür, a Isalia possuo21 universiu.don.17 reat.3 e 4 provinciaes.

A mais freqüentada é a de Nai ole.. que'coma acíuaín.éri . 3. 9( ÍO esoud;-.nie>; segue s-

a de Turim com 2- 100. a do «min cum i. 200.a de ÍJi.ici_.Í_ com 4. 160 a de Padua e o de.Pavia com . 000; o a de Palermo com 9oü.

A menos ÍV qiíèniàda 6 ade Feriara, que tem39 èsti.dan.eá,ó conservada como recordaçãodo |. pel dps-ii.peu_vi.di) pela familia d'E,te.<no século XYL.

l^a cidade de Lonlrcs, ha cerca doü.000 policiaes, constaÜies, dêteciivcs epolicimen que custam na mediei.» cadaum Í00 libras esterlinas cercado 900$Em população enorme, em conglomera-Io humano dos mais vários elementos,nào é muito aquelle exercito policial devigilância contra todos os aclos ruins a(jue as paixões e ü miséria podem ár-rastar o homem.

\k\kli) piMÍi.0 Cilllláellclo

Acaba de dar-se no Alto Tocantins,lugar Aruxateua, um duplo assassinato,entro dous goynnos, Lunguinho Antônioda Silva e José Puga, que so diziam a-migos. ^ *

Em um dos dias da semana finda,Lunguinho vai o casa oe Puga, que,mo-mentos antes havia chegado da caçada,com 2 porquinhos, afim dc receber 50'Jrs., que este lhe devia.

Scnlo-lbe satisfeita aquella impor-tancia, Lunguinho disse a Puga, quo ialambem em busca da cearense Joannn.omanto do mesmo Puga, e, sem maispreâmbulos, começou por entrouxar oroupa desta, que foi encontrando.__JPuga, tomando por gracejo a cousa,conchegôü-se de Lunguinho, pondo lheo braço por cima do hombro e dizendo-lhe:

—Enluo queres, brigar comigo ? Amulher que pretendes, não te quer a-companhar.

A esta» palavras, Lunguinhe engati-lha a sua nossa senhora (uma garru-cha de que se achava armado) e de ife-cha o tiro, a queima roupa, sobre Pu-ga, que recebeu a carga de chumbo so-bre as costellas descendo para o vasio.

Perpetrado o crime, Lunguinho saltapara o terreiro, desafiando sempre a vi-clima, e esta, apoderando-se da espiri-garda, que trouxera da caçada, dispa-rou-a sobre o peito e ante-braço es-querdo do assassino, que prtio a correratò cahir.

Conduzidos para esta cidade, ondechegaram na manhã de 6, Lunguinhofalleceu poucas horas depois.

Puga lambem não deixa e.perança.O seu estado é mortal.

Fez-se o corpo de deÜcto.Arumaleua tem-se ' tornado notável

pelos assassinatos.Um destacamento de tropa regular,

prestaria ali bons serviços, durante a sa-fra da castanha.

IttfaBBllia

Á propósito da prisão do sr- J.uão deFarias Caldas, recrutado tdtimacrenle

para o exercilo5 Espalha tem espalhado | |)rCt nem pistola.

da pelos professores Çhnrcot, Landouzy,Slrauss e Koclu . O assumpto d» thesefoi «A mulher medica no século XIX..»Fui nppmvada com distincçfio; os colle-gas ueiflo-lhe um banquete e os estu-dantes bffereceraorlhe um íamalhcle.

Ü presidente do exame, o, professorGlmrcol, proferiu uma allocnçílo, acoilifIh indo ás médicas que se limitassem ¥tratar (lan mulheres e das. crianças, eyfnflo íje dedicassem a especialidades c.(,,n^fLtrarias á....... eSfhetica. Concluio nVstef'termos:—«A senhora 6 linda. Nao llieparece que certas partes da medicina,no ponto de_vista do exercicio da arte,nfio convém nem a sua helleza riem* ao *seu vestuário ?".... A senhora é formo- ';

sa, 6 moça, é instruía:), 6 corajosa, temtudo por si. Não compartilho todas •as

idéas que defjnden, mas faço justiça aotalento com qus. as advogou e a' felici*;to»—.

*.^ .

Osr. José Thiago da Cunha" Miranda -

«brio escola particular no rio Cupijò des- ..;ta cidade, no dia 2, do corrente, confor-me communicaçSo feita ao sr. presiden-te dt câmara municipal.

