Atps teoria da_cantabilidade

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UNIVERSIDADE PARA DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP INTERATIVA PROFESSORA: MA. JULIANA LEITE KIRCHNER CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALUNOS RA ANTONIO CARLOS CAETANO 436828 MARIA HELENA LESCANO 437235 MARIA APARECIDA COELHO DE JESUS 438294 JÉSSICA VELASQUES ALBRES 434322 EDERSON GALEANO PASCHOAL VICENTE 436745 TEORIA DA CONTABILIDADE

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UNIVERSIDADE PARA DESENVOLVIMENTO DO

ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL – UNIDERP INTERATIVA

PROFESSORA: MA. JULIANA LEITE KIRCHNER

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ALUNOS RA

ANTONIO CARLOS CAETANO 436828

MARIA HELENA LESCANO 437235

MARIA APARECIDA COELHO DE JESUS 438294

JÉSSICA VELASQUES ALBRES 434322

EDERSON GALEANO PASCHOAL VICENTE 436745

TEORIA DA CONTABILIDADE

Aquidauana - MS

Novembro/2013

Page 2: Atps teoria da_cantabilidade

Antonio Carlos Caetano

Maria Helena Toledo

Maria Aparecida Coelho De Jesus

Jéssica Velasques Albres

Ederson Galeano Paschoal Vicente

Atividades Prática Supervisionada (ATPS) 2º

Bimestre 2013 - Apresentado a Universidade

Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a

Distância. Orientadora: Prof.ª: Ma. Juliana Leite

Kirchner

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SUMÁRIO

Página

1- INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------------------04

2.-ORIGEM DA CONTABILIDADE.-------------------------------------------------------------05

2.1-OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DA

CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE.-------------------------------------------------------06

2.2-A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE DESDE OS PRIMEIROS REGISTROS

ATÉ AS PARTIDAS DOBRADAS.---------------------------------------------------------------07

3.-QUAL O OBJETIVO DA CONTABILIDADE-----------------------------------------------08

3.1-QUAIS SEUS PRINCIPAIS USUÁRIOS E SUAS NECESSIDADES------------------08

3.2-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS------------------------------------------------------------------------------------------08

4.-PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE---------------------------------10

4.1- QUADRO COMPARATIVO ENTRE OS PRINCÍPIOS E POSTULADOS

CONTÁBEIS------------------------------------------------------------------------------------------11

5.-ATIVO E SUAS FORMAS DE AVALIAÇÃO COM ÊNFASE NO ATIVO

INTANGÍVEL-----------------------------------------------------------------------------------------12

5.1- CONCEITUANDO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO-----------------------------14

5.2- CONCEITUANDO RECEITAS, DESPESAS, PERDAS E GANHOS-----------------15

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------------------17

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS----------------------------------------------------------18

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é analisar qual metodologia, dentre as diversas alternativas de

mensuração de ativos e passivos exigíveis apresentadas pela Teoria da Contabilidade,

proporcionaria um valor mais aproximado da realidade do patrimônio líquido de

uma  empresa, sob a ótica do proprietário.

Entende-se que a importância desse trabalho, em primeiro lugar se deve ao fato da

necessidade de estimular a pesquisa acadêmica na busca de  metodologias de mensuração de

ativos e passivos, que pudessem fornecer um valor mais aproximado da realidade do

patrimônio de uma entidade. E em segundo lugar, numa economia globalizada, a necessidade

de informações tempestivas, atuais e precisas sobre a situação econômico-financeira das

organizações, principalmente quando suportam tomadas de decisões financeiras, que exigem

o  conhecimento do valor de mercado das empresas, é cada vez mais demandada pelos

usuários da Contabilidade.

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2-ORIGEM DA CONTABILIDADE

A história da contabilidade é tão antiga quanto à própria história da civilização. Está

ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de

perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem

sempre dispôs para alcançar os fins propostos.

Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como

herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se

patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não

tivessem sido herdados.

A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há

indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não

era exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.

A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento

das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços

eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as cobranças de impostos,

na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um escriba egípcio contabilizou

os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.

