Poéticos I

53
Seminário Teológico Shalom Produzido pelo Prof. Ricardo Gondim Proibida a reprodução sem www.teologiafacil. com.br Centro de Capacitação Shalom Seminário Teológico Salmos

Transcript of Poéticos I

Page 1: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Centro de Capacitação Shalom

Seminário Teológico

•Jó•Salmos

Page 2: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Introdução aos Poéticos

Page 3: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

O conjunto de livros bíblicos que denominamos Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, e Cânticos dos Cânticos) de uma forma ou de outra se ajustam no contexto histórico do Pentateuco e dos chamados livros Históricos .

Os livros poéticos tem a função de descrever:

• A experiência com Deus

• O templo presente com Deus

• Os caminhos de Deus• A poesia (adoração)• O Pacto Prático

Introdução aos Poéticos

Page 4: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Até recentemente, poucas pessoas sabiam que um terço da Bíblia Hebraica foi escrito em forma de poesia. Isso ficou mais evidente quando as seções poéticas foram excluídas das seções em prosa em algumas traduções inglesas. De fato, só há cinco livros do Antigo Testamento que parecem não ter nenhuma poesia: Levítico, Ruth, Esdras, Ageu e Malaquias. Os cinclo livros ora conhecidos como livros péticos servem de articulação que liga o passado dos livros históricos aos futuro dos livros proféticos.

Introdução aos Poéticos

Page 5: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Os cinco livros poéticos ilustram três tipos de poesia:1. A poesia lírica – originalmente acompanhada

musicalmente ao som da líra, esta poesia às vezes contém fortes elementos emocionais (a maioria dos Salmos)

2. A poesia didática – ensina princípios sobre a vida por meio de máxima (Provérbios e Eclesiastes) e

3. A poesia dramática – diálogo em forma poética (Jó, Cantares de Salomão)

A poesia hebraica caracteriza-se também por figura de linguagem vívidas

Introdução aos Poéticos

Page 6: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Introdução aos Poéticos

Page 7: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Introdução aos Poéticos

Page 8: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

• O livro de Jó começa no céu com um diálogo entre Deus e satanás, e então se transfere para a terra para uma detalhada visão da vida de um antigo patriarca chamado Jó. Em plena noite, a benção de Jó se transforma em tristeza quando ele sofre a perda da saúde, riqueza, família e condição social.

• Abandonado em meio ao túmulo de sua súbita mudança de sorte, Jó busta uma resposta à pergunta: “Porque?

• Quatro conselheiros humanos se preparam para fornecer a visão introspectiva das desesperadoras necessidades de Jó. Finalmente só resta Jeová, que ensina a Jó algumas valiosas lições sobre a Soberania de Deus e a necessidade de ter plena confiança no Senhor. O qual está constantemente em ação por trás das cenas.

O Livro de Jó

Page 9: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

O Livro de Jó

Page 10: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

• É provável que Jó seja o mais antigo livro da Bíblia. • Situado no período dos patriarcas, ele nos conta a história de

um homem que perde tudo – sua riqueza, sua família e sua saúde – e se debate com a pergunta porque?

• O Livro começa com um debate celestial entre Deus e Satanás, move-se através de três ciclos de debates terrenos entre Jó e seus amigos e conclui com um dramático “diagnóstico divino” do problema de Jó.

O Livro de Jó

Page 11: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

• No fim, Jó reconhece a soberania de Deus em sua vida e recebe de volta mais do que possuía antes de suas provações.

• Iyyob é o título hebraico para este livro, e o nome tem dois possíveis significados. Se derivou da palavra hebraica para perseguição, então significa “alguém perseguido”. Contudo é mais provável que seja oriundo da palavra árabe que significa "voltar atrás” ou “arrepender-se”. Se esse é o caso, pode-se definir assim: “álguem arrependido”.

• Ambos os significados se aplicam ao livro. O título grego é Iob, e o título latino é Iob, igualmente.