Consta-nos que, além dos alumnos q'pogào su.s mensalidades, o sr. Mirandaleciona a dez ou doze meninos pobres,gratuitamente.

Ja é um grande passo dado em favordos habitantes de Cupijó, onde uma es-cola elementar, com a qual eonsumio o

governo boa somma, só teve existência,nesta situação, no attestado com que r>respectivo professor entrava na casa damoeda.

Parabéns aos CupijóAnses !

Maria de 20:0001000Quem conla e diz é uma folha norte

americana:.Miss. Bellewol, esposa de riquíssimo

banqueiro, bateu se ha dias em duellocom miss. Rawell, esposa igualmentedo banqueiro muito acreditado da nossapraça (New-Yotk). As condições docombate eram na verdade curiòsissimas.Não foi necess.-io nem florete, nem sa-

que e delegado procedeu venalmehte riocumprimento de seu dever.

Adversários políticos cie iodos o.tempos do sr. Elias Rodrigues, fazemos

justiya ao sen caracter e probidade,q._econsideramos superior aos sentimentosde quem atirou á rua tão grande infí.-mia.

Colloque-se um" e outro, juntos,—vi-clima e maidizente— e pergunte . _ áum menino de escola dos mais ingênuos,

por qual dos dous opta em matéria de

probidade e moralidade, e, affirmamossem medo de contestoçuo, a justificaçãodo primeiro sèrà completa.

Felizmente para o sr. E. Rodrigues,

ujem isso espalha é o Espalha de 50

annoi a traz- apesar de já ter os pés á

beira do túmulo.A regeneroçâo,cremos, nào é tão fa-

cil.

Uma jovem Polaca, a sr. . CiaraSchultz, moça de 20 annos de idade.,sustentou theie de doutora cm mediei-

a As combatentes sahirom de manhã,só .sem testemunhas e foram bater-seno sóeço r;'um jardim afFii .ado do cen-tro da cidade. Como a arma nào fossebaàtanle resistente, pois ao fim de ai-euns passes as mãos das duas adversa-rias já estavam feridas, terminaram odueíío a dentada, estipuíandd-se que,aquella oue conseguisse arrancar o nurizã outra, ficaria vencedora, mas pagariaá vencida a somma de 2'". centos de réis

por indémnisaçãò.«Erâ um senhor nnriz h

CÓBisorci.o

Na manliu de 2 do corrente, ria ca-

pella de Pacajá,unirão-se pelos laços docasamento o sr. Sizenando Dias Ferrei-ra,commerciai_e neeta cidade,e a exm3

sr.a d. Baibina Meirelles Ferreira, filhado sr.capilào Esmcraldo Francisco Mei-rei.es, de saudosa memória.

Teslemunhiirào o acto por porte donoivo o sr. Antônio Joaquim Alves da

Silva, e por parte da noiva o sr. capitãoPorürio Rodrigues de Oliveira.

sustentou u i c u, uu-if-.» «. •*¦ «v»;»' , „ .. ., , .

^perante a %$#&, .cdüo nmm* Um fuct.ro de fehcJades aos nub.nle..

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,jBWMiStaMowaar aggu-ifti ¦<griaattg*jr«rf^'r«<W» '

'A

E&rt Chronicp de Portugal, c]iie publicoíi A sPfovincio du Paiíi>, em 13 dunflfsndo tiramos esta noticia :

•0 Bnizil sabe certamente quem foid. Luiza de Gusmão,, a mulher de el-rei1). Juflo IV. Esta *ympülhicí» senhora,

que boto concorreu para a independeu-?ciií 4o;Porluçál, obrigando o marido uadlicrífa conspiração de 16i0, porqueíegtmdq ella dizia,^n/cs queria ser rai-nluijupuiiiora do qnP duqueza toda avida] estVva sépulluda no convênio das

, GiilIuSi.ou Beato. Morta o ultima frei*ra c desbaratado o convênio, os Iara-pios l/r-foram arrombar o ataude dagentil roiuiia e de lá lhe palmaram, se-guiníoié voz pnblirja, algumas jóias de•valofÀ

Quando asautoridades ante-hontemabriram o caixão para se levantar o au-to, depararam*se lhes a cal Ioda reme-chida,acòveiro

"desarticulada da colam-.na vertebral, e alguns farrapos de ren~das pretas.