À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-

lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses;

tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo

registros.

  É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras,

vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados

como prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de

escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre

negócios.

No período medieval, diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por

governos locais e pela igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo Contabilitá.

Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma:

CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com as primeiras

civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Líber Abaci , da autoria

Leonardo Fibonaci, o Pisano.

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CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era

Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por

Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494, enfatizando que à teoria

contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra

que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

CONTABILIDADE DO MUNDO MODERNO - período que vai de 1494 até 1840, com o

aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”,

da autoria de Francesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história

da Contabilidade.

CONTABILIDADE DO MUNDO CIENTÍFICO - período que se inicia em 1840 e

continua até os dias de hoje.

2.1-OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DA

CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE.

Os primeiros vestígios de atividade contábil situam-se em por volta de 8.000 a.C., em

Uruk, cidade da antiga Mesopotâmia, no território atual do Iraque. Uruk era um centro da

civilização sumeriana. Esses primeiros registros contábeis constituíam-se em fichas de barro,

guardadas em receptáculos de barro, que eram utilizadas na contagem do patrimônio. Por

exemplo, uma ficha de barro poderia representar um boi. Se esse boi fosse transferido para

outra pastagem, ou fosse mandado para ser tosquiado, ou fosse emprestado, a sua ficha seria

igualmente transferida para outro receptáculo de barro, registrando dessa forma a transação e

auxiliando o controle do patrimônio por parte do proprietário. Dessa forma, um único evento

contábil (por exemplo, um empréstimo de um boi) envolveria dois receptáculos de barro, um

que forneceria uma ficha e outro que receberia esta ficha.

Após a criação das fichas de barro para o controle da contabilidade, houve a criação de

tábuas com escritos cuneiformes, para a contabilização de pão, cerveja, materiais e trabalho

escravo, em Uruk e Ur, também na Suméria. Dessa forma, a invenção da escrita pelo homem

está intimamente ligada ao surgimento da Contabilidade.

Na antiga Grécia, a burocracia da cidade de Micenas mantinha arquivos que

registravam, em placas de barro, lançamentos de impostos, propriedade territorial, reservas

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agrícolas, inventários de escravos, de cavalos, de carros de guerra e de peças desses carros. A

escrita utilizada era a Linear B.

Os antigos romanos se preocupavam em registrar cuidadosamente o seu patrimônio

pessoal, utilizando tábuas de cera gravadas com estiletes pontiagudos para rascunhos, que em

seguida eram transcritos para papiros ou pergaminhos.

2.2-OS PRIMEIROS SINAIS QUE EVIDENCIAM A EXISTÊNCIA DA

CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE.

As fichas de barro (de diferentes formatos) foram usadas abundantemente entre 8.000

e 3.000 a.C. como uma forma de representação de mercadorias. Antes de 3.250 a.C., as fichas

não eram armazenadas de forma adequada, sendo que após esta data, elas passaram a ser

preservadas em envelopes de barro, sendo que cada ficha representava uma unidade de

mercadoria, bem como uma dívida de uma pessoa com outra. Como os formatos das fichas,

foram aos poucos sendo padronizado, cada formato de ficha, possuía a mesma função

desempenhada pelas contas de mercadorias da Contabilidade de hoje.

Fica evidente que as transações comerciais eram representadas por transferências de

fichas de barro, refletindo a entrada ou saída física de ativos. Para muitos pensadores

contábeis, este sistema de partidas dobradas com fichas como superior ao sistema de registro

de partidas dobradas de hoje em dia, pois uma impressão sobre um envelope imediatamente

revela-se como equivalente a um crédito de entrada em uma conta de patrimônio líquido,

enquanto a transferência de uma ficha de envelope revela-se como um crédito de mercadoria

ou alguma conta similar de ativo. Na versão mais sofisticada do sistema contábil pré-histórico

com o uso ficha e envelope, fica evidente a dupla utilidade das fichas, pois sua impressão na

superfície do envelope de barro representava a realidade social da transação, ou seja, o direito

do proprietário em relação ao ativo transacionado, e sua colocação dentro do envelope

representavam a realidade física, ou seja, o registro da movimentação da mercadoria.

