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ANNO IIIt
(PAUAV-^META' 10 DEMARCO DE 1880 NUMERO !t7
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ÀSSIGNATURAS—pagas adiantadas-
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Prev.enimos^aos nossos dignos as-S!guantes*que as reclamaçõ3s, p3ga-mentos'de àssignaturas e mais actosde expediente desle periódico, serãofeitos. i_o seu respectivo escriptorio,á Praça da Matriz. ••• H
Pedimos aos srs. assignaníes desteperiódico que se acham atrasados emsuas mensalidades o obséquio de vi-rem satisfazel~as.
avTzoAs publicações solicitadas, sobre
interesses particulares,não serão des-tribuidas para a composição,sem queestejam cómpetentementé pagas.
á EEÂCClOCAMETA, 10 DEMARCO DE 1889
O juiz municipal bacharel AntônioLopes de Mendonça, actualmente davara de direito,é o continuador da po~litica enfezada e macheavelica do sr.Mendes Pereira, de perniciosa vne-moria.
Não diremos, como que vamos re-?latar, que elle fez a sua estréa com:um acto de saliente escândalo, por-que, tende já substituído algumasve-zes o famigerado juiz, o sr. Mendonçadeu sempre, em todas essas vezes, amais triste copia de si.
Não tem o sr. Mendonça em toda asua vida publica, quer ri'uma quern-putra \tera, um único acto que at-teste ò valor de seu pergaminho, Pa-rece que este honroso documento elleo possue por empréstimo.
Não è isto um desejo de escreverpara encher as paginas de um jornal'mas a conseqüência de innumerosactos que distanciam ao sr. Mendon-ça do seu titulo de bacharel em di-reito, e mostram o seu despreso peialei e pelos mais comesinhos princípiosde moralidade. v
Ahi está o alistamento eleitoral daultima revisão para justificar o nossoasserto.
E' disto que vamos tratar hoje.No seu regresso da c-ipital, para
onde tinha seguido com a vara, ò sr.Mendes Pereira entregou ao seu col-
toraes despachados, para terem pu-blícidade, na forma da lei.
O sr. Mendonça, na sua qualidadede manequim, guardou os autos em si-lencio, e só no dia 15 d© fevereiro,quando lhe foi requerido,foiqüé man-dou certificar pelo seu escrivão, qneos despachos «xarados naquelles au-tos tinham sido publicados por editalaífixado na porta da matriz, no dia 14de janeiro. &
Interessados nos negócios eleito-raes, o nosso primeiro deos te salve;de cada dia era e é examinar os pa-peis grudados na poita da matriz, enunca là encontrámos o edital a quese refere ò executor das ordens re-servadas do sr. Mendonça.
Da certidão referida resalta a ma-licia do sr. Mendonça, que tem inte-resse em fazer vingar o alistamentodos seus PHOSPHOROS.
Temos nesta cidade dous órgãos depublicidade, preferidos pela lei parapublicações de todos os actos eleito-raes.
Porque pois o sr. Mendonça secircumscreve a porta da igreja paratornar publico taes actos, cuja pubii-
[cidade a lei tem por muito recommen-dado?
O sr. Mendonça tem a sua disposi-ção um periódico que se cffereceu pa-ra publicar grátis todos os actos elei.toraes.
Este periódico é a' «Reacção», emcujo noticiário se lê:
-«ALISTAMENTO ELEITORAL.Aos srs. drs. juizes de direito e mu-nicipal oííereeemos as cclumnas des-te periódico para nellas mandarempublicar gratuitamente (ogrypho é nos-so) os seus despachos concernentesao serviço eleitoral desta comarca.»—
Não ha pois razão para o sr. Men-donça guardar sobre os seus actos omais profundo sigillo contra lei ex-
pressa, a não ser o interesse que temem prejudicar aos seus adversários,em satisfação Ás ordens que recebe.
De tudo isto resulta a desmoralisa
phoros conservadores, de que nosoecupamos, claro fica que não ha, poremquanto, praso a contar-se para osrecursos.
Entretanto, interpostos estes pelonosso amigo Bêinálrõ7"nõ àiai^Âocorrente, informou o escrivão, em ob-servancia dos despachos nos mesmosexarados,—que jaestá fora do pra-so ! e o juiz Mendonça negou-se arecebel-os, baseado nas santas pala-vras do inconsciente escrivão.
Mas tudo isto pouco importa, quan-do ainddha juizes em Berlim e nóspossuimos documentos com. que des-truir e?se castello de misérias do sr.Mendonça.
Apenas mais um pouco de trabalhoe de despezas e o acto do sr. Men-donça cahirá por terra, como soe a-contecer a todos os actos que não sãofirmados na lei e na justiça.
Accresce uma circumstancia querevela sobremodo a malicia do escri-vão Procopio, que, no empenho debem servir ao3 que o empurram, vaecreando-se uma situação critica, quelhe será de duras provações.
Em janeiro foram ao seu cartório,trez ou quatro vezes, os nossos ami-
gos capitão Adolpho, tenente-coro-nel João Emiliano e tenente Belmiroem procura dos referidos autos, e
pelo escrivão foi-lhes respondido—
que ainda se achavam na capital, em
poder do juiz Mendes Pereira.Em princípios de fevereiro lâ tor-
naram os dous ullimos sobre o mes-mo fim e a resposta do escrivão fo1sempre aquella.
E'por tanto para admirar o cynis-mo com que poucos dias depois, istoé, em. 15 deste ultimo mez, certifica
pelo modo que já sabem os nossos lei-tores !
Si antes deste dia fosse apresenta-do aquelle requerimento, outro tam-bem seria o dia da affixação do sup-
posto edital.O que é certo, é quejeste celeber-
çao do sr. Mendonça, que pareço ter ™ es0livâ0 não c:bra Por si> é as"
em pouca monta os ".seus créditos de! sessoriado pelo juiz e pelo collega A
alistamento eleitoral assenta na lei ena justiça, qual. a.causa de tanto em-
penho em occultul-a ás vistas do pu-Mico? '
'. ¦' \,Só os actos torpes são' segredados \
ás trevas.