Era tudo qt£<u>to restava da mãi deAffonso VI e Pedro.11.» " „ .,'

. «Terça-feira ultima, pelas 7 horas .darioite, f ii. Lisboa sobresaltada pela tris-.te noticia d'um crime horroroso .: Umliomem assassinava a mulher, cravando-lhe oito vezes uma enorme faca !

O drama desenrolara-se quasi no co-ração da cidade, na casa n..7, da tra-•vesse de Santa Catharina. Era alli quemoravam José Araújo Ferreira, de 29annos de idade, cambista em dispnibi-lidade, e sua mulher Maria Carlola de.Amorim e dous filhos menores.

Parece que o Ferreira, tendo Iras-passado uma casa ,de cambio que ti-

.nha á praça da Figueira, ficara semrecursos, e até sem os meios indispen-saveis de prover ao sustento da familia,tendo de viver de expediente» e da pou-

,ca mobília que possuía e que ia venden-(lendo a pouco e pouco. E««ta falta derecursos, segundo diz a visinhança, erao motivo de constantes desavenças entreo Ferreira e a mulher. E a tal pontochegaram as altercações, que o Ferrei-.ra, exaltado, na terça-feira ultima,og;tr-ra n'uma faca de trinchar e crava-a 8vezes no corpo da mulher, que aos gri-tos e banhada em sangue, conseguiu (u-gír para a rua. O seu estado é gravis-símo, não ,.edendo os médicos do lios-pitai; onde ei!3 se acha em tratamento,consideral-a ainda livre da rnorle proxi-ma.

O assassino, preso immedialamente,tem conservado o maior sangue frio.

A viclima é uma mulher bonita, bas-tante nutrida e morena. Tem sofíVidotodos-os curativos com uma resignaçãoadmiraveljchegando até por vezes a sor-rir.

Os filhinhos. que na occasião do cri-me se encontravam já deitados, dormiu,do, e que portanto não presenciaramcousa alguma-do sanguinõlento drama,foram recolhidos por algumas famíliascaridosas.»

* •*¦«Ha dias que as gazetas de Lisboa se

tem óçcupãdq mysteriormente d'um rou-bit praticado em ricas alfaias pertencem-¦tes à Sé Palriarchal d',esta cidade.

Dizia se que vasos preciosos, magni-ficos ornamentos, soberbos paramentoshaviam desappareeido, sem que se sou-bè.ssé o caminho que tinham levado.Riais tarde descobriu se que parte desobjectos se encontravam em diver-as cá-Bas de penhores e que um celebre pa-dre nào era alheio ao mysterioso dos-aparecimento.

Foi o sufficiente paia que a policia. • rollocnsse uma pedra sobre o mysterio.»

StacaiulAloN londrino»Londres ha de ser eternnmeiuü o ei-

diidc; dos nevoeiros, da miséria e dosesc-if-dirrlpn*. Quando vai a désapparecero que preoecupa a altcncção publica,surge \\\ji cttitro e quasi sempre provo-cado par pessoas da alta aristocraciabritânica. Agora mesmo a curiosidadeda sociedade londrina esta divididaentre os mystcrionos crimes de WliiteChapei o .uirifl causa submcttida aostribunaes na qual ò réo sir HoracioWalpore,herdeiro presumptivo do condeOxlord, a quem uma preceptora alicia,Valeria Weidemonn, instaurou um pro-cesso pedindo a indemnisação de dezmil libras esterlinas por quebra de promessa de casamento e por injurias e ca-lutnniaSi O conhecimento de' $ir Wal-pule com Valeria travou-se no hotel deConstanlinopli», onde a rapariga exer-cia as suas funeções. Sir Walpole re-questou-a. e ao cabo de oito dias deapaixonadissima corte, o aristocrata in-glez promelteu-lhe casamento; mas lar-de, por sorpresa, penetrou aos aposen-tos de Valeria que.... A carne é ira-ca e o limpo de culpas que atire a pri-meira'pedra à infeliz seduzida. Adivi-nha-se a consequencia;Valeria foi aban-donada e conjunetamente o filho quealtestava os seus amores. Dahi o pro-cesso escandaloso, negando tudo st.Walpole, a promessa de casamento e apaternidade.

Os debates promettiam ser muito es-candalosos, mas Valeria Woidemann ne-gou-se a declarar se o filho está vivo, údefinir a sua posição ni época em quetomou conhecimento com-s»r Walpole ea responder a muitas outras perguntas.