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3-QUAL O OBJETIVO DA CONTABILIDADE

O objetivo da contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informação

estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e

social aos usuários internos e externos à entidade objeto da contabilidade.

3.1-QUAIS SEUS PRINCIPAIS USUÁRIOS E SUAS NECESSIDADES

Entre os usuários das demonstrações contábeis, incluem-se investidores atuais e

potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais,

clientes, governos e suas agências, e o público.

3.2-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

Investidores – os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam

com o risco inerente ao investimento e o retorno que ele produz – eles necessitam de

informações para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos.

Empregados – Os empregados e seus representantes estão interessados em

informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores.

Credores por empréstimos – Estão interessados em informações que lhes permitam

determinar a capacidade de a entidade pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no

vencimento.

Fornecedores e outros credores comerciais – Estão interessados em informações que

lhes permitam avaliar se as importâncias que lhes são devidas serão pagas nos respectivos

vencimentos.

Clientes – Têm interesses em informações sobre a continuidade operacional da

entidade, especialmente quando têm um relacionamento em longo prazo com ela, ou dela

dependem como fornecedor importante.

Governo e suas agências – Estão interessados na destinação de recursos e, portanto,

nas atividades das entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as

atividades das entidades, estabelecerem políticas fiscais e servir de base para determinar a

renda nacional e estatística semelhante.

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Público – As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por

exemplo, fazer contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive

empregando pessoas e utilizando fornecedores locais.

São quatro as principais características qualitativas obrigatoriamente presentes nas

demonstrações contábeis: Compreensibilidade, Relevância, Confiabilidade e

Comparabilidade.

A Comparabilidade – Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas

demonstrações é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim,

presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades

econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência.

Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas

demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de

decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o

pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.

A Relevância – Diz respeito à influência de uma informação contábil na tomada de

decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas

dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou

confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. A Relevância depende da natureza e

também da materialidade (tamanho) do item em discussão.

A Confiabilidade – Exige que a informação seja apresentada da forma mais

apropriada possível, retratando adequadamente o que se pretende evidenciar (faithful

representation). Para a confiabilidade estar presente é fundamental que seja sempre respeitada

a Primazia da Essência Sobre a Farma, ou seja, que, no que se espera sejam raros os casos de

não conformidade dos documentos formais com a realidade econômica, que esta última

prevaleça nas Demonstrações Contábeis.

Quanto à Comparabilidade, trata-se de características que permite a melhor visão da

evolução da entidade medida sob os mesmos critérios e princípios ao longo do tempo, mas

sem que isso leve a não evolução das práticas contábeis; e a comparabilidade também se

aplica à adoção das mesmas práticas por empresas semelhantes.

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4-PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

Princípio da Entidade- Este princípio reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade

e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular

no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um

conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou

sem fins lucrativos.

O Princípio da Continuidade – A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e,

em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da

Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

O Princípio da Oportunidade - Refere-se simultaneamente, á tempestividade e á integridade

do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este feito de imediato e com

a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

O Princípio da Oportunidade exige a apreensão, o registro e o relato de todas as variações

sofridas pelo patrimônio de uma Entidade, no momento em que elas ocorrerem.

O Princípio do Registro Pelo Valor Original - O componente do patrimônio deve ser

registrado pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor

presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais

posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da

Entidade:

Os elementos essenciais do Princípio

A expressão em moeda nacional

A manutenção dos valores originais nas variações internas

O Princípio da Atualização Monetária - “Art. 8º Os efetos da alteração do poder

aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registro contábeis através do

ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais:

Aspectos conceituais

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Dos Indicadores da atualização

O Princípio da Competência - O Princípio da Competência determina quando as

alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no Patrimônio Líquido,

estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da

observância do Princípio da Oportunidade.