NQTIClABIO
juiz.Não tendo sido publicados, como
expressa e terminantemente quer a
legarem Janeiro ultimo, os autos elei- lei,os despachos de inclusão dos phos.
Dias, para onde corre sempre que re-eebe qualquer papel concernente anegócios eleitoraes.
Si a inclusão de taes individuos no
Bellezas da situaçãoConsta-nos que em-um dos dias da
semana passada fora mordido por u-ma jararaca á praça da Matriz, emüm grande e expesso matagal que faz ¦
a belíeza do largo, um pobre rapaz doCurimã, ao atravessar á mesma pra-ça.
Anfhontem a tarde, fora vista pordiversas pessoas, uma respeitável ni-nhada de tatus, que sahia desse ma-tagal, em direcção á perta da igreja.
Ura veado, acouçado por uns cães,ahi se escondeu no dia 4d_ corrente,sem que mais podesse encontral-o ocaçador.
Já fiz honra á illustrissima câmaramunicipal.
AttentadoAppareceu em nosso escriptorio,
ultimamente, ò sr. Victorino AdriãoCardoso de Alfaia queixando-se con-tra o sr. capitão Miguel Antônio Ro-drigues, que, ambicionando o lugar
que o mesmo oecupa com casa de vi-venda, na ilha Juçara, na parte cre-mos que desmembrada desta cidade
para Boa-Vista, o tem perseguido demil modos para desgostal-o.
Que não pôde trabalhar nos seria-
gaes que* possue, porque já por vezestem sido assaltado com sua f.irniliapor capangas do sr. .Rodrigues, quepraticam todo sorte de tropelias, que-brando as tigellas, e f.tzendo outrosestragos, que attestam o propósito em
que está aquelle sr. de botal-o d'ali.
Que já o metteu na cadeia por duasvezes, afim de ver se por esse meioconseguia obter escriptura de vendado dito lugar e casa; que para isto jáfez irá Boa-Vista sua mulher, quetambém a nada cedeu.
Que não põe duvida era passar-lhea escriptura desejada;porém desej ire-
ceberamoeda para corri cila comprar
outro abrigo onde possa recolher-se
com sua familia. Mas que o pretenso
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comprador não lhe apresenta nem lhe
falia em dinheiro.
Quo pão executorea de íuas ordens
os cnpu ligas;—José Cy :aco do Souza, cearense.—Antônio Mogno—Florentino Ferreira Pessoa.—Antônio Jeronymo Pinheiro..-'João Gito, ex-OEíravisado deíg-
ii a Cio de Moraes.A <juém competir convém provi-
denciar.
a_a___aon__M——— ——.____
Maria ¦ Duarte - Serrao''- Curnelro*¦;.
victima, que mora d*ãli ilistontu cercadt! 30 brtfçus.
Chamamos para o cn?o o sllciiçüo rloisr: . cirs. chefe do poliria e promotorpublico da Comarca.
"Pará e Amazonas"No dia 7, às 7 1/2 hora* da noite,
ancorou neste porto <Mc èljtgahlc na-vio, da companhia dc onde tira o nome.
scgüio no dia seguinte para o AlioTocantins afim de, sègüri.dò ouvimos di-ziír, inaugurar o navegação dc Alcoba-ça, devendo receber castanha, no seuregresso.
limpeza
______3M__B II - I
'A ... A .:,.--.¦-•'- '"" '"'"'
^Jb^-Fõi Deos servido chamar á sua man-"são,
na madrugada de 7 do corrente,
esta virtuosa cametaense.D. Maria Duarte Serrão Carneiro
era esposa do sr. Francisco Senão
Carneiro, e irmã dos nossos amigos
\ .leviano Duarte de Mello e Silva e
Manoel Tabatinga de Mello, nusse o-
perario, aos quaes sentimentamos.O í eu enterro, que teve lugar _a
tarde d'aquelle dia, foi muito concer-
lido,A' alma da finada a paz do Senhor.
Q «Paro e Amazonas»,chegado aquina noite de 7, trouxe a seu bordo o sr.major Antônio José Barreiros, que vemdemorar se alguns dias entre os seus
parentes,O sr. major Barreiros é sobrinho do
sr. capitão Alberto Barreiros e adhesoAs idéas liberaes na provincia do Ama-zonas, onde foi deputado provincial.
Ha pouco cahio s. s. fulminado,victima' de suas crenças e de seu cara-
der inquebrantavel, pelo mais pernicio-.vo jèsuita daquella- provincia, que o de-miltio do emprego que exercia com zelot. assiduidade, n-iima das secções doThesouro Provincial.
Cumprimentamos a s. s. affectúb-.omente.
íEscrevem-nos de Mocajuba em . do
corrente, narrondo-nos o seguinte facto,
que"* já foi noticiado pelo collega do« Commercial».
E„ o caso, que indo 6.caça no lugardenominado igarapé .ecro do 2o d Uri-cto djaquella villa, o sr. Francisco,lide-fonso. Pereira, fora victima de um firode c-.piíigiocia, cpilocaila era armadilha
por i.elisario Antônio de Carvalho-,O . % deu Ae no dia 4 de feverei-"
ullimo, pelas 8 horas da manhã, fo.lle-c.en.d'0 o paciente no dia 5.
O cadáver fura sepultado na villa,onde se f'4_ o corpo de delicio, por sehaver negado h isso o subdelegado dot! i > t r i c l o.
¦ ignoramos si se procedeu á outrasdiligencias légíies para captura do cri-niifioso, que não nos consta fosse ainda
j i:. sh.O que sabemos c affirma a carta,que
.«(.unos a vista, é que, dez dias depoisdo lamentável acontecimento, o pai donimiriosd fizera um putirum e, na ves-
pera, (\(>ia um grande pagode, onde selevantaram brindes acintosos ao pai da
Começou a limpe_a no 2o disiricto,no dia Io do conente, si i.fio nos falhaa memória. ..--..-_,•-'"Oarremalánle, a lesta do serviço,com cerca de 8 pessoas, vai satisfazendope.foitt. mente bem a letra do seu con-Iralo.
Pido que ja está feito cremos q' tere-mos limpeza este anno no districto re-ferido.