A sentença do tribuna! foi favorávelao seduetor,

|§0 governo da republica do Chile, desejandomahifastar alta valia em que leve a acquies-emeia de Sua Magestade o Imperada em soro arbitro nas reclamações suscitadas por vari >sgovernos europeus sobre os prejuízos dos seusnaeionaes na.gtierra chileno-bolivia-peruane,resolveu oQrfrecer ã Sua Magestade um mimoem nome do Cliile.

Esse mimo devia ser digno da generosanação-qní:o fAziaao chefe, da nação amiga, e, segundonosconsta, de alto valor intrínseco e artístico.

Goristá-nõs, porém que San Magestade o I ií-pèrador, tendo noticia da gentileza da repubü-ca, lizeia sentir officiosamenie ao seu governo,que o mimo mais agradável para si, sAráá col-leeção completa das obras dos prosadores epoetas chilenos.

A e& E a c ç li «n» aw "I—I WXM—MW

3

Reina grande descontentamento entreas classes pobres da Allemanha por cau-sa da crescente falta de trabalho e doencarecimento do pão e das batatas.

Em alguns pontos do grande impérioa falta de trabalho tem produzido a fome C uma agitação que ameaça ser degraves conseqüências.

O operário allemào é pessimamenteremunerado. Em parle alguma a mãode obra é tão barata como naquelle paiz,porque o operário vive rúima condiçãoverdadeiramente ser.vi.-I e miserável.

E»la triste situação nâo pôde prolon-gar-se.

A Allemanha esta atravessando duascises muito perigosas : —a econo nia e

.a financeira. O regime militar engraride-ce-a por umlado e depaupere-a por ou-tro. Se continuar o enorme crescimentodo seu exercito, 6 bem possível que re-bento uma luta interna da qual provável-mente hão de sahir triumphautes asclasses trabalhadoras.

Híniti sentença swnlinieEm um jury instituído para julgar um

assassino.A sentença deve ser esta;

Considerando que as feras nao podemami.o- pelas ruas

Considerando que a ignorando do as-sassino concorreu paro o assassinato;

ConsteJerando quo a miséria do cri-,minoso (oi um dos incentivos do crime:

Gondèmnamos o monstro a ser melti>do n'»ímo j iula;

Còndemnàmoá o ignorante a ser rnet-lido lúiinii oíTicinn;

E conilemn.tmos o vadio a ser metli-d.o ri'uma escola;

Dôn-lhe uma cadeira, um olphabelo,uma ferramenta,

(Mas, considerando quo, se a socieda-de tivesse fornecido um—a—b—c—aoignorante, e um oflicio ao mendigo, asomma de ignorância com a miséria nãoproduzia este resultado—o crime;

Considerando que n sociedade foi acausa e o bandido o cífeit>>;

Condenaríamos a sociedade, a que déin irucção a todas as creanças e dé tra-bállíiT a todos os famintos, appTicancjü-se mais a evitar os assassinios.

GUERRA JUNQÜEIRO

O uUSflftltt di -.«ÜBS^SII «Io SBIUl-mo poutSíiee roauniio

Communicam de Roma detailies com relaçãoao importante discurso pronunciado no dit áid", janeiro por .Sua Santidade Leão X'il, nocollegio sagrado.

O pipa começou agradecendo a D-íu* asbênçãos e safsf-ções de quo rodeou o seu ju-bileu, na occasião em qao se manifestaramclaramente as fympalhi;-s . com que conta ogrande poder da igreja, demonstradas umas eontre pelas perigriiiaçõas quede todas as par-•tes do miind)acudirâm á cidade eíorna paralhe prestar homenagem.

N ) opiaiã) do papa, aforçaijue a igreja temactualmente é enorme, e o prova o sem nu-mero de peregrinos qut) visitaram o Vaticano,por ondo deslilaram Uesdo o mais humiide atóao mais elevado personagem, rivalisando todosem d(:voção e fervor christãj.

Leão Xüí disse que tidas eítas manifesta-ções vieram c.mírmar mais uma vez o direitodo pontificado a exeret-r o poder temporal so-bre os territórios que antigamente dependo-ram da igreja.

Repellio as aceusações que se lhe tén dirigidode ser inimigo da liberdade e da indepen-dencia da I alia e provou que o único inimigoque a igreja tem actualmente é o governo ita-liano, que não despresa nenhuma occasião demagoar este.