As variacões patrimoniais e o Princípio da Competência

O Princípio da Prudência - Determina a adoção do menor valor para os componentes

do ativo e do maior para os dopassivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente

válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido.

O princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio

líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios

Fundamentais de Contabilidade.

4.1- QUADRO COMPARATIVO ENTRE OS PRINCÍPIOS E POSTULADOS CONTÁBEIS

Princípios e Postulado

Contábeis

CVM CFC CPC

EntidadeReconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial

Segundo o CFC entidade nada mais é do que o patrimônio da empresa.

Continuidade

Continuidade é o que determina Pressupõem que a entidade continuará em operação em um futuro previsível, não tendo a intenção nem a que a entidade é um empreendimento em andamento ou com tempo de duração indeterminada.

Necessita descontinuar.

Oportunidade O principio da oportunidade enfatiza a necessidade de

É a integridade do registro do patrimônio e suas mutações, o

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apreensão, registro e relato de todas as variações no patrimônio de uma entidade, no momento em que elas ocorrem de forma integral.

contador não deve ignorar os fatos que poderão afetar a situação no futuro.

Registro pelo valor original

É quanto na verdade vale o produto\Serviço pelo valor original.

O valor original será emitido enquanto permanecer como parte de patrimônio.

Atualização monetária

Todos os registros contábeis são efetuados na mesma moeda.

Ajustamento dos valores originais.

CompetênciaDetermina quando as alterações resultam no aumento ou diminuição do patrimônio liquido.

As receitas e despesas devem ser registradas no período que ocorrem.

PrudênciaDetermina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para do passivo.

Em caso de divida registrar a receita pelo menor valor e a despesa pelo maior valor.

5-ATIVO E SUAS FORMAS DE AVALIAÇÃO COM ÊNFASE NO ATIVO

INTANGÍVEL

O Ativo tem sido definido de várias maneiras, sendo a mais tradicional a do tipo

“ativo é conjunto de bens e direitos á disposição da administração...” ou variantes como

“ativos são os meio conferidos á administração para gerir a entidade” e similares.

Estas definições tradicionais, conquanto possam passar uma ideia aparentemente singela e

clara do que o ativo, num determinado momento, não caracterizam o que o ativo representa,

efetivamente, para a entidade.

As conceituações dos elementos do patrimônio de uma entidade precisam atentar:

Para a natureza do que está sendo definido;

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Para a sua mensuração.

Não se deve misturar a conceituação com o problema da mensuração, pois a conceituação

deve ser necessariamente, rigorosa e pura, ao passo que a mensuração, às vezes, tem de se ater

ás limitações de quem avalia a mesura (o Contador) e de quem utiliza a informação (o

Usuário), além das restrições do meio ambiente.

ATIVO INTANGÍVEL

Pela nova lei das sociedades anônimas (lei nº 11.638/07), a Intangível passa fazer

parte do Ativo permanente no Balanço Patrimonial.

Até praticamente meados da década de 1980, a grande preocupação no mundo dos negócios

era avaliar o Ativo Tangível.

O Ativo Tangível ou Corpóreo constitui-se de bens físicos, materiais, que se podem

contar aquilo que os nossos olhos enxergam: estoques, veículos, terrenos, prédios, máquinas,

móveis de escritórios etc.

O Ativo Intangível ou Incorpóreo ou Ativo Invisível são bens que não se podem, tocar, pegar,

que passaram a ter grandes relevâncias a partir das ondas de fusões e incorporações na Europa

e nos Estados Unidos.

Um dos negócios marcantes que despertou principalmente o meio acadêmico, neste

assunto, foi quando a Philip Morris incorporou a indústria de alimento KRAFT (queijo,

sorvete etc.) por 10 bilhões de dólares. A surpresa é que o patrimônio físico de empresa

adquirida estava contabilizando em 1 bilhão de dólares, sendo que os 9 bilhões de dólares

adicionais referiam-se aos bens intangíveis (o poder da marca, imagem, posição comercial,...)