E' a primeira do anno.Outro tanto não temos o prazer de
dizer acerca do Io districto, que conti-nua á espera de limpeza; pelo que osmatagaes vão tomando vulto espantosoe produzindo o pânico ao9 viandanlesda noite, de parceria com a illuminaçuo.
Consta ale que o arrematante pre-tende rescindir o seu contrato, por lersido intimado, de ordem do sr. presi-oente, para dar cumprimento ao mesmo,quanto antes, altenta a urgência dò ser-viço.
Proceda sempre com a energia de queé capaz o sr. presidente, que terá os en-comios dos homens sérios.
No rio Purüs foi ultimamente invadi-do e saqueado o barracão de commerciodo nosso conterrâneo Jtaymundo Anto-nio da Silva, por Joaquim Boldào e An-tonio dos Santos, que, para aquelle fim,cvpitaneavam um grupo de 8 inciivíduf s,Iodos cearenses.
Houve correria, sahindo ferido nò ca-beca G-ntuliano José Pereira, quandoprocurava escapará sanlia dos malvados
O sr. FeÍician.0 Accaeio Corroa, ir-mão do sr Silva, que está tomando conta do barracão, escapou, fugindo para omato com sua esposa, que tinha apenas8 dias de parto.
Esta senhora, ale. a data da tra ns missão da noticia para aqui, ficava varridado juisd, occasionado pelo susto que en-lão soíiVéu.
Vamos muito bem, não ha duvida.
Não incluindo a ac.ídémia real de Milão e oinstituto real di Florer.ç, . (jüe ?ã" grandes esta-:lifilecimeuio de etísíiip lúpeiiür, a Isalia possuo21 universiu.don.17 reat.3 e 4 provinciaes.
A mais freqüentada é a de Nai ole.. que'coma acíuaín.éri . 3. 9( ÍO esoud;-.nie>; segue s-
a de Turim com 2- 100. a do «min cum i. 200.a de ÍJi.ici_.Í_ com 4. 160 a de Padua e o de.Pavia com . 000; o a de Palermo com 9oü.
A menos ÍV qiíèniàda 6 ade Feriara, que tem39 èsti.dan.eá,ó conservada como recordaçãodo |. pel dps-ii.peu_vi.di) pela familia d'E,te.<no século XYL.
l^a cidade de Lonlrcs, ha cerca doü.000 policiaes, constaÜies, dêteciivcs epolicimen que custam na mediei.» cadaum Í00 libras esterlinas cercado 900$Em população enorme, em conglomera-Io humano dos mais vários elementos,nào é muito aquelle exercito policial devigilância contra todos os aclos ruins a(jue as paixões e ü miséria podem ár-rastar o homem.
\k\kli) piMÍi.0 Cilllláellclo
Acaba de dar-se no Alto Tocantins,lugar Aruxateua, um duplo assassinato,entro dous goynnos, Lunguinho Antônioda Silva e José Puga, que so diziam a-migos. ^ *
Em um dos dias da semana finda,Lunguinho vai o casa oe Puga, que,mo-mentos antes havia chegado da caçada,com 2 porquinhos, afim dc receber 50'Jrs., que este lhe devia.
Scnlo-lbe satisfeita aquella impor-tancia, Lunguinho disse a Puga, quo ialambem em busca da cearense Joannn.omanto do mesmo Puga, e, sem maispreâmbulos, começou por entrouxar oroupa desta, que foi encontrando.__JPuga, tomando por gracejo a cousa,conchegôü-se de Lunguinho, pondo lheo braço por cima do hombro e dizendo-lhe:
—Enluo queres, brigar comigo ? Amulher que pretendes, não te quer a-companhar.
A esta» palavras, Lunguinhe engati-lha a sua nossa senhora (uma garru-cha de que se achava armado) e de ife-cha o tiro, a queima roupa, sobre Pu-ga, que recebeu a carga de chumbo so-bre as costellas descendo para o vasio.
Perpetrado o crime, Lunguinho saltapara o terreiro, desafiando sempre a vi-clima, e esta, apoderando-se da espiri-garda, que trouxera da caçada, dispa-rou-a sobre o peito e ante-braço es-querdo do assassino, que prtio a correratò cahir.
Conduzidos para esta cidade, ondechegaram na manhã de 6, Lunguinhofalleceu poucas horas depois.
Puga lambem não deixa e.perança.O seu estado é mortal.
Fez-se o corpo de deÜcto.Arumaleua tem-se ' tornado notável
pelos assassinatos.Um destacamento de tropa regular,
prestaria ali bons serviços, durante a sa-fra da castanha.
IttfaBBllia
Á propósito da prisão do sr- J.uão deFarias Caldas, recrutado tdtimacrenle
para o exercilo5 Espalha tem espalhado | |)rCt nem pistola.
da pelos professores Çhnrcot, Landouzy,Slrauss e Koclu . O assumpto d» thesefoi «A mulher medica no século XIX..»Fui nppmvada com distincçfio; os colle-gas ueiflo-lhe um banquete e os estu-dantes bffereceraorlhe um íamalhcle.
Ü presidente do exame, o, professorGlmrcol, proferiu uma allocnçílo, acoilifIh indo ás médicas que se limitassem ¥tratar (lan mulheres e das. crianças, eyfnflo íje dedicassem a especialidades c.(,,n^fLtrarias á....... eSfhetica. Concluio nVstef'termos:—«A senhora 6 linda. Nao llieparece que certas partes da medicina,no ponto de_vista do exercicio da arte,nfio convém nem a sua helleza riem* ao *seu vestuário ?".... A senhora é formo- ';
sa, 6 moça, é instruía:), 6 corajosa, temtudo por si. Não compartilho todas •as
idéas que defjnden, mas faço justiça aotalento com qus. as advogou e a' felici*;to»—.
*.^ .
Osr. José Thiago da Cunha" Miranda -
«brio escola particular no rio Cupijò des- ..;ta cidade, no dia 2, do corrente, confor-me communicaçSo feita ao sr. presiden-te dt câmara municipal.