Os interesses da religião e a soberania dopapa exigem que este estado ae cousas tenhatermo muito brevemente, para o que recom-menclou que seproceda a uma acuva propà-ganda, que adquira adeptos â cau-»a do papado,d'enire os verdadeiros catholi-os, propagandaque deve levar-se a efiAito pelos meios legaespari uão dtr pretexto ao governo pára coar-ctar este meio de defeza e de adquirir defen-sores para a sua causa.

Esle discurso do pàpA foi julgado por todaa gante corno violento, falanSo-se delle n'umtom de accentüadissima amargura.

No Jabaquara, em Santos, provinciade S. Paulo, reunio no dia 13 do passa-do grande numero de homens de cor evotaram a seguinte moção::

— «Os homens de cor residentes ri'-esle cidade, e hoje reunidos em assem-blea éspicial, declaram:

1° Que reconhecem a abdiçãó da escra-vatur.a no Brazil como feita pelos esfor-

ços populares, que se impozeram ener-

gicamente ã coro'.),29 Que se consideram do povc> e pelo

povo em todas os sjas manifestaçõestendentes á reorganização, da pátria; e

protestam contra áquelles que áíliciarríns seus irmãos de raç», forman Io urna^erdadeira farçá a que.intitulam GuardaNegra, em qualcpier parte que ella sejaformada, porque enxergam tre si s ai n f ii iu i ao inicio de urna guerra civil produzidapelo ódio de duas raças.

«N'e'des termos se declaram solida-

—« O primeiro signatário do conviteaos homens bo côr é Quintino de La-çerda, n famoso chefe do Jabaquara, olegendário organisador d'esse quilomboqne fez a abolição,

« Na reunia", elle salientou bem queos prelos alli presentes..e seus irmão de*viam o liberdade aopovo, não ao gover-no.

A' monarchia, disse elle, nós d.evemoso conservação da oscravidao por Ires se- _culoh; devemos-lhe as bailas com que ellamandou espingnrdear nlgbns a'q>:i. pre-sentes na celebre jornada"*'do Cnbutãó.

Nój nos fizemos livres, auxiliadospelo povo que nos sustentava contra asforças do governo.

• o Entre os presentes estavam algunsdos heroes de Capivary que venceram,a tropa nas immediaçôes do Cubalão.

c Falou lambem Eugênio Wonsuitum preto muito intelilgenle, ex^-militar,com quatro annos de campanha n*Tara-guay .Üateu o recrutamento com q' o go-verno quer c6nserva^A,»s-^x^eâçrJvb^adosnas fazendas, e concitou companheiros~á—^revolta contra mais essa escr.aviijação.*

jxKéinòü grande enthusiasmo».' —

Boato ft •Corre como certo, que do^poder do

sr. Henrique liedig desapparecera nodomingo passado, o menor Bcnedicto,que até sexta-feira ainda não tinha ap-parecielo.

O sr. Redig é educador do referidomenor, assim como de um outro de no-me iVIaximiano.corn os quaes anda abai-xo e acima, em vez de lhes melter nasmãos urna carta de ABC.

No domingo referido o sr. Redig foraa passeio á casa do sr, Manoel de Mello,Com a chuva e trovoada da noite, gar-rou a montaria ,e a meia noite, dandopor falta desta, o sr. Redig mandou odito menor procural-a,

A montaria jã appareceu, porém Be-nedicto ainda não.

Eis a educação que recebem os me-nores dados por termo a sujejtos do in-lerior.

O sr, juiz de orphâos sabendo distoha de ficar tranquillo.

KaiAjp7©.8i

Zaipouparaa capital no «Trombe-tas», no dia 3 do corrente, o adminis-trador na meza de rendas provinciaes.

iria corn licença ou em commissão da •Fazenda ?

Uma e duas viagens faz todos os me-zes para a capital o sr. coronel, e acha-mos impossível q íe todas essas vezeselle vá em commissão ou licenciado.

E' certo que elle é irmão do finadache I' único.

N'um tribunal.A testemunha vio o réo fazer ges-

to', ciesliònestos!—-Saiba v. exc. que sim.—-Faça lá um d/esses gestos.

Ijso é que eu nào fiiço, sr. juiz!—Faça ou mando-o.auloar.Ao tribu-

nrd não s.e deve esconder cousa alguma.A testemunha vai a preparar-se para

fazer um gesto que o leitor facilmenteavaliará....

Volte-se alli para os srs, jurados,porque sai elles que lê n de julgar dofido.