É necessário estudarmos separadamente cada um dos conceitos:

Bens: são capazes de satisfazer as necessidades das organizações que possam ser avaliadas

monetariamente. No ambiente contábil, é tudo aquilo de uso ou que pertence á empresa, como

exemplo: máquinas, equipamentos, veículos e terrenos. Os bens podem ser tangíveis e

intangíveis, exemplo de bens tangíveis que são a maioria dos bens aqueles que possuem forma

física e são palpáveis, e intangíveis são aqueles que não possuem forma física nem matéria

(Ex: marcas, patentes).

Direitos: È o segundo elemento do patrimônio, é comum as empresas efetuarem vendas

a prazo. Quando isto ocorre, as empresas ficam como o direito de receberem futuramente, o

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valor da venda. Portanto, podemos afirmar que direito em contabilidade é tudo aquilo que será

transformado em dinheiro numa determinada data.

Podemos enfatizar ainda mais sobre o ativo intangível, que representado como uma grande

importância sendo fonte de valorização de uma empresa, com a lei 11.638, de 28 de dezembro

de 2007, que dispõem que a partir desta lei o ativo intangível estará presente nas

demonstrações contábeis. Esse grupo que esta representada no Balanço Patrimonial revela

grande geração de benefícios futuros para uma organização.

Existem também formas de avaliação do ativo, sendo que quando ocorre à atribuição

do valor do ativo devera ser destacado qual é o objetivo da empresa, que para o começo dessa

avaliação seriam quatro atribuições, se é necessário aquisição de algo, se ira manter a

atividade, se desfazer de algo que não será mais útil para empresa, saber realmente o valor

atual do patrimônio e dispor produtos e mercadorias aos clientes.

5.1- CONCEITUANDO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PASSIVO (EXIGIBILIDADE)

Uma característica essencial de uma exigibilidade é que a empresa tem uma

obrigação no momento da avaliação. Uma obrigação é o dever ou a responsabilidade de agir

ou de cumprir algo de certa forma. Obrigações (passivos e exigibilidades) também surgem

como consequência de práticas comerciais usuais, hábitos comerciais do desejo (e

necessidade) de manter boas relações comerciais e de agir de forma justa e equitativa. Por

exemplo, uma empresa decide como uma política da firma consertar defeitos de seus produtos

mesmo que estes apareçam após o período de garantia, os montantes que se espera gastar com

relação a bens já vendidos são exigibilidades a serem provisionadas no ato da venda, ou de

acordo com experiências estatísticas com tais defeitos, no final de cada mês ou período de

avaliação contábil. O passivo exigível poderá ser dividido em exigíveis onerosos e não

onerosos. Exigíveis onerosos são aqueles que estão custando à empresa mensalmente juros e

encargos bancários: financiamentos, empréstimos bancários etc. Obrigações com as quais a

empresa não paga encargos financeiros são denominadas “não onerosas’’ salários,

fornecedores etc”...

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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Numa grande empresa, por exemplo, os recursos conferidos pelos acionistas ou

lucros retidos, as reservas que representam apropriações de lucros retidos e as reservas que

representam os ajustem de capital podem ser demonstradas separadamente. Aliás, é

costumeiro fazer-se isso. Tais classificações podem ser relevantes para as necessidades

decisórias dos usuários das demonstrações contábeis quando elas indicarem restrições legais,

ou de outra natureza, sobre a habilidade ou liberdade de a empresa distribuir ou aplicar de

outra forma o seu patrimônio liquido. A criação de resevas é às vezes, requerida por

disposição estatuária ou legal a fim de dar à entidade e aos seus credores uma medida

adicional à proteção com relação ao efeito de possíveis perdas. A existência e o tamanho

dessas reservas é uma informação relevante para a tomada de decisão dos usuários.

Transferência para reservas (de lucros) são apropriações de lucros retidos e não de despesas.

O montante pelo qual o patrimônio liquida é demonstrado no balanço patrimonial depende da

avaliação e mensuração de ativos e passivos (exigibilidades) usualmente o montante agregado

representativo do patrimônio liquido contábil de uma empresa somente por coincidência será

igualao valor de mercado das ações da entidade ou a soma que seria possível levantar

vendendo os ativos líquidos gradualmente ou a empresa como um todo.