Consta-nos que, além dos alumnos q'pogào su.s mensalidades, o sr. Mirandaleciona a dez ou doze meninos pobres,gratuitamente.
Ja é um grande passo dado em favordos habitantes de Cupijó, onde uma es-cola elementar, com a qual eonsumio o
governo boa somma, só teve existência,nesta situação, no attestado com que r>respectivo professor entrava na casa damoeda.
Parabéns aos CupijóAnses !
Maria de 20:0001000Quem conla e diz é uma folha norte
americana:.Miss. Bellewol, esposa de riquíssimo
banqueiro, bateu se ha dias em duellocom miss. Rawell, esposa igualmentedo banqueiro muito acreditado da nossapraça (New-Yotk). As condições docombate eram na verdade curiòsissimas.Não foi necess.-io nem florete, nem sa-
que e delegado procedeu venalmehte riocumprimento de seu dever.
Adversários políticos cie iodos o.tempos do sr. Elias Rodrigues, fazemos
justiya ao sen caracter e probidade,q._econsideramos superior aos sentimentosde quem atirou á rua tão grande infí.-mia.
Colloque-se um" e outro, juntos,—vi-clima e maidizente— e pergunte . _ áum menino de escola dos mais ingênuos,
por qual dos dous opta em matéria de
probidade e moralidade, e, affirmamossem medo de contestoçuo, a justificaçãodo primeiro sèrà completa.
Felizmente para o sr. E. Rodrigues,
ujem isso espalha é o Espalha de 50
annoi a traz- apesar de já ter os pés á
beira do túmulo.A regeneroçâo,cremos, nào é tão fa-
cil.
Uma jovem Polaca, a sr. . CiaraSchultz, moça de 20 annos de idade.,sustentou theie de doutora cm mediei-
a As combatentes sahirom de manhã,só .sem testemunhas e foram bater-seno sóeço r;'um jardim afFii .ado do cen-tro da cidade. Como a arma nào fossebaàtanle resistente, pois ao fim de ai-euns passes as mãos das duas adversa-rias já estavam feridas, terminaram odueíío a dentada, estipuíandd-se que,aquella oue conseguisse arrancar o nurizã outra, ficaria vencedora, mas pagariaá vencida a somma de 2'". centos de réis
por indémnisaçãò.«Erâ um senhor nnriz h
CÓBisorci.o
Na manliu de 2 do corrente, ria ca-
pella de Pacajá,unirão-se pelos laços docasamento o sr. Sizenando Dias Ferrei-ra,commerciai_e neeta cidade,e a exm3
sr.a d. Baibina Meirelles Ferreira, filhado sr.capilào Esmcraldo Francisco Mei-rei.es, de saudosa memória.
Teslemunhiirào o acto por porte donoivo o sr. Antônio Joaquim Alves da
Silva, e por parte da noiva o sr. capitãoPorürio Rodrigues de Oliveira.
sustentou u i c u, uu-if-.» «. •*¦ «v»;»' , „ .. ., , .
^perante a %$#&, .cdüo nmm* Um fuct.ro de fehcJades aos nub.nle..
¦i i ¦
,jBWMiStaMowaar aggu-ifti ¦<griaattg*jr«rf^'r«<W» '
'A
E&rt Chronicp de Portugal, c]iie publicoíi A sPfovincio du Paiíi>, em 13 dunflfsndo tiramos esta noticia :
•0 Bnizil sabe certamente quem foid. Luiza de Gusmão,, a mulher de el-rei1). Juflo IV. Esta *ympülhicí» senhora,
que boto concorreu para a independeu-?ciií 4o;Porluçál, obrigando o marido uadlicrífa conspiração de 16i0, porqueíegtmdq ella dizia,^n/cs queria ser rai-nluijupuiiiora do qnP duqueza toda avida] estVva sépulluda no convênio das
, GiilIuSi.ou Beato. Morta o ultima frei*ra c desbaratado o convênio, os Iara-pios l/r-foram arrombar o ataude dagentil roiuiia e de lá lhe palmaram, se-guiníoié voz pnblirja, algumas jóias de•valofÀ
Quando asautoridades ante-hontemabriram o caixão para se levantar o au-to, depararam*se lhes a cal Ioda reme-chida,acòveiro
"desarticulada da colam-.na vertebral, e alguns farrapos de ren~das pretas.
Era tudo qt£<u>to restava da mãi deAffonso VI e Pedro.11.» " „ .,'
. «Terça-feira ultima, pelas 7 horas .darioite, f ii. Lisboa sobresaltada pela tris-.te noticia d'um crime horroroso .: Umliomem assassinava a mulher, cravando-lhe oito vezes uma enorme faca !
O drama desenrolara-se quasi no co-ração da cidade, na casa n..7, da tra-•vesse de Santa Catharina. Era alli quemoravam José Araújo Ferreira, de 29annos de idade, cambista em dispnibi-lidade, e sua mulher Maria Carlola de.Amorim e dous filhos menores.
Parece que o Ferreira, tendo Iras-passado uma casa ,de cambio que ti-
.nha á praça da Figueira, ficara semrecursos, e até sem os meios indispen-saveis de prover ao sustento da familia,tendo de viver de expediente» e da pou-
,ca mobília que possuía e que ia venden-(lendo a pouco e pouco. E««ta falta derecursos, segundo diz a visinhança, erao motivo de constantes desavenças entreo Ferreira e a mulher. E a tal pontochegaram as altercações, que o Ferrei-.ra, exaltado, na terça-feira ultima,og;tr-ra n'uma faca de trinchar e crava-a 8vezes no corpo da mulher, que aos gri-tos e banhada em sangue, conseguiu (u-gír para a rua. O seu estado é gravis-símo, não ,.edendo os médicos do lios-pitai; onde ei!3 se acha em tratamento,consideral-a ainda livre da rnorle proxi-ma.
O assassino, preso immedialamente,tem conservado o maior sangue frio.
A viclima é uma mulher bonita, bas-tante nutrida e morena. Tem sofíVidotodos-os curativos com uma resignaçãoadmiraveljchegando até por vezes a sor-rir.