O Livro de Jó

Page 12: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Tema. Através do problema da teodicéia, o livro de Jó apresenta novamente a exigência central religiosa da Aliança. Exige dos homens consagração sem reservas para com o seu soberano Senhor. E este aspecto da Aliança, esta consagração ao Criador transcendente e incompreensível, identifica-se com o aspecto da sabedoria. Desse modo apresenta a Igreja como seu conseqüente testemunho da revelação redentora diante das escolas da sabedoria do mundo.

O Livro de Jó

Page 13: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

O que é TEODICÉIA?

O PROBLEMA DO MAL Esta é a questão da “teodicéia”.Esta palavra, que supostamente foi elaborada pelo filósofo alemão Gottfried Leibniz (1646-1716), derivou-se de duas palavras gregas (theos, Deus, e dike, justiça) e está relacionada com a justificação da bondade e correção de Deus em face ao mal no mundo.

THEOS + DIKE DEUS + JUSTIÇA

Teodicéia

Page 14: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

A Bíblia deixa muito claro que o mal não é ilusório. O pecado é real; provocou a queda do homem e a maldição

de Deus sobre todo o cosmos.

Calvino claramente entendeu este princípio quando ele escreveu: “Pois a vontade de Deus é de tal modo a regra máxima de retidão que aquilo que Ele deseja, pelo simples fato de que Ele o deseja, deve ser considerado correto. Quando, portanto, alguém quer saber a razão da vontade de Deus, está procurando uma coisa maior e mais elevada que a vontade de Deus, algo que não pode ser encontrado”.

Teodicéia

Page 15: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Mais ainda, o que Deus decreta é certo, simplesmente porque Deus decreta; Deus não comete erros. Deus, afirma as Escrituras, não se justifica perante ninguém: “Ele não presta contas de Seus atos” (Jó 33:13). Ele é o legislador (Is 33:22); o homem está sob a lei. Deus não tem que se explicar com ninguém; Ele é ex lex (“acima da lei”), enquanto o homem está sub lego (“debaixo da lei”).

Teodicéia

Page 16: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

A resposta está em Deuterononômio 29:29:

As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei.

Aqui, Moisés distingue entre a

vontade decretiva de Deus (“coisas encobertas”) e Sua vontade normativa (“as coisas reveladas”).

Teodicéia

Page 17: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

• A vontade decretiva (os decretos de Deus) determina o que vai acontecer; a vontade normativa (os mandamentos de Deus) é a lei que os homens são obrigados a obedecer. A vontade decretiva está, em sua maior parte, escondida na mente de Deus; não cabe ao homem conhecê-la, a não ser que Deus a revele.

• A vontade normativa, por sua vez, encontra-se inteiramente revelada nas Escrituras. Trata-se da vontade de Deus para o homem, segundo a qual ele deve viver. Assim sendo, cabe a nós e a nossos filhos conhecê-la e obedecê-la.

Teodicéia

Page 18: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Na realidade, a palavra vontade é ambígua, sendo preferível falar de mandamentos e decretos de Deus. O homem é considerado responsável pela sua desobediência aos mandamentos de Deus, e não aos decretos de Deus.O homem não pode desobedecer aos decretos de Deus, uma vez que Deus é soberano.

Teodicéia

Page 19: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Deus, que é totalmente santo e perfeito, soberanamente decreta que o mal ocorra para os Seus próprios bons propósitos (Is 45:7). Apenas porque Ele decretou, Sua ação é correta.

“A vontade de Deus é de tal modo a causa de todas as coisas, quanto ela própria não tem causa, uma vez que não há nada que possa ser a causa daquilo que causa todas as coisas. Assim, nós encontramos todo assunto resolvido, em última instância, na simples satisfação soberana de Deus. Ele não tem outro motivo para aquilo que faz, além da ‘ipsa voluntas’ , Sua mera vontade – vontade esta tão longe de ser injusta, quanto ela é a própria justiça”.

Teodicéia

Page 20: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

O pecado e o mal existem, portanto, por boas razões: Deus os decretou como parte do Seu plano eterno e eles ocorrem não apenas para a Sua própria glória, mas também para o bem do Seu povo.