^A$A-

•*'*í

nos«,~-Grande massa

niào,Dizia sobre o

de S. Paulo;

de povo assisti o h reu-

as^inopto a Província

Usaa novo Blclumista francez, o sr,Tiíteréaü. ft:z uma conferência {)ira en-sinar a fabriCir ouro por preço barato.

O peior ó que o homem' fabricou pfira si.

'.

linda não

-o*'?i-jf rw*;'",;?"-: -. íf 'a.a-„ gtJtyy.

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t\ n w. a c ç A o*.-»¦»<*•«•»»

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SOLICITADOS

pviibnixo assignado foi, no dia 22do

'-'corrente, conduzido á pre«ença dosr. delegado de policia Oeneuicjo Fli.oRodrigues, no soo sitio Parurú, peloinspóctor <Je quarteirão Folieiano Alvesde" Souza, c oláchegando fora, dob-iixodo muitos insultos e ameaças, coagido a•assignar um valo do 30,0000 r<. em fa-v^r do Manoel Maria Alvos, com a de-clnrnção de ser a dita importância <7<-nheiro emprestado.

x Para conseguir-jw; n assignalurn dõabaixo assignado no alludiJo documento,deu se-Iho. voz de prisão corno recruta-do p^ra o exercito, e como tal ameaça-d.o cum.Jronco.

, Mada deve o abaixo assignado ao pre-lento credor, por isso que.oRÚá lhe com-

ifLF^dríivtn'leve com elle negocio de qs-picie a.lgum i.

A origem da divida é infundada ecom cila nada tem o abaixo assignado,que nao è pai.iíe Matheus.

Carolina Alves, já fallecida ho muitosannos» deu, em tempos idos, ã uma suasobrinha de nome Sebastiana um cordãode ouro, cuja metade quer agora havero sr. Manoel M. Alves, alienando ler ti-do um filho com aquella finado, o quallambem já não vive.

Sebastiana oppoz-se a entregado cor-dfio, que lhe foi exigido por Manoel Ma-ria Alves; e, consultando ao sr. Jerony-mo Pinto, único filho vivo de Carolimi,por este lhe foi dito que lhe mandasseo cordão, e dissesse â Alves que comelle se entendesse a respeito.

Alves, porém, que não pôde encararde frente com o sr. Pinto, pjr lembrar-se do que jâ comeu, bebeu e veslio. . . .entendeu ser mais commodo liquidaresse negocio na delegacia, arrastando-me na sua carreira vertiginosa á presen-ça d'aquella autoridade, como bode es-piatorio, por ter eu o grande peccado,segundo a fraqueza humana, de ser co-hhecido da sr.a Sebastiana, possuidorado cordão.

Eis a origem da extorsão, que se mequer fazer, dè 30$000 rs., contra aqual protesto nesta data, afim de que sefique sabendo que nada devo ao sr. Aí-ves, com quem nunca tive negocio algume a quem convido para vir á imprensadeclarar a origem da tal divida.

O que venlio de expor não é um fa-cto praticado nas trevas teve lugar empresença de muitas pessoas, entre as(Juaes os srs. Feliciano Alves de Souzae Raymundo Januário da Silva, que as-signaram como testemunha do vale, osquaes poderão declarar se me viram re-ceber algum dinheiro do sr. Alves, oufazer alguma declaração que justifique adivida.

Protestando, como protesto, contra oacto arbitrário.e despolico do sr. dele-gado, aguardo opportunidade para fazervaler o meu direito no juiso competente;deixando desde ja. bem a limpo o factoda extorsão que se me quer fazer,

Freguezia de N. S. do Carmode To-cantins, 28 de fevereiro de 1889.

Manoel Archanjo Américo

Sr. Rednctor da « Reacção ».—NoCommercial de.24 de fevereiro p. pas-sado, n. 9, se lê:— Recruta,—Pela de-legacia de policia loi recrutado para acapital no dia 17 do corrente o indivi-duo João de Farias Caldas, que tornou-se recommcndavel a policia pela colos-sal vagabundagem em que vivia e pordiversas outras'façanhas,

—O tniliante procurou apòdrinhor-soetc, elo—.

Acredito que o «Commercial» f»i ij-ludido na sua boa fé para avançar somo-Ih.mto proposição, quo cabe com o peecda baba do seu informante, que outronão podo ser sinão algum dusaííeclomeu.