Os filhinhos. que na occasião do cri-me se encontravam já deitados, dormiu,do, e que portanto não presenciaramcousa alguma-do sanguinõlento drama,foram recolhidos por algumas famíliascaridosas.»
* •*¦«Ha dias que as gazetas de Lisboa se
tem óçcupãdq mysteriormente d'um rou-bit praticado em ricas alfaias pertencem-¦tes à Sé Palriarchal d',esta cidade.
Dizia se que vasos preciosos, magni-ficos ornamentos, soberbos paramentoshaviam desappareeido, sem que se sou-bè.ssé o caminho que tinham levado.Riais tarde descobriu se que parte desobjectos se encontravam em diver-as cá-Bas de penhores e que um celebre pa-dre nào era alheio ao mysterioso dos-aparecimento.
Foi o sufficiente paia que a policia. • rollocnsse uma pedra sobre o mysterio.»
StacaiulAloN londrino»Londres ha de ser eternnmeiuü o ei-
diidc; dos nevoeiros, da miséria e dosesc-if-dirrlpn*. Quando vai a désapparecero que preoecupa a altcncção publica,surge \\\ji cttitro e quasi sempre provo-cado par pessoas da alta aristocraciabritânica. Agora mesmo a curiosidadeda sociedade londrina esta divididaentre os mystcrionos crimes de WliiteChapei o .uirifl causa submcttida aostribunaes na qual ò réo sir HoracioWalpore,herdeiro presumptivo do condeOxlord, a quem uma preceptora alicia,Valeria Weidemonn, instaurou um pro-cesso pedindo a indemnisação de dezmil libras esterlinas por quebra de promessa de casamento e por injurias e ca-lutnniaSi O conhecimento de' $ir Wal-pule com Valeria travou-se no hotel deConstanlinopli», onde a rapariga exer-cia as suas funeções. Sir Walpole re-questou-a. e ao cabo de oito dias deapaixonadissima corte, o aristocrata in-glez promelteu-lhe casamento; mas lar-de, por sorpresa, penetrou aos aposen-tos de Valeria que.... A carne é ira-ca e o limpo de culpas que atire a pri-meira'pedra à infeliz seduzida. Adivi-nha-se a consequencia;Valeria foi aban-donada e conjunetamente o filho quealtestava os seus amores. Dahi o pro-cesso escandaloso, negando tudo st.Walpole, a promessa de casamento e apaternidade.
Os debates promettiam ser muito es-candalosos, mas Valeria Woidemann ne-gou-se a declarar se o filho está vivo, údefinir a sua posição ni época em quetomou conhecimento com-s»r Walpole ea responder a muitas outras perguntas.
A sentença do tribuna! foi favorávelao seduetor,
|§0 governo da republica do Chile, desejandomahifastar alta valia em que leve a acquies-emeia de Sua Magestade o Imperada em soro arbitro nas reclamações suscitadas por vari >sgovernos europeus sobre os prejuízos dos seusnaeionaes na.gtierra chileno-bolivia-peruane,resolveu oQrfrecer ã Sua Magestade um mimoem nome do Cliile.
Esse mimo devia ser digno da generosanação-qní:o fAziaao chefe, da nação amiga, e, segundonosconsta, de alto valor intrínseco e artístico.
Goristá-nõs, porém que San Magestade o I ií-pèrador, tendo noticia da gentileza da repubü-ca, lizeia sentir officiosamenie ao seu governo,que o mimo mais agradável para si, sAráá col-leeção completa das obras dos prosadores epoetas chilenos.
A e& E a c ç li «n» aw "I—I WXM—MW
3
Reina grande descontentamento entreas classes pobres da Allemanha por cau-sa da crescente falta de trabalho e doencarecimento do pão e das batatas.
Em alguns pontos do grande impérioa falta de trabalho tem produzido a fome C uma agitação que ameaça ser degraves conseqüências.
O operário allemào é pessimamenteremunerado. Em parle alguma a mãode obra é tão barata como naquelle paiz,porque o operário vive rúima condiçãoverdadeiramente ser.vi.-I e miserável.
E»la triste situação nâo pôde prolon-gar-se.
A Allemanha esta atravessando duascises muito perigosas : —a econo nia e
.a financeira. O regime militar engraride-ce-a por umlado e depaupere-a por ou-tro. Se continuar o enorme crescimentodo seu exercito, 6 bem possível que re-bento uma luta interna da qual provável-mente hão de sahir triumphautes asclasses trabalhadoras.
Híniti sentença swnlinieEm um jury instituído para julgar um
assassino.A sentença deve ser esta;
Considerando que as feras nao podemami.o- pelas ruas
Considerando que a ignorando do as-sassino concorreu paro o assassinato;
ConsteJerando quo a miséria do cri-,minoso (oi um dos incentivos do crime:
Gondèmnamos o monstro a ser melti>do n'»ímo j iula;
Còndemnàmoá o ignorante a ser rnet-lido lúiinii oíTicinn;
E conilemn.tmos o vadio a ser metli-d.o ri'uma escola;
Dôn-lhe uma cadeira, um olphabelo,uma ferramenta,
(Mas, considerando quo, se a socieda-de tivesse fornecido um—a—b—c—aoignorante, e um oflicio ao mendigo, asomma de ignorância com a miséria nãoproduzia este resultado—o crime;
Considerando que n sociedade foi acausa e o bandido o cífeit>>;
Condenaríamos a sociedade, a que déin irucção a todas as creanças e dé tra-bállíiT a todos os famintos, appTicancjü-se mais a evitar os assassinios.
GUERRA JUNQÜEIRO
O uUSflftltt di -.«ÜBS^SII «Io SBIUl-mo poutSíiee roauniio
Communicam de Roma detailies com relaçãoao importante discurso pronunciado no dit áid", janeiro por .Sua Santidade Leão X'il, nocollegio sagrado.
O pipa começou agradecendo a D-íu* asbênçãos e safsf-ções de quo rodeou o seu ju-bileu, na occasião em qao se manifestaramclaramente as fympalhi;-s . com que conta ogrande poder da igreja, demonstradas umas eontre pelas perigriiiaçõas quede todas as par-•tes do miind)acudirâm á cidade eíorna paralhe prestar homenagem.