5.2- CONCEITUANDO RECEITAS, DESPESAS, PERDAS E GANHOS.

RECEITA

Pode ser definida de acordo com o estudo de IASC como o acréscimo de benefícios

econômicos durante o período contábil na forma de entrada de ativos ou decréscimos de

exigibilidade e que redunda num acréscimo do patrimônio liquido, outro que não o

relacionado a ajustesde capital. Em primeiro lugar, uma receita é resultante direta (no caso de

ser operacional como vendas) ou indireta (no caso de receitas não operacionais como juros

derivantes de manutenção de ativos) da atividade da empresa de gerar produtos ou serviços

que tenham utilidade para o mercado.

DESPESAS

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De maneira geral pode-se conceituar despesa como o sacrifício de ativos realizado em

troca da obtenção de receitas (cujo montante, espera-se superar o das despesas).

PERDAS

As perdas incluem outros itens que também impactam ativos e patrimônio liquido da

mesma forma que as despesas é que podem ou não surgir no curso da atividade normal da

empresa. Normalmente as perdas incluem itens tais como os resultantes de desastres como

inundações, fogo, etc. bem como as derivantes da desincorporação de ativos não correntes

como equipamentos. Perdas incluem também as não realizadas como, por exemplo, os efeitos

de eventual acréscimo anormal na taxa de câmbio de uma moeda estrangeira quando temos

empréstimos naquela moeda.

GANHOS

Os ganhos representam itens não recorrentes (repetitivos) que tem o mesmo efeito

liquido no patrimônio, mas que podem ou não surgir na atividade normal de uma empresa, ao

passo que a receita sempre surge de atividades normais. Entretanto como o efeito no

patrimônio é o mesmo não se incluem os ganhos no tratamento desse item, embora, às vezes,

não estritamente operacionais (como no caso de uma aplicação financeira, que gera receita

financeira). Por exemplo, ganhos de venda: Isto ocorre em casos que existe demanda de venda

para um aumento de capacidade produtiva. A ressalva que deve ser feita é em relação a existir

demanda real para o volume adicional, informação que deve vir da área de marketing, vendas.

Nesses casos, o ganho contabilizado não é adicional de receita, mas a parcela referente à

margem de contribuição dos produtos adicionais (receita subtraída dos custos variáveis).

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Podemos concluir que todos os conceitos abordados são relevantes para a tomada de decisões

de uma empresa, bem como o crescimento dela no mercado da qual esta inserida, trazendo

aspectos positivos e/ou negativos para a sociedade.

Ainda vemos que o Balanço Patrimonial é essência para os resultados das organizações, com

os seus grupos de contas como ativo, passivo e patrimônio líquido onde demonstra todas as

atividades realizadas dentro da empresa em curto prazo ou em longo prazo.

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BEUREN, I. M.; IGARASHI D. C. C. A Importância dos Intangíveis nas Empresas

e a sua Relação com a Contabilidade. Revista do Conselho Regional de

Contabilidade, Porto Alegre. nº 110, Nov. 2002.

OLIVEIRA, D. M.; BEUREN M. I. Revista Contabilidade e Finanças – USP, São

Paulo, nº 32, p. 81-98 Maio/Agosto 2003. O Tratamento Contábil do Capital

intelectual em Empresas com valor de mercado superior ao valor contábil.

SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L. Avaliação de Ativos Intangíveis. São Paulo: Atlas,

2002.

MARION, josé Carlos. Teoria da contabilidade. São Paulo: Alinea , 2010

IUDÍCIBUS, Sérgio de. FIPECAPI. Manual de contabilidade das sociedades por ações:

aplicável às demais sociedades. 6 ed. São Paulo: Atlas.

MARION, José Carlos, Teoria da Contabilidade/José Carlos Marion. Campinas, SP: editora

Alínea, 2011. Edição 

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