Por que existe o mal”? Para abordar adequadamente a questao, cremos ser util esbocar a divisao entre dois tipos basicos de mal: mal moral e mal físico. O primeiro diz respeito a injustiça e o segundo ao sofrimento.

Teodicéia

Page 21: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Todavia, uma definicao mais abrangente de mal deve ir além da especificação de seus tipos básicos

• Ha certas coisas que causam bem-estar a algumas pessoas e a outras nao. Um prato delicioso, na opiniao de alguem, pode ate causar enfermidade em outra pessoa. A diversidade de apreciacao estetica/ética da realidade permite a pergunta: existe uma experiencia de mal absoluta? O que e mau para uma pessoa ou uma cultura, e necessariamente mau para todos? Podemos resolver o problema com base na subjetividade humana?

Subjetividade

• Por que algo e bom? Qual e o criterio que delimita se algo e bom ou mau? A opiniao publica? O prazer individual? A razao? A fe? O Estado? A maioria? Quantos crimes cometidos na historia humana foram descritos como virtuosos por parte daqueles que os praticaram? O que aconteceu? Bravura e coragem? Ou covardia e crueldade? Assim, antes de delimitar o que e o mal, precisariamos definir qual e o nosso ponto de partida sobre o mesmo. No minimo, seria indispensavel definir o que não é o mal.

Referencial

• Outro elemento relativizador do que chamamos de mal, pelo menos do ponto de vista da própria experiencia sensivel, e, sem duvida, o tempo. O conteúdo empirico de nossa existencia muitas vezes aponta para uma mudanca em nosso juizo do que e o mal. Determinados acontecimentos tristes e ruins sao posteriormente

Fator tempo

Teodicéia

Page 22: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Teodiceia é portanto uma tentativa de entender a justiça de Deus e responder a questão do mal

PORQUE O MAL EXISTE ?

Teodicéia

Page 23: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Teodiceia do livre-arbítrioEssa e a posição clássica e mais antiga na história das religiões monoteistas. Diante da realidade do mal, ela afirma que Deus permite o mal e o utiliza para fins bons. Ele permite o mal para produzir um bem maior. Para explicar a origem do mal, afirma-se que o mal sempre seria uma possibilidade, visto que Deus criou seres dotados de vontade livre. E para que fossem de fato livres, e nao maquinas, esses seres sempre teriam a possibilidade de optar contra a vontade de Deus, dando assim origem ao mal. Os defensores dessa posição ainda argumentam que Deus apenas permite o mal, o que e diferente de ser autor direto do mal; ele o faz por razoes e finalidades boas que nao compreendemos plenamente agora.

Teodicéia

Page 24: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

O exemplo do argumento de Agostinho:

O mal nao possui existencia plena. É como a ferrugem que atinge o ferro. Não existe um ferro totalmente enferrujado, pois esse deixaria de existir. Assim como a ferrugem existe em função do ferro como elemento parasita e destruidor, também o mal só existe em função do bem.

Teodicéia

Page 25: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.”Lamentações 3.22-23

A ideia fundamental desse tipo de teodiceia e que o mal tem origem no uso errado do arbítrio das criaturas de Deus. Algumas dessas criaturas optaram pelo mal moral. Esse exercício da liberdade resultou direta ou indiretamente em todos os males e sofrimentos que acometem o mundo de Deus

Teodicéia

Page 26: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Teodiceia pedagógicaTeodiceia pedagógica o enfoque e deslocado da origem do mal, é colocado principalmente nos possíveis bons resultados da experiência do sofrimento. A ideia e que a experiência do sofrimento (mal) seria um beneficio indispensável para o melhor desenvolvimento das capacidades humanas, do contrario a humanidade permaneceria eternamente na infancia. Argumenta-se, por exemplo, que um pouco de sofrimento aumenta a nossa propria satisfacao com a vida e que um sofrimento maior e mais intenso desenvolve em nos uma maior profundidade de caráter e de compaixao.