N ) opiaiã) do papa, aforçaijue a igreja temactualmente é enorme, e o prova o sem nu-mero de peregrinos qut) visitaram o Vaticano,por ondo deslilaram Uesdo o mais humiide atóao mais elevado personagem, rivalisando todosem d(:voção e fervor christãj.
Leão Xüí disse que tidas eítas manifesta-ções vieram c.mírmar mais uma vez o direitodo pontificado a exeret-r o poder temporal so-bre os territórios que antigamente dependo-ram da igreja.
Repellio as aceusações que se lhe tén dirigidode ser inimigo da liberdade e da indepen-dencia da I alia e provou que o único inimigoque a igreja tem actualmente é o governo ita-liano, que não despresa nenhuma occasião demagoar este.
Os interesses da religião e a soberania dopapa exigem que este estado ae cousas tenhatermo muito brevemente, para o que recom-menclou que seproceda a uma acuva propà-ganda, que adquira adeptos â cau-»a do papado,d'enire os verdadeiros catholi-os, propagandaque deve levar-se a efiAito pelos meios legaespari uão dtr pretexto ao governo pára coar-ctar este meio de defeza e de adquirir defen-sores para a sua causa.
Esle discurso do pàpA foi julgado por todaa gante corno violento, falanSo-se delle n'umtom de accentüadissima amargura.
No Jabaquara, em Santos, provinciade S. Paulo, reunio no dia 13 do passa-do grande numero de homens de cor evotaram a seguinte moção::
— «Os homens de cor residentes ri'-esle cidade, e hoje reunidos em assem-blea éspicial, declaram:
1° Que reconhecem a abdiçãó da escra-vatur.a no Brazil como feita pelos esfor-
ços populares, que se impozeram ener-
gicamente ã coro'.),29 Que se consideram do povc> e pelo
povo em todas os sjas manifestaçõestendentes á reorganização, da pátria; e
protestam contra áquelles que áíliciarríns seus irmãos de raç», forman Io urna^erdadeira farçá a que.intitulam GuardaNegra, em qualcpier parte que ella sejaformada, porque enxergam tre si s ai n f ii iu i ao inicio de urna guerra civil produzidapelo ódio de duas raças.
«N'e'des termos se declaram solida-
—« O primeiro signatário do conviteaos homens bo côr é Quintino de La-çerda, n famoso chefe do Jabaquara, olegendário organisador d'esse quilomboqne fez a abolição,
« Na reunia", elle salientou bem queos prelos alli presentes..e seus irmão de*viam o liberdade aopovo, não ao gover-no.
A' monarchia, disse elle, nós d.evemoso conservação da oscravidao por Ires se- _culoh; devemos-lhe as bailas com que ellamandou espingnrdear nlgbns a'q>:i. pre-sentes na celebre jornada"*'do Cnbutãó.
Nój nos fizemos livres, auxiliadospelo povo que nos sustentava contra asforças do governo.
• o Entre os presentes estavam algunsdos heroes de Capivary que venceram,a tropa nas immediaçôes do Cubalão.
c Falou lambem Eugênio Wonsuitum preto muito intelilgenle, ex^-militar,com quatro annos de campanha n*Tara-guay .Üateu o recrutamento com q' o go-verno quer c6nserva^A,»s-^x^eâçrJvb^adosnas fazendas, e concitou companheiros~á—^revolta contra mais essa escr.aviijação.*
jxKéinòü grande enthusiasmo».' —
Boato ft •Corre como certo, que do^poder do
sr. Henrique liedig desapparecera nodomingo passado, o menor Bcnedicto,que até sexta-feira ainda não tinha ap-parecielo.
O sr. Redig é educador do referidomenor, assim como de um outro de no-me iVIaximiano.corn os quaes anda abai-xo e acima, em vez de lhes melter nasmãos urna carta de ABC.
No domingo referido o sr. Redig foraa passeio á casa do sr, Manoel de Mello,Com a chuva e trovoada da noite, gar-rou a montaria ,e a meia noite, dandopor falta desta, o sr. Redig mandou odito menor procural-a,
A montaria jã appareceu, porém Be-nedicto ainda não.
Eis a educação que recebem os me-nores dados por termo a sujejtos do in-lerior.
O sr, juiz de orphâos sabendo distoha de ficar tranquillo.
KaiAjp7©.8i
Zaipouparaa capital no «Trombe-tas», no dia 3 do corrente, o adminis-trador na meza de rendas provinciaes.
iria corn licença ou em commissão da •Fazenda ?
Uma e duas viagens faz todos os me-zes para a capital o sr. coronel, e acha-mos impossível q íe todas essas vezeselle vá em commissão ou licenciado.
E' certo que elle é irmão do finadache I' único.
N'um tribunal.A testemunha vio o réo fazer ges-
to', ciesliònestos!—-Saiba v. exc. que sim.—-Faça lá um d/esses gestos.
Ijso é que eu nào fiiço, sr. juiz!—Faça ou mando-o.auloar.Ao tribu-
nrd não s.e deve esconder cousa alguma.A testemunha vai a preparar-se para
fazer um gesto que o leitor facilmenteavaliará....
Volte-se alli para os srs, jurados,porque sai elles que lê n de julgar dofido.
^A$A-
•*'*í
nos«,~-Grande massa
niào,Dizia sobre o
de S. Paulo;
de povo assisti o h reu-
as^inopto a Província
Usaa novo Blclumista francez, o sr,Tiíteréaü. ft:z uma conferência {)ira en-sinar a fabriCir ouro por preço barato.
O peior ó que o homem' fabricou pfira si.
'.
linda não
-o*'?i-jf rw*;'",;?"-: -. íf 'a.a-„ gtJtyy.
t\ n w. a c ç A o*.-»¦»<*•«•»»
\
SOLICITADOS
pviibnixo assignado foi, no dia 22do
'-'corrente, conduzido á pre«ença dosr. delegado de policia Oeneuicjo Fli.oRodrigues, no soo sitio Parurú, peloinspóctor <Je quarteirão Folieiano Alvesde" Souza, c oláchegando fora, dob-iixodo muitos insultos e ameaças, coagido a•assignar um valo do 30,0000 r<. em fa-v^r do Manoel Maria Alvos, com a de-clnrnção de ser a dita importância <7<-nheiro emprestado.
x Para conseguir-jw; n assignalurn dõabaixo assignado no alludiJo documento,deu se-Iho. voz de prisão corno recruta-do p^ra o exercito, e como tal ameaça-d.o cum.Jronco.