Vagabundo, no rigor da palavra. 6 ohomem sem occupaçüo, sem lar, semcousa alguma n nãn ser o dia e a noite,e por teclo o azul celeste.

Eu, porem, não estou neste caso por-que tenho:

—Uma casa no rio Jurubatuba, còm7 Iraçm de fronte, coberta de palha,onde vivo com a minha velha mãe, oquem «irvo de arrirno.

-Uma outra ca^a na terra firme, lu-gar Arumaleua, onde lavro em roças.

—Uma grande roça de- iftaj?dioça.i»li?"tada em junho do anno p. passado t, umrecado de matta, que ainda não planteipor cau a das perseguições contra mimdesenvolvidas.

—Um cacurv na costa do rio Juru-batuba, armado em dezembro ultimo, o

qual, como não ignora o informante doa Commercial», não so faz com poucotrabalho e despezas; e muitos pannos depary com que armo minhas camboas pa-ra supprir as minhas necessidades e asdaquelles que vivem do seu trabalho ho-neslo.

—Um reboque era bom uzo e umaboa montaria.

—Uma mala de s^íTrivel valor e umbahú grande de boa madeira.

— Cento e tantas achas o 20 frechaesde madeira real.

—Bons fados com que appareço nasociedade; e ou'ros muitostarécos de quese compõem a fortuna do Gomem quevive só e unicamente só do seu-trabalhodiário.

Alem de tudo isto, estou construindorma casa que vou cubrir agora9 para amulher por mim espancada, façanha aque allude o «Commercial».

Sou freguez de comprar e vender dosr. Francisco da Co-ta Valente, a quemo anno passado fiquei a dever um saldode 300 e tantos mil réis, devido a criseque atravessamos. ;

Ora, em taes condições, só a maligni- ídade me pôde tacha: de vagabundo;por-;que o vagabundo nada possue, nem tem'credito para comprar quantia superioráquella.

Bem vejo que tudo isto desappareceante a collossal fortuna do informante do«Commercial», que, possuindo posiçãoque lhe dá a política, e bens que herdoude seus pais, deixa tudo em completoabandono, para exclusivamente devotar-se aos scryiços de Baccho.

Outra façanha se me attribue, verda-deira infâmia do homem posseiso que,não satisfeito com os máos tractos quedá a. sua chara metade, cobre-a de tãogrande ultraje.

Fique-se com a.gloria, mas deixe-meera paz com a consciência traoquilla.

Sirva isto também de resposta ao in-formante da «Reacção» de 3 do correu-te,

Pela publicação destas linhas muitograto lhe ficará o seu leitor

João de Farias Caldas.

3o districto do Camela, 6 de marçode 1889.

flsaaaoeS «fjiã© de «Bestas c&üV6a. comerciante no 2o districto davilla de Mocujuba, tendo de modar-separa outro município, peçL a todos osstus devedores e ibesequio saldarem suascoutas^alò fim de junho do corrente anno.

Carnetà 28 de Fevereiro de 1889.

iosíi Tiiugo

Agradece os àfriíctos doamigo Ai.niiiuiNiio Barkki«nos;

Adeus.M*««

EB1TAES

CoítbmíÜ©

De ordem do sr.. Administrador doCorreio Geral desta provincia, faço pu-blico para conhecimento de todos, que,

'em observância ao art. 9.° do regula-mento de 26 de Março de 1888, ficade Io de abril em diante de nenhumeffeito e nem podesão mais ser ulilisa-das as seguintes formulas de franquia tbilhetes postaes simples de 20 rs; idemduplos de 20 rs;idem simples de Í0 r>;idem duplos de 5) rs; .cartas bilhetesde 50 rs. e idem de 100 rs. Estas for-mulas, quando encontradas nas caixaspostaes. depois de expirado o praso,serão consideradas nullas e como taltradadas.

Agencia do Correio de Cameta 24de janeiro de 1889.

0 AGENTE

Benjamim Moreira da Silva.

0 aíwxo assígMf)pqgíuidor de 9,000 pés de cacauoirosno Juraramanha do 3o districto, previnens pessoas que propositalmente fazem-lhe grandes estragos nos cacoaes/eooiosejam serrarem paus grandes poJfAraiz,ou sapopemas até deitarem nnMo-cM''»cuios naus na sui queda, levam dúbiospaus,.como sejam seringueiras, vanjairo»beiras e muitos outros, de firma que li-co uma espécie de roçado, còm grandedestruição de cacaueiros; atacam, fogo*.em outros que fazem o mesmo prejuisfcocom a commuiiicação do fogo n«is' cacau-eiros. Não consente em semelhante dbü>so, nem mesmo que pessoa ulgumàva-gue pelos cacoaes sob qualquer pretex-to. E aquelle que for ali encontrado,será considerado autor dos referido» cs-tragos e como tal punido com o recursolegal.