Teodicéia

Page 27: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

O PROBLEMA DESSA TEORIATodavia, as dificuldades de uma teodiceia como essa podem ser relacionadas:

a) Muitas coisas boas da experiência não precisam de um sofrimento anterior para serem desfrutadas, como uma boa saúde, por exemplo;b) Nem sempre o sofrimento produz maturidade e aprendizado. Muitas vezes, o que fica é ódio e amargura; EX: alejado que desce do teto

c) Em alguns casos, não há muito o que aprender e o preço pago e alto. Quando milhares de pessoas morrem em uma guerra, deve-se perguntar: que tipo de pedagogia e essa que mata seus próprios alunos?

Teodicéia

Page 28: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Teodiceia escatológicaO sofrimento e a injustiça da vida são uma realidade indiscutível. Todavia, numa teodiceia escatológica, que se refere as ultimas coisas, há uma esperança para o problema, pois ela esta baseada na convicção de que a vida transcende a morte e que justiça e injustiça receberão sua devida recompensa. Ainda que haja ideias variadas sobre como sera tal recompensa, a ideia básica é a mesma.O futuro tem a resposta e a solução do que acontece no presente.

Teodicéia

Page 29: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Teodiceia proteladaTrata-se da postura de expectativa e fé positivas em Deus a despeito do mal. A fé na soberania e bondade finais de Deus almeja o entendimento de todas as questoes. A diferença entre essa teodiceia e a teodiceia escatologica é a seguinte: na teodiceia protelada, espera-se mais uma compreensão do que uma compensação final do mal. Argumenta-se que as limitações humanas e a tremenda distância que separa Deus do homem não nos permitem conhecer as razões da permissão do mal agora.

Teodicéia

Page 30: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Teodiceia de comunhãoNa maior parte das vezes, a experiência do sofrimento tem levado muitos a encontrarem motivos para romper com o divino. Esta e, por exemplo, a fonte do ateismo, do agnosticismo e do antagonismo Essa posição, no entanto, enfatiza que Deus é principalmente percebido e conhecido no sofrimento. O Deus verdadeiro e aquele que se compadece. E o Deus que sofre com suas criaturas e que, de certa forma, e vitima do mal, com elas. Esta teodiceia não explica por que existe o sofrimento imerecido.

Teodicéia

Page 31: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Respostas para o problema do mal

Livre-arbítrioDeus permite o mal para utilizá-lo para

bons fins

PedagogiaO mal existe porque

a experiência do sofrimento seria

positivo no desenvolvimento do

indivíduo

EscatológicaExiste a idéia de que

há uma esperança de uma recompensa

futura

Teodicéia

Page 32: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Respostas para o problema do mal

ProteladaPostura de

expectativa e fé positivas em relação a Deus a despeito do mal – a resposta de

Habacuque

ComunhãoEnfatiza que Deus

pode ser percebido e reconhecido no

sofrimento

HabacuqueO justo viverá pela

Teodicéia

Page 33: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Propósito: O Livro de Jó nos ajuda a entender o seguinte: Satanás não pode nos afligir com destruição física e financeira sem a permissão de Deus. Deus tem poder sobre o que Satanás pode e não pode fazer. Isso vai além de nossa capacidade humana de entender o “porquê” por trás de todo o sofrimento no mundo. Os ímpios vão receber o pagamento por suas ações. Nem sempre podemos culpar o nosso sofrimento e pecado em nossos estilos de vida. Sofrimento às vezes pode ser permitido em nossas vidas para purificar, testar, ensinar ou fortalecer a alma. Deus continua a ser suficiente e a merecer e desejar o nosso amor e louvor em todas as circunstâncias da vida.

O Livro de Jó

Page 34: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Versículos-chave: Jó 1:1: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal.”Jó 1:21: “e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”Jó 38:1-2: “Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento?”Jó 42:5-6: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.”

O Livro de Jó

Page 35: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Resumo: O livro inicia com uma cena no céu onde Satanás aparece diante de Deus para acusar Jó. Ele insiste que Jó apenas serve a Deus porque o Senhor o protege. Satanás pede então pela permissão de Deus para testar a fé e lealdade de Jó. Deus concede a Sua permissão, mas apenas dentro de certos limites. Por que os justos sofrem? Esta é a pergunta feita depois que Jó perde sua família, sua riqueza e sua saúde. Os três amigos de Jó (Elifaz, Bildade e Zofar) aparecem para “confortá-lo” e discutir a sua enorme série de tragédias.

O Livro de Jó

Page 36: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Eles insistem que seu sofrimento é em castigo pelo pecado em sua vida. Jó, no entanto, continua a ser dedicado a Deus por tudo isso e afirma que sua vida não tem sido uma de pecado. Um quarto homem, Eliú, diz a Jó que ele precisa se humilhar e submeter ao uso de dificuldades por parte de Deus para purificar a sua vida. Finalmente, Jó questiona o próprio Deus e aprende lições valiosas sobre a Sua soberania e a sua necessidade de confiar totalmente no Senhor. Deus então restabelece a saúde, felicidade e prosperidade para muito além do seu estado anterior.

O Livro de Jó

Page 37: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Aplicação Prática: O Livro de Jó nos lembra que existe um “conflito cósmico” acontecendo por trás das cenas sobre o qual normalmente não sabemos nada. Muitas vezes nos perguntamos por que Deus permite algo, e acabamos questionando/duvidando da bondade de Deus sem ver a imagem completa. O Livro de Jó nos ensina a confiar em Deus em todas as circunstâncias. Devemos confiar no Senhor não apenas QUANDO não entendemos, mas PORQUE não entendemos.

O Livro de Jó

Page 38: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

SalmosO Livro de Salmos (de um termo grego que significa “um cântico entoado como acompanhamento de um instrumento tangido” – impelido) foi escrito e compilado em um período de talvez um milênio: desde o tempo de Moisés (Sl.90) até o tempo do regresso do cativeiro (Sl 126). O livro era usado como hinário do templo no Período do Reino.

Page 39: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Salmos

Page 40: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Natureza. Entre todos os livros da antiguidade, nenhum tem agradado tanto ao coração humano como Os Salmos. Em nenhum outro livro da Bíblia podemos encontrar tal variedade de experiências religiosas. Aqui o coração de Israel foi desnudo em múltiplas expressões de fé, pois Israel conheceu experimental, mente a verdade da revelação de Deus. Nos diversos Salmos, o conhecimento que Israel tinha dos dias passados uniu-se à adoração e assim recebeu permanência. A experiência dos indivíduos está aqui ligada à vida corporativa de Israel.

Salmos

Page 41: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

• O termo "Salmos" vem da LXX, que deu o título de Psalmoi à coleção.

• Um dos maiores manuscritos bíblicos, o Códice Alexandrino, fornece a designação "Saltério" pelo uso da palavra grega Psalterion.

• Contudo, a Bíblia Hebraica usa a designação Tehillîm, que significa "Louvores".

• Na literatura rabínica esta mesma idéia foi transmitida no termo Seper Tehillîm, significando "Livro dos Louvores". Em ambos os termos, hebraico e grego, encontramos a raiz significando cântico com acompanhamento instrumental.

Salmos

Page 42: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Entretanto, a coleção como um todo atesta do mais profundo e mais apaixonado anseio de Israel em conjunto na adoração de Deus.

Títulos e Autoria. Uma das coisas que primeiro se nota em um salmo é o título que leva. Como chegar a uma adequada interpretação desses títulos é um dos problemas mais exasperantes apresentados por este livro. Às vezes é a autoria que está enfatizada nos títulos; noutras, o relacionamento.

Salmos

Page 43: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Salmos

Page 44: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Compilação e Desenvolvimento. A presente organização do Saltério é o resultado de um processo de desenvolvimento. Muito tempo antes do livro dos Salmos tomar sua presente forma, coleções menores já estavam em circulação. E gradualmente estas coleções menores foram reunidas em uma só.

Salmos

Page 45: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Dentro do atual arranjo quíntuplo, os limites de certas coleções menores ainda são discerníveis. Em adição às coleções davídicas, há certos agrupamentos atribuídos aos Filhos de Coré e Asafe. No Salmo 72:20, declara-se que ali "findam as orações de Davi", embora sigam-se outros salmos que se atribuem a Davi. Outras coleções menores incluem os Salmos das Peregrinações e os Salmos dos Aleluias. Certas seções também demonstram uma preferência decisiva por Jeová ou Elohim, indicando a antiga existência de determinadas seções. As coleções abaixo podem ter circulado separadamente, sendo mais tarde reunidas

Salmos

Page 46: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Salmos 1-41. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Yahweh (272 ocorrências com 15 de Elohim). Salmos 51-72. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Elohim (208 ocorrências com 48 de Yahweh). Salmos 50, 73-83. Coleção de corporação levita atribuída a Asafe. Salmos 42-49. Coleção de corporação levita atribuída aos Filhos de Coré. Salmos 90-99. Salmos sabáticos intimamente relacionados com o culto regular do sábado. Salmos 113-118. Salmos de Halel do Egito, relacionados com o culto da Festa da Páscoa (cons. Sl. 136). Salmos 120-134. Cânticos das Peregrinações ou dos Degraus, provavelmente cantados pelos peregrinos quando iam ao Templo. Salmos 146-150. Salmos dos Aleluias cantados nos festivais.

Salmos

Page 47: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Data. • Um preciso sistema de datas para o livro

de Salmos é impossível. • Os responsáveis pela edição final do

Saltério, como também os compiladores anteriores, esforçaram-se em fornecer um hinário para suas gerações.

• Em tempos de tensão e dificuldades, tentaram reviver o vigor do passado para servir ás necessidades dos seus dias.

• O processo da revisão e adaptação faz muitos dos salmos parecerem posteriores aos períodos de sua origem.

Salmos

Page 48: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Embora seja importante na interpretação conhecer os antecedentes históricos exatos e a data de certa passagem, torna-se menos imperativo nos Salmos do que em outras seções do Velho Testamento. Por causa da universalidade de suas verdades, o livro sofre menos da falta deste conhecimento do que se poderia esperar. Sua mensagem eterna toma-a aplicável ao período pré-exílico, ao período pós-exílico e à nossa presente dispensação. Contudo, esta ausência da limitação temporal não deveria nos afastar de buscarmos os antecedentes históricos sempre que possível.

Salmos

Page 49: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Forma Poética. Os hebreus deram ao mundo uma herança de expressão poética simples e infantil. Seus pronunciamentos poéticos saíram mais do coração do que de um desejo de atingir a excelência da arte.

Salmos

Page 50: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Valor Permanente. O Saltério é em primeiro lugar um testemunho vivo da fé de Israel. Os salmos individuais evidenciam o pensamento e o sentimento de inumeráveis crentes hebreus. Eles fazem eco às aspirações e esperanças de homens e mulheres em cada período da história de Israel. Refletem as dificuldades e lutas do povo de Deus. Descortinam a peregrinação da dúvida à certeza nesses séculos críticos de orientação divina

Salmos

Page 51: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Em segundo lugar, os Salmos formam um cenário importante para o ministério de Jesus. Ele os aprendeu em seu lar judeu nos seus momentos devocionais. No seu batismo, Sua missão ficou declarada nas palavras de um salmo. Na cruz, um salmo Lhe veio à mente nos Seus últimos momentos

Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? Por que estás tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia?Salmos 22:1

Salmos

Page 52: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Em terceiro lugar, o livro de Salmos comprovou-se fonte indispensável de material devocional. Cristãos de todo o mundo foram auxiliados em seu contato pessoal com Deus no culto. O Salmo 51 expressa os pensamentos do pecador arrependido. O Salmo 32 mostra que alegria o homem perdoado pode experimentar. O Salmo 23 expressa o sentimento de confiança comum a todos os filhos de Deus. O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranqüilas;restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice.Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu viver.Salmos 23:1-6

Salmos

Page 53: Poéticos I

Sem

inár

io Te

ológ

ico

Shal

omPr

oduz

ido

pelo

Pro

f. Ri

card

o Go

ndim

Proi

bida

a re

prod

ução

sem

aut

oriza

ção

ww

w.te

olog

iafa

cil.c

om.b

r

Fim

Salmos