, Mada deve o abaixo assignado ao pre-lento credor, por isso que.oRÚá lhe com-
ifLF^dríivtn'leve com elle negocio de qs-picie a.lgum i.
A origem da divida é infundada ecom cila nada tem o abaixo assignado,que nao è pai.iíe Matheus.
Carolina Alves, já fallecida ho muitosannos» deu, em tempos idos, ã uma suasobrinha de nome Sebastiana um cordãode ouro, cuja metade quer agora havero sr. Manoel M. Alves, alienando ler ti-do um filho com aquella finado, o quallambem já não vive.
Sebastiana oppoz-se a entregado cor-dfio, que lhe foi exigido por Manoel Ma-ria Alves; e, consultando ao sr. Jerony-mo Pinto, único filho vivo de Carolimi,por este lhe foi dito que lhe mandasseo cordão, e dissesse â Alves que comelle se entendesse a respeito.
Alves, porém, que não pôde encararde frente com o sr. Pinto, pjr lembrar-se do que jâ comeu, bebeu e veslio. . . .entendeu ser mais commodo liquidaresse negocio na delegacia, arrastando-me na sua carreira vertiginosa á presen-ça d'aquella autoridade, como bode es-piatorio, por ter eu o grande peccado,segundo a fraqueza humana, de ser co-hhecido da sr.a Sebastiana, possuidorado cordão.
Eis a origem da extorsão, que se mequer fazer, dè 30$000 rs., contra aqual protesto nesta data, afim de que sefique sabendo que nada devo ao sr. Aí-ves, com quem nunca tive negocio algume a quem convido para vir á imprensadeclarar a origem da tal divida.
O que venlio de expor não é um fa-cto praticado nas trevas teve lugar empresença de muitas pessoas, entre as(Juaes os srs. Feliciano Alves de Souzae Raymundo Januário da Silva, que as-signaram como testemunha do vale, osquaes poderão declarar se me viram re-ceber algum dinheiro do sr. Alves, oufazer alguma declaração que justifique adivida.
Protestando, como protesto, contra oacto arbitrário.e despolico do sr. dele-gado, aguardo opportunidade para fazervaler o meu direito no juiso competente;deixando desde ja. bem a limpo o factoda extorsão que se me quer fazer,
Freguezia de N. S. do Carmode To-cantins, 28 de fevereiro de 1889.
Manoel Archanjo Américo
Sr. Rednctor da « Reacção ».—NoCommercial de.24 de fevereiro p. pas-sado, n. 9, se lê:— Recruta,—Pela de-legacia de policia loi recrutado para acapital no dia 17 do corrente o indivi-duo João de Farias Caldas, que tornou-se recommcndavel a policia pela colos-sal vagabundagem em que vivia e pordiversas outras'façanhas,
—O tniliante procurou apòdrinhor-soetc, elo—.
Acredito que o «Commercial» f»i ij-ludido na sua boa fé para avançar somo-Ih.mto proposição, quo cabe com o peecda baba do seu informante, que outronão podo ser sinão algum dusaííeclomeu.
Vagabundo, no rigor da palavra. 6 ohomem sem occupaçüo, sem lar, semcousa alguma n nãn ser o dia e a noite,e por teclo o azul celeste.
Eu, porem, não estou neste caso por-que tenho:
—Uma casa no rio Jurubatuba, còm7 Iraçm de fronte, coberta de palha,onde vivo com a minha velha mãe, oquem «irvo de arrirno.
-Uma outra ca^a na terra firme, lu-gar Arumaleua, onde lavro em roças.
—Uma grande roça de- iftaj?dioça.i»li?"tada em junho do anno p. passado t, umrecado de matta, que ainda não planteipor cau a das perseguições contra mimdesenvolvidas.
—Um cacurv na costa do rio Juru-batuba, armado em dezembro ultimo, o
qual, como não ignora o informante doa Commercial», não so faz com poucotrabalho e despezas; e muitos pannos depary com que armo minhas camboas pa-ra supprir as minhas necessidades e asdaquelles que vivem do seu trabalho ho-neslo.
—Um reboque era bom uzo e umaboa montaria.
—Uma mala de s^íTrivel valor e umbahú grande de boa madeira.
— Cento e tantas achas o 20 frechaesde madeira real.
—Bons fados com que appareço nasociedade; e ou'ros muitostarécos de quese compõem a fortuna do Gomem quevive só e unicamente só do seu-trabalhodiário.
Alem de tudo isto, estou construindorma casa que vou cubrir agora9 para amulher por mim espancada, façanha aque allude o «Commercial».
Sou freguez de comprar e vender dosr. Francisco da Co-ta Valente, a quemo anno passado fiquei a dever um saldode 300 e tantos mil réis, devido a criseque atravessamos. ;
Ora, em taes condições, só a maligni- ídade me pôde tacha: de vagabundo;por-;que o vagabundo nada possue, nem tem'credito para comprar quantia superioráquella.
Bem vejo que tudo isto desappareceante a collossal fortuna do informante do«Commercial», que, possuindo posiçãoque lhe dá a política, e bens que herdoude seus pais, deixa tudo em completoabandono, para exclusivamente devotar-se aos scryiços de Baccho.
Outra façanha se me attribue, verda-deira infâmia do homem posseiso que,não satisfeito com os máos tractos quedá a. sua chara metade, cobre-a de tãogrande ultraje.
Fique-se com a.gloria, mas deixe-meera paz com a consciência traoquilla.
Sirva isto também de resposta ao in-formante da «Reacção» de 3 do correu-te,
Pela publicação destas linhas muitograto lhe ficará o seu leitor
João de Farias Caldas.