Pede ao sr. Pedro L^Á" Marques.queprenda seus porcos, que em grande es-,cala invadem a propriedade do abaixoassignado fazendo estragos considerável»nos fructos dos cacaueiros. assim como-nestes, pela grande escavação que faz;o que já lhe tem feito sentir por diver-sas vezes, sem resultado profícuo, ante»tem recebido recado para matar os por-cos.o què fará em ultimo caso.

3o districto* de Camela, 28 de feve-reiro de 1889.—Joaquim dos Santos deOliveira Prestes. 1—3.

COMMERCIO ~""~

tPKiaéoS- COKU1ENTE3

Borracha fina, kilog. 1$>800.Sernamby 1$000Cacáo, 350Sabão arroba 5$80OAzeite, pote 3$800

« lata B$80OCouros de veado kilog. 1$300Cumaru, kilog 300 900Castanha 6$200Ucuuba. kilo 100

O abs&Sxo assinado de-dura a todas as pessoas qu«3 lhe sãodevedorás, que tendo de retirar-se parafora do districto no fim de junho, docorrente anno, entra sua caza em liqui-dação; pede aos mesmos devedores quevfenham saldar seus débitos até essa da-ota, se não quizerem ser chamados a

juiso, pois que o fará sem reserva de

pessoa alguma. Parurú, 30 de Janeirode 1889. *—*

Prudencio José de Moraes.

A9HUNCI0S

declaraçãoSendo a sra. Um^elina Joanna de Castro,

.devedora da quantia de 75#00:.), ao abaixo as-signado,de9de o dia 5 de Julho de 1888, e ten.do se compromeliido, por escriptura particu-lar, a pagar a dita importância até o fim deJaneiro findo,e oíTtíreeido para garantia 500 pésde cacoeiros na ilha do Guajará'fazendo divisada parte de cima com Nicoláo Gonçalves Pinto,e do centro e'parte de baixo cora a mesma de-vedora, e não.tendo até esta data liquidada adita divida, declara qua tomou posse dos ditoscacoeiros para seu real embolso:

E para eviíar duvidas futuras, faz a pre-sente declaração pela imprensa. Cameta tode março de 1889.

Manoel G. de Moraes. 2—3N,

muito superior-vendem

«1© A©íssgá

11

Alfredo de li. Lobo & €i a

P U

Mello & C.a, tem para alugar umacasa coberta com telhas, própria paranegocio e familia, no rio Tentem.

Quem pretendel-a, dirija-se aos an-nunciantes, ou aos srs. Alves da Silva &C\ de Cameta, 3—4

DeclaraçãoOs abaixo assignados declarara quo

são senhores e possuidores de 60 braça»de terra firme no lugar denominadoMangabeira, margem esquerda do rioTocantins, 2o districto de Mocajuba,di-vizando do lado de cima por uma ma-rajubeira com as terras de Frãnciscade Souza Balieiro. e do lado de baix«

por um jutaiesiro com a terra de Eu

gênio Raymundo da Silva, os quaes ter-reno lhes pertencem por herança dosseus finados pais.

Declaram que de commum accordocom seus heréos confinantes abrirão assuas divizas, ficando estabelecido con-forme acima fica dicto, e, os fundos do_referido terreno terminam no Igrapésecco, conforme um termo firmado em29 de outubro de 1877, no juiso de

paz do 2o districto de Baião, respeitari-do-se assim o direito dos confinantes.

Os abaixo assignados para evitar

qualquer duvida fuctura fasera a pre-sente declaração, prevenindo aos seu3vizinhos e mais pessoas que.não consen-tem tiramentos de madeiras, sipós, jun-tar caroços de Inajá, tirar tallas e maisestragos que prejudique.

Qualquer que for ahi encontrado semos seus consentimentos em tal caso seráconsiderado ladrão e punido com penasda lei.

Para não allegarem ignorância fazema presente declaração. 3 — 3

Angüpijó 4 de fevereiro de 1889.' Luiz Alves Chaves

Francisco Alves Chaves.

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