3o districto do Camela, 6 de marçode 1889.
flsaaaoeS «fjiã© de «Bestas c&üV6a. comerciante no 2o districto davilla de Mocujuba, tendo de modar-separa outro município, peçL a todos osstus devedores e ibesequio saldarem suascoutas^alò fim de junho do corrente anno.
Carnetà 28 de Fevereiro de 1889.
iosíi Tiiugo
Agradece os àfriíctos doamigo Ai.niiiuiNiio Barkki«nos;
Adeus.M*««
EB1TAES
CoítbmíÜ©
De ordem do sr.. Administrador doCorreio Geral desta provincia, faço pu-blico para conhecimento de todos, que,
'em observância ao art. 9.° do regula-mento de 26 de Março de 1888, ficade Io de abril em diante de nenhumeffeito e nem podesão mais ser ulilisa-das as seguintes formulas de franquia tbilhetes postaes simples de 20 rs; idemduplos de 20 rs;idem simples de Í0 r>;idem duplos de 5) rs; .cartas bilhetesde 50 rs. e idem de 100 rs. Estas for-mulas, quando encontradas nas caixaspostaes. depois de expirado o praso,serão consideradas nullas e como taltradadas.
Agencia do Correio de Cameta 24de janeiro de 1889.
0 AGENTE
Benjamim Moreira da Silva.
0 aíwxo assígMf)pqgíuidor de 9,000 pés de cacauoirosno Juraramanha do 3o districto, previnens pessoas que propositalmente fazem-lhe grandes estragos nos cacoaes/eooiosejam serrarem paus grandes poJfAraiz,ou sapopemas até deitarem nnMo-cM''»cuios naus na sui queda, levam dúbiospaus,.como sejam seringueiras, vanjairo»beiras e muitos outros, de firma que li-co uma espécie de roçado, còm grandedestruição de cacaueiros; atacam, fogo*.em outros que fazem o mesmo prejuisfcocom a commuiiicação do fogo n«is' cacau-eiros. Não consente em semelhante dbü>so, nem mesmo que pessoa ulgumàva-gue pelos cacoaes sob qualquer pretex-to. E aquelle que for ali encontrado,será considerado autor dos referido» cs-tragos e como tal punido com o recursolegal.
Pede ao sr. Pedro L^Á" Marques.queprenda seus porcos, que em grande es-,cala invadem a propriedade do abaixoassignado fazendo estragos considerável»nos fructos dos cacaueiros. assim como-nestes, pela grande escavação que faz;o que já lhe tem feito sentir por diver-sas vezes, sem resultado profícuo, ante»tem recebido recado para matar os por-cos.o què fará em ultimo caso.
3o districto* de Camela, 28 de feve-reiro de 1889.—Joaquim dos Santos deOliveira Prestes. 1—3.
COMMERCIO ~""~
tPKiaéoS- COKU1ENTE3
Borracha fina, kilog. 1$>800.Sernamby 1$000Cacáo, 350Sabão arroba 5$80OAzeite, pote 3$800
« lata B$80OCouros de veado kilog. 1$300Cumaru, kilog 300 900Castanha 6$200Ucuuba. kilo 100
O abs&Sxo assinado de-dura a todas as pessoas qu«3 lhe sãodevedorás, que tendo de retirar-se parafora do districto no fim de junho, docorrente anno, entra sua caza em liqui-dação; pede aos mesmos devedores quevfenham saldar seus débitos até essa da-ota, se não quizerem ser chamados a
juiso, pois que o fará sem reserva de
pessoa alguma. Parurú, 30 de Janeirode 1889. *—*
Prudencio José de Moraes.
A9HUNCI0S
declaraçãoSendo a sra. Um^elina Joanna de Castro,
.devedora da quantia de 75#00:.), ao abaixo as-signado,de9de o dia 5 de Julho de 1888, e ten.do se compromeliido, por escriptura particu-lar, a pagar a dita importância até o fim deJaneiro findo,e oíTtíreeido para garantia 500 pésde cacoeiros na ilha do Guajará'fazendo divisada parte de cima com Nicoláo Gonçalves Pinto,e do centro e'parte de baixo cora a mesma de-vedora, e não.tendo até esta data liquidada adita divida, declara qua tomou posse dos ditoscacoeiros para seu real embolso:
E para eviíar duvidas futuras, faz a pre-sente declaração pela imprensa. Cameta tode março de 1889.
Manoel G. de Moraes. 2—3N,
muito superior-vendem
«1© A©íssgá
11
Alfredo de li. Lobo & €i a
P U
Mello & C.a, tem para alugar umacasa coberta com telhas, própria paranegocio e familia, no rio Tentem.
Quem pretendel-a, dirija-se aos an-nunciantes, ou aos srs. Alves da Silva &C\ de Cameta, 3—4
DeclaraçãoOs abaixo assignados declarara quo
são senhores e possuidores de 60 braça»de terra firme no lugar denominadoMangabeira, margem esquerda do rioTocantins, 2o districto de Mocajuba,di-vizando do lado de cima por uma ma-rajubeira com as terras de Frãnciscade Souza Balieiro. e do lado de baix«
por um jutaiesiro com a terra de Eu
gênio Raymundo da Silva, os quaes ter-reno lhes pertencem por herança dosseus finados pais.
Declaram que de commum accordocom seus heréos confinantes abrirão assuas divizas, ficando estabelecido con-forme acima fica dicto, e, os fundos do_referido terreno terminam no Igrapésecco, conforme um termo firmado em29 de outubro de 1877, no juiso de
paz do 2o districto de Baião, respeitari-do-se assim o direito dos confinantes.
Os abaixo assignados para evitar
qualquer duvida fuctura fasera a pre-sente declaração, prevenindo aos seu3vizinhos e mais pessoas que.não consen-tem tiramentos de madeiras, sipós, jun-tar caroços de Inajá, tirar tallas e maisestragos que prejudique.
Qualquer que for ahi encontrado semos seus consentimentos em tal caso seráconsiderado ladrão e punido com penasda lei.
Para não allegarem ignorância fazema presente declaração. 3 — 3
Angüpijó 4 de fevereiro de 1889.' Luiz Alves Chaves
Francisco Alves Chaves